TRIBUNA DO NORTE CAMPANHA ANTI-PÓLIO MOBILIZA MUNICÍPIOS As duas maiores cidades da região metropolitana – Natal e Parnamirim – já se mobilizam para a segunda etapa da campanha nacional contra a paralisia infantil, que será realizada sábado, das 8h às 17 horas. “Em Natal estamos disponibilizando 76 mil doses da vacina contra a Pólio, em 186 postos de vacinação, sendo 173 fixos e 6 volantes. São 1.886 profissionais envolvidos na campanha que estarão distribuídos nos cinco Distritos Sanitários da capital”, disse o secretário Thiago Trindade. A meta é vacinar 95%, que corresponde a 59.121 crianças em Natal. A SMS solicita aos pais que levem seus filhos para tomarem a vacina, que é gratuita, na unidade de saúde mais próxima de sua residência, munidos de cartão de vacinação para controle do esquema. Em Parnamirim são 16 mil crianças. Na primeira fase o índice de vacinação atingiu 95,3%, segundo informou ontem o secretário adjunto da saúde, Henrique Costa. “Convocamos os pais para levar as crianças aos postos de vacinação. Precisamos atingir o índice da primeira fase para reforçar a imunização no município.” A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil ou simplesmente pólio, é uma doença causada pelo poliovírus que geralmente ataca as crianças. A transmissão acontece quando as fezes infectadas entram em contato com a boca. Em casos raros o contágio acontece também pelo ar. O vírus se desenvolve na garganta ou no intestino e é disseminado pela corrente sanguínea. A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Luíza de Marilac, explica que “o vírus, ao chegar no sistema nervoso central, ataca os neurônios e provoca a paralisia dos membros inferiores e superiores. Nas ocorrências mais graves, as pessoas infectadas podem até morrer”. Em alguns casos, a doença também pode ser encontrada em adultos. A prevenção da pólio começa cedo. Os bebês precisam tomar as primeiras doses da vacina aos 2, 4 e 6 meses de idade, com um reforço aos 15 meses. “Mesmo já tendo tomado as doses indicadas, o Ministério da Saúde recomenda que as crianças menores de 5 anos sejam vacinadas novamente”, explica Luíza de Marilac. É importante lembrar que a vacina é segura e não tem contra-indicações. Nos casos das crianças portadoras de doenças graves, é recomendado que os pais consultem profissionais nos postos e centros de saúde mais próximos, pois pode haver a necessidade de um procedimento diferenciado na vacinação. Essas crianças recebem uma dose injetável, composta de vírus inativados. Nas campanhas nacionais, a vacina é ministrada via oral. MÉDICOS ALERTAM SOBRE SUPERBACTÉRIA Londres (AE) – Um novo gene bacteriano que permitiria a qualquer bactéria transformar-se em um superorganismo extremamente resistente a antibióticos chegou ao Reino Unido, aparentemente levado por pessoas submetidas a cirurgias plásticas na Índia, e poderia em breve espalhar-se pelo mundo, advertem cientistas britânicos em estudo publicado na revista médica The Lancet. Depois de ter-se espalhado pela Índia, o gene bacteriano capaz de desenvolver superbactérias é cada vez mais encontrado no Reino Unido e em outro países desenvolvidos, constataram os autores da pesquisa. Os especialistas britânicos acreditam que a explosão da indústria do turismo médico na Índia e no Paquistão pode estimular um surto de resistência aos antibióticos, à medida que os pacientes passam a carregar consigo perigosas bactérias para seus países de origem. O gene da superbactéria, que pode ser compartilhado por diferentes bactérias e torná-las extremamente resistentes à maioria dos antibióticos, foi até agora identificado em 37 pessoas que retornaram ao Reino Unido depois de serem submetidas a cirurgias na Índia e no Paquistão. O gene resistente também foi detectado na Austrália, no Canadá, nos Estados Unidos, na Holanda e na Suíça. Os pesquisadores acreditam na probabilidade de a superbactéria espalhar-se por todo o mundo, uma vez que muitos norte-americanos e europeus viajam para a Índia e o Paquistão para procedimentos como cirurgia plástica cosmética. Em artigo publicado na edição online da revista média The Lancet, médicos relataram ter encontrado um novo gene, identificado como NDM-1, que altera a bactéria, tornando-a resistente a quase todos os antibióticos conhecidos. O gene foi detectado primeiro na bactéria E.coli, a causadora mais comum das infecções do trato urinário e cujas estruturas de DNA podem ser facilmente copiadas e passadas para outros tipos de bactéria. Os pesquisadores disseram que o gene da superbactéria aparentemente tem ampla circulação na Índia, onde o sistema de saúde tem menos possibilidade de identificar sua presença ou de ter antibióticos adequados para tratar os pacientes. “A possibilidsade de o NDM-1 se tornar um problema de saúde mundial é grande e é necessária uma vigilância internacional”, escreveram os autores. Ainda assim, o número de pessoas nas quais o gene da superbactéria foi identificado é pequeno. “Provavelmente estamos no início de outra onda da resistência a antibióticos, embora ainda tenhamos poder para impedi-la”, disse Christopher Thomas, professor de genética molecular da Universidade de Birmingham, que não tem ligação com o estudo. Thomas disse que uma vigilância mais estrita e procedimentos de controle de infecções podem barrar a disseminação do gene bacteriano. Ele afirmou que, embora as pessoas que vão a hospitais britânicos tenham pouca possibilidade de entrar em contato com uma bactéria com o gene, elas devem permanecer vigilantes sobre as medidas de higiene, como lavar as mãos adequadamente. “A disseminação destas bactérias multirresistentes exige monitoração muito apurada”, escreveu Johann Pitout, da divisão de microbiologia da Universