TRIBUNA DO NORTE MÉDICOS CONTRATADOS NÃO RECEBEM PAGAMENTO E AMEAÇAM PARAR Um contingente de médicos contratados pelo Governo do Rio Grande do Norte no início deste ano ainda não recebeu o pagamento referente a nenhum mês trabalhado. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), que não sabe precisar quantos estão nessa situação. Eles foram contratados por meio do último concurso público realizado pela Sesap, em dezembro de 2008, no qual foram convocadas 1.244 pessoas, entre médicos e outros profissionais. Destes, apenas 970 estão empossadas, devido a desistências ou falta de documentos solicitados. Esses médicos estão distribuídos pelos Hospitais Regionais de todo o Estado, a maioria na urgência e emergência. É o caso do otorrinolaringologista Walter Júnior, médico do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró. Admitido no dia primeiro de abril de 2009, ele já vai para o quinto mês sem sequer conhecer seu salário. “Eu nem sei quanto é que eu vou ganhar com as gratificações, porque ainda não recebi nada, nem contracheque eu vi”, disse. Segundo ele, a direção do hospital já veio a Natal duas vezes para procurar a Sesap, mas nada foi resolvido. O coordenador de recursos humanos da Sesap, Jorge Castro, disse que o atraso é consequência de pendências administrativas dos próprios médicos. Segundo ele, alguns profissionais estão acumulando cargos que superam o limite de carga horária permitido por lei, de 60 horas semanais. “O concurso público foi feito para médico de 40 horas, mas alguns já têm outros vínculos de mais de 20 horas e ficam acima desse máximo permitido. Então, esses médicos que ainda não receberam é porque não foram implantados em folha de pagamento devido a essa pendência”, explicou A alegação, entretanto, foi negada pelo médico Walter Júnior. Embora reconheça a existência de profissionais com o problema do acúmulo de carga horária, ele diz só possuir um vínculo de 20 horas com o Município de Mossoró e, portanto, não ultrapassa o limite estabelecido. Segundo ele, os médicos nem estão sabendo que essa é a causa dos atrasos. “Em nenhum momento, eu fui comunicado que esse era o motivo ou que eu deveria comparecer em Natal para mostrar minha carga horária, nada. Inclusive, no primeiro mês eu mandei para a Secretaria uma comprovação dos meus outros vínculos com meus horários”, disse. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) foi procurada pela Sesap, por meio de uma solicitação pedindo a redução da carga horária desses profissionais para que eles possam receber o pagamento. E, embora o parecer da PGE tenha sido favorável, a previsão da Sesap é de que os médicos ainda não recebam esse mês. “Estamos encaminhando o trâmite burocrático e administrativo para que a redução seja feita e esse impasse termine. Nós temos um prazo para fechar a folha de pagamento e já estamos no dia 10 (ontem). Vamos ter que correr um pouco para que esses atrasados estejam disponíveis ainda em agosto”, disse Jorge Castro. Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sindmed/RN), Geraldo Ferreira, ainda não se sabe quantos médicos estão nessa situação. No entanto, o Sindicato está fazendo um levantamento do número para, com os dados em mãos, apelar para as medidas previstas em Lei, antes de se pensar em uma paralisação. “Isso é totalmente ilegal. Nós ainda entendemos que, por causa da burocracia, o Estado atrase dois ou três meses, mesmo sendo errado. Mas nada justifica que um profissional fique 180 dias sem receber o pagamento. Nós vamos procurar a Secretaria para ver se resolvemos isso pela via negociada, mas se não for possível, vamos entrar com um Mandado de Segurança e, em 48 horas, eles vão ter que pagar”, garantiu. E alguns médicos já pensam em parar os serviços. De acordo com Geraldo Ferreira, o Sindmed foi procurado pelos profissionais de Mossoró para começarem uma