Natal, 10 de fevereiro de 2017
A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT promove de 9 a 11 de março, no Royal Palm Plaza Resort, em Campinas, a série de provas pelas quais precisam passar os médicos que almejam conseguir o título de ortopedista, isto é, o direito de se intitularem oficialmente especialistas em ortopedia e traumatologia.
“Temos um total recorde de 934 candidatos inscritos e para avalia-los nas várias provas contaremos com mais de 400 examinadores”, explica a presidente da Comissão de Ensino e Treinamento da SBOT, Giana Silveira Giostri. Ela lembra que o exame para obtenção do título de especialista em ortopedia e traumatologia – TEOT – é um dos mais rigorosos e completos, tanto que serve de modelo para outras sociedades de especialidade montarem seus exames de capacitação.
É necessário que o exame seja acurado, insiste a especialista, “pois quando a SBOT concede o título a um médico está informando aos cidadãos brasileiros que aquele determinado profissional avaliado, tem o conhecimento e a capacidade suficientes para atender os pacientes no âmbito da nossa especialidade”. Lembra ainda que, para se candidatar ao título, o médico necessita passar por 3 anos de treinamento intensivo em ortopedia, na maioria das vezes em um dos 150 serviços credenciados pela SBOT.
O TEOT tem várias etapas. A primeira prova é eliminatória, sendo  que o candidato responde a 100 questões de múltipla escolha e, se tirar pelo menos nota 5, tem direito a passar para a segunda fase, composta por mais 3 modalidades de prova.
Na prova oral, o candidato é examinado sucessivamente por duas bancas, em cada uma das quais responde a oito questões sobre casos clínicos que lhe são apresentados visualmente em telões.
Outra modalidade é a prova de exame físico e atitudes, na qual o médico precisa mostrar num voluntário, como examina um paciente no caso de suspeita de uma determinada alteração ortopédica. Nessa etapa, também é avaliado por uma banca de examinadores ortopedistas quanto à atitude comportamental frente a um paciente hipotético em situações comuns do dia a dia da especialidade.
Na prova de habilidades, o candidato deve dominar a parte prática por meio de simulações sobre planejamento e procedimentos cirúrgicos em modelos ósseos, também sob avaliação de ortopedistas examinadores.
O presidente da SBOT, João Mauricio Barretto, explica que a capacitação exigida dos ortopedistas brasileiros é do mesmo nível daquela dos profissionais dos países mais avançados. E lembra que, mesmo depois de ter o título de Ortopedista, o médico continua acompanhando a ‘Educação Continuada’ oferecida pela sociedade, pois a evolução do conhecimento nas áreas de Ortopedia e Traumatologia é constante, com novos recursos, procedimentos e material cirúrgico e o especialista precisa acompanhar a evolução que é constante no campo da Ortopedia.
Fonte: SBOT
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