nova paralisação, mas diante da grave situação em que se encontra a saúde no Estado, o Sindicato aconselhou que esperassem. No entanto, o otorrino Walter Júnior afirma que se o problema não for resolvido em caráter de urgência, os otorrinos de Mossoró podem parar os serviços. “Estou aguardando uma resposta da direção do Hospital. Se nada for resolvido, vamos entrar em greve”, afirmou. De acordo com Geraldo Ferreira, a Sesap havia informado aos médicos que o atraso nos salários era decorrente do limite prudencial do Estado, que é um teto máximo para os gastos do poder público. “Como podem falar em limite prudencial se eles já estão contratados? Não existe isso. Na época do concurso, o Secretário de Saúde falou que eles receberiam o dinheiro no mesmo mês que estavam entrando. E foi baseado nisso, que eles conseguiram a adesão de muitos médicos”, acredita o presidente do Sindmed. Geraldo Ferreira apontou ainda outro problema quanto aos pagamentos. Segundo Geraldo Ferreira, o sistema de produtividade implantado pela Sesap está distorcido, visto que alguns médicos recebem R$ 4 mil por produtividade, enquanto outros que trabalham na mesma quantidade estão ganhando R$600. “No Walfredo Gurgel, a insatisfação está enorme porque a produtividade do profissional não deve depender apenas do número de pacientes atendidos. No Walfredo, os casos são de muita complexidade e os procedimentos, às vezes, demoram uma madrugada inteira. Nós queremos uma equiparação desses valores”, disse. Uma assembleia entre os médicos do Hospital será realizada hoje às 19h30, na sede do Sindicato, para discutir o problema. HEMONORTE VAI FISCALIZAR DESINO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS O Hemonorte passará a fiscalizar o destino dado aos seus resíduos sólidos, como parte do programa de tratamento ao lixo hospitalar que o hemocentro está implantando. Funcionários do centro participaram na última semana de um curso em resíduos de serviços de hemoterapia e elegeram prioridades para o tratamento do lixo. O descarte dos resíduos é realizado por uma empresa terceirizada, a Serquip, mas a responsabilidade é de quem produz, ou seja as unidades de saúde. Segundo a enfermeira Márcia Capistrano, que fez parte do curso e será uma das responsáveis por conscientizar todo o efetivo do Hemonorte, hoje o centro não acompanha o percurso e o tratamento do lixo hospitalar para além de seus domínios. “Sei que o lixo é separado, recolhido e pesado por funcionários do hospital, devidamente treinados, mas o Hemonorte ainda não faz o acompanhamento depois que esses resíduos saem da unidade”, diz Márcia. A responsável pela central de resíduos do Hemonorte, enfermeira Conceição Lira, informou que o ideal é que o lixo hospitalar seja incinerado após a coleta. “Produzimos cerca de uma tonelada de lixo por mês. A Serquip incinera todos os resíduos para não haver riscos de contaminação. A coleta aqui no hemonorte é diária”, explica. Antes da terceirização do serviço, o próprio Hemonorte fazia um tratamento paliativo: esterilizava o material em um aparelho chamado autoclava. Após esse tratamento, o lixo seguia para o antigo lixão de Cidade Nova. “Não havia riscos de contaminação por doenças transmissíveis pelo sangue, como Aids e Hepatite, mas sabemos que o lixão possuía uma grande quantidade de catadores e o material sanguineo é propício para o desenvolvimento de bactérias”, diz Conceição Lira. A expectativa do Hemonorte é que em um mês o centro já tenha informações suficientes para avaliar os procedimentos da Serquip. “Esse é um programa que já foi implantado na região Norte e Sul e agora está chegando ao Nordeste. Nesse ponto, o Hemonorte está à frente das outras unidades de saúde”, explica Márcia Capistrano. Um dos pontos mais complicados, na avaliação de Márcia Capistrano, é a separação do lixo perigoso daquele que pode ser descartado junto com os resíduos comuns. “Uma das metas é conscientizar e treinar os nossos funcionários para que essa separação seja mais eficaz”, aponta Márcia Capistrano. Como evidência do pioneirismo do Hemonorte, a enfermeira Márcia Capistrano aponta a existência de uma “fossa séptica” no Centro. “Quando, por exemplo, se descarta sangue pelo ralo, esse material não pode ser misturado com o esgoto comum, porque há possibilidade de contaminação do lençol freático. Só com a fossa esse processo pode se tornar seguro e nem todos os hospitais têm esse equipamento”, diz Márcia. E complementa: “Durante muito tempo essa preocupação com o lixo hospitalar ficou relegada a segundo plano, mas um programa como esse é algo que todas as unidades deveriam adotar”. O MOSSOROENSE MÉDICOS QUEREM TRATAMENTO IGUALITÁRIO PARA CATEGORIA Na tarde de ontem, representantes de uma comissão médica composta por profissionais do Sindicato dos Médicos e da Associação Médica do Estado divulgaram carta de reivindicações que foi elaborada após a reunião da categoria. O documento será entregue hoje à Gerência Executiva da Saúde, à Prefeitura Municipal de Mossoró e à Promotoria Pública. A intenção, segundo os médicos, é mostrar à população a verdadeira face da situação em que os médicos trabalham. Essas solicitações, segundo eles, há muito vêm sendo pedidas aos órgãos competentes. “Queremos mostrar que não é só o dinheiro do salário que nos move”, explicaram. “Não somos mercenários.” Entretanto, entre as solicitações urgentes, está o pagamento dos quinze dias que não foram pagos, sem ao menos um aviso prévio. “As pessoas fazem um planejamento mensal para suas despesas, e isso não pode acontecer assim, sem aviso prévio”, afirmaram. A falta de pagamento da quinzena teria acontecido em decorrência de uma falha na comunicação entre gerência e médicos. No documento, os médicos reivindicam melhorias das condições estruturais das UPAs, como, por exemplo, uma infraestrutura mais adequada ao atendimento de urgência. A segurança física dos profissionais também foi mencionada. “Ameaças de agressões são recorrentes, e não existe segurança nos postos 24 horas”, reclamam. Além disso, a categoria recomenda a manutenção de pelo menos 2 clínicos e 2 pediatras por plantão; regularização contratual dos vínculos dos plantonistas não-efetivos e cadastro das UPAs nos conselhos de classe. Além disso, eles querem o cumprimento do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), em sua totalidade e extensão para os médicos prestadores de serviço. Segundo a comissão, o PCCR ofereceria aos médicos a segurança do recebimento de salários e direitos previstos pela legislação, como férias e décimo terceiro, entre outros. Eles relataram o caso de dois médicos – um anestesiologista e uma médica do Samu – que sofreram acidentes, mas, como não são concursados, não tiveram amparo do município. No primeiro, a médica estava numa ambulância do Samu, quando sofreu um acidente e teve que amputar um braço. O médico sofreu acidente no seu carro próprio, mas perdeu os movimentos do braço esquerdo. Hoje, todos os dois estão impossibilitados de trabalhar e, como não eram profissionais contratados pela PMM, tiveram seus vencimentos cancelados e deixaram de receber qualquer tipo de auxílio profissional. “É para evitar que mais casos como esses aconteçam que estamos fazendo, mais uma vez, essas solicitações. Temos que pensar que contratados ou não, todos nós assumimos as mesmas responsabilidades quando estamos atendendo nessas unidades”, concluíram os médicos. A comissão também propôs a criação de uma Coordenação de Urgência de Mossoró, abrangendo Samu e UPAs, com a finalidade de dar transparência à comunicação entre os médicos e a Prefeitura. “Isso evitaria os jogos de interesse entre as instituições e facilitaria a realização de reuniões regulares entre os profissionais que representam a categoria e a Gerência Executiva da Saúde”, finalizaram. HOSPITAL DISPÕE ATENDIMENTO PSICOLÓGICO INFANTIL O Hospital Maria Alice Fernandes, referência estadual no atendimento infantil, realiza cerca de 190 atendimentos diários no pronto socorro. Este ano ele completa dez anos de fundação, e para melhor atender os pacientes de todo o RN, começou a oferecer atendimento psicológico às crianças, aos acompanhantes e aos seus funcionários. As psicólogas realizam visitas às enfermarias e trabalham para que a assistência dada pelo hospital proporcione o bem estar dos pacientes e de seus familiares. A psicóloga Rosalba Sales explicou que “às vezes as mães das crianças não percebem que as dificuldades sociais interferem na vida da família e que isso intensifica a tensão do internamento da criança”. Elisa Fernandes, coordenadora de Recursos Humanos do HMAF ressaltou que “o objetivo da implantação da assistência psicológica, de uma escuta especializada, é melhor acolher os pacientes e acompanhantes, minimizando o impacto causado pelo internamento hospitalar”. O HMAF tem mensalmente cerca de 200 internamentos de clínica médica e cirúrgica. Campanha busca garantir documentação básica Além da implantação da psicologia clínica, o hospital realiza a campanha “Ação Cidadã”, que busca sensibilizar e encaminhar todas as crianças internas que ainda não têm certidão de nascimento a adquiri-la. A assistente social Estella Mares relatou que “devido ao número muito grande de crianças que davam entrada no hospital sem registro, o HMAF sentiu a necessidade de não deixar com que elas saíssem sem o documento. Mostrando às mães a importância dele e de se ter esse direito”. Desde o início da campanha, cerca de 30 crianças atendidas pelo HMAF não tinham a certidão de nascimento; destas, 18 fizeram o registro civil antes de deixar o hospital. “Nós não conseguimos atingir os 100% porque como o hospital atende crianças do interior do Estado a gente sugere que as mães façam o registro em sua própria cidade”, explicou a assistente social. CORREIO DA TARDE UM ALERTA CONTRA MAU COLESTEROL Obesidade, hipertensão e diabetes. É necessário evitar tudo isto e a melhor prevenção é o cuidado com a alimentação e o combate ao sedentarismo. O alerta contra estes males é do comitê potiguar da Federação Internacional de Estudantes de Medicina de Londrina – IFLMS, formado por estudantes da UFRN. O objetivo é conscientizar as pessoas a manter uma alimentação saudável e evitar o colesterol alto, algo que pode provocar várias doenças cardíacas. As atividades do grupo envolvem panfletagem, aferição da pressão arterial, cálculo do Índice de Massa Corporal – IMC e da circunferência abdominal, além de medição do nível de açúcar no sangue. De acordo com a Dra. Sandra Mendonça, da Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC, os diagnósticos que existem contra hipertensão e diabetes provocados pelo alto índice de colesterol no sangue não são conhecidos pelos pacientes porque os males causados são assintomáticos. Por isto é importante manter uma alimentação saudável para minimizar os riscos. A médica comentou que o hábito de comer frutas, legumes e vegetais ajudam no controle do colesterol e também da diabetes e da hipertensão. “Há três tipos de colesterol. O maior vilão deles é o LDL, que se fixa na parede das artérias do nosso corpo e, como a pessoa não percebe, os efeitos podem ser percebidos tarde demais. Para se ter uma ideia da gravidade, o primeiro sintoma é o infarto”, alerta. Dra. Sandra, explicando que o melhor método para saber os níveis de colesterol é fazer o exame específico. “Em alguns exames como ecocardiograma e testes ergométricos, o problema não aparece”. Conscientização desde a infância Para informar as crianças que desde a fase em que se encontram é importante manter alimentação saudável, os estudantes de medicina da UFRN organizaram no Parque das Dunas no último sábado (8), uma peça teatral infantil. “As aventuras da maçã e da batatinha frita” é coordenada pelo aluno do 3º período do curso Diogo Mizael Bessa de Medeiros (21). “Tentamos interagir com elas sobre a dúvida do que é mais gostoso, a maçã ou a batata frita. A peça é tão participativa que, ao final, elas falam que gostam mais da maçã mas vão pedir aos pais para comer batata frita no final de semana porque comer o salgado em excesso é prejudicial à saúde”, relatou o estudante. Outra estudante, Laís Izabel Maia Melo (20) também alerta sobre os problemas envolvendo colesterol, algo que estuda em seu curso de medicina. “Queremos fazer com que as pessoas mantenham uma alimentação saudável e balanceada, rica em nutrientes. Com comida balanceada, os níveis de colesterol tendem a se normalizar”, disse, alertando que é crescente o número de jovens que enfrentam problemas de colesterol alto. Pais estão conscientes O CORREIO DA TARDE encontrou vários pais com seus filhos aproveitando o Parque das Dunas. A maioria deles contou que se deve manter alimentação saudável, mas nem sempre isto é possível. “Por causa da correria do dia a dia não cuido necessariamente da minha saúde como gostaria. Evito gorduras na medida do possível, mas infelizmente sou sedentário”, afirmou o cirurgião dentista Michelson José de Souza Lima (36). O caso do analista de sistemas Luciano Paiva (34) parece mais grave. “Sou sedentário, fumante, gosto de churrasco, gordura e refrigerante”, revela, sendo complementado pela esposa Silvia Galvão: “Ele adora bacon, picado, rabada, tudo que engorda”. Luciano reconhece que é necessário evitar tudo isso, mas sua rotina corrida faz com que ele se alimente mal e reserve somente o final de semana para tomar cuidados e praticar alguma caminhada. Já o bom exemplo de Carlos Henrique Calistrato (38), bancário que mora em Nova Parnamirim, deveria servir a todas as pessoas que desejam manter uma boa saúde. “Mesmo trabalhando cerca de nove horas todos os dias, ainda encontro tempo para fazer uma caminhada à noite, jogar tênis, sair para um futebol com os amigos e vir ao parque com meu filho Guilherme nos finais de semana”, conta, lembrando que não come nada especial para se manter um atleta. “Arroz, feijão, carne leve, às vezes macarrão e frutas. Evito doces porque não gosto”. Carlos Henrique explica que come o básico de todo brasileiro. No entanto, como os cardiologistas e estudantes da UFRN membros do comitê potiguar da IFLMS alertam, evitar os excessos e o sedentarismo é a melhor solução para manter uma vida saudável e longa. Sem medo de diabetes e hipertensão. AGENTES DE SAÚDE REALIZAM CAMPANHA DE PREVENÇÃO DE HIV/AIDS EM PRESÍDIOS As penitenciárias de Mossoró e região oeste do Estado estão sendo visitadas por equipes de unidades de saúde integrantes da Campanha de Prevenção à Transmissão do Vírus HIV/AIDS. A ação é uma realização da parceria entre Governo do Estado, Secretaria Estadual de Saúde Pública (SESAP), Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (SEJUC) e Laboratório Central (LACEN). A Gerência Municipal de Saúde também participa das ações. As visitas serão realizadas entre os dias 10 e 25 de agosto. Além da Cadeia Pública Promotor Manoel Alves Neto de Mossoró, que aconteceu hoje, serão visitadas as seguintes unidades prisionais nas respectivas datas: Complexo Penal Agrícola Dr. Mário Negócio de Mossoró (11), Cadeia Pública de Caraúbas (17), Complexo Penal regional de Pau dos Ferros (18) e Penitenciária Estadual do Seridó em Caicó( dias 24 e 25). A previsão dos coordenadores da campanha é que cerca de mil detentos sejam examinados. Os exames não são obrigatórios, ou seja, só será coletado sangue e realizado o atendimento médico daqueles internos que aceitarem participar das ações da Campanha. Os resultados dos exames devem ficar prontos dentro de trinta dias. De acordo com a vice-diretora do Hospital de Custódia e Tratamento, Carla Glenda, a visita de hoje contou com a participação de 10 profissionais, que coletaram amostras de sangues dos detentos, para testes de HIV/AIDS e, ainda, de hepatite e sífilis. “Caso de resultado positivo para alguma dessas doenças os detentos serão encaminhados para tratamento. O hospital Rafael Fernandes será o responsável em atender os que forem diagnosticados com HIV/AIDS ou Hepatite. Já aqueles que estiverem com sífilis, serão tratados pela Unidade de Pronto Atendimento, vale lembrar que nesse caso teremos que chamar os parceiros”, explicou. O diretor da Cadeia Pública de Mossoró, Alexandre Nóbrega, falou que ações desse tipo são de grande importância trazendo benefícios para a saúde dos detentos. “A campanha está tendo uma boa aceitação dos internos, apenas um grupo muito pequeno se recusou a participar”, frisou. Segundo a coordenadora do Programa Regional de DST/AIDS da II URSAP, Magnólia Fernandes Solano, “a grande incidência da Aids entre os detentos brasileiros está associada às condições inadequadas de confinamento, superpopulação, precariedade das instalações, dificuldade de acesso a insumos de prevenção e a informações, além do não uso de preservativos, do consumo de drogas e do compartilhamento de instrumentos para tatuagem e piercing”, destaca Magnólia Solano. O JORNAL DE HOJE MUTIRÃO DE CATARATA EXAMINOU 80 A prefeitura de Extremoz promoveu a terceira etapa do Mutirão de Catarata na sexta-feira, 07. Oitenta pessoas comparecerem no local da triagem no Centro de Múltiplo Uso, localizado no prédio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. Os exames foram feitos pelo oftalmologista Araken Britto e o principal critério para obter o benefício da cirurgia era ter a idade a partir de 50 anos. Essa ação se deveu a parceria firmada entre a Prefeitura de Extremoz e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap). O projeto está em sua terceira etapa e já realizou 70 cirurgias. “Ao todo, seriam realizadas 100 cirurgias, mas diante da grande procura dessa última etapa, iremos conseguir a cirurgia para todos os pacientes que atenderem aos critérios, independente do número que vagas ofertadas para o município”, garantiu a secretária de Saúde, Walmira Guedes. O primeiro mutirão, promovido pela prefeitura de Extremoz foi em maio do corrente ano, no qual já foram realizadas 70 cirurgias. “A procura dessa última vez foi bem maior, o que deu para percebermos a necessidade da população, que sofrem de catarata. A prefeitura de Extremoz irá realizar a cirurgia de todos aqueles que participaram do mutirão e está precisando”, concluiu a secretária. Atualmente a cirurgia de catarata, turvamento progressivo do cristalino, que interfere na absorção da luz que chega à retina, é realizada em ambulatórios e consultórios e demora apenas alguns minutos. Logo após a intervenção os pacientes recebem alta, vão para casa, necessitando apenas de alguns cuidados essenciais e orientação médica. A catarata é patalogia dos olhos que consiste na opacidade parcial ou total do cristalino ou de sua cápsula. Pode ser desencadeada por vários fatores, como traumatismo, idade, Diabetes mellitus, uveítes, uso de medicamentos,etc.. Tipicamente apresenta-se como embaçamento visual progressivo.É uma doença conhecida há milhares de anos e sua cirurgia já é realizada há séculos.Atualmente, a técnica cirúrgica mais moderna para o tratamento da catarata, consiste da remoção do cristalino por microfragmentação e aspiração do núcleo, num processo chamado Faco-emulsificação, e posterior implante de uma lente intra-ocular. Assessoria de Comunicação do Cremern Telefone: 4006-5343 Contatos: Casciano Vidal: 9990-1473 Ana Carmem: 9911-6570

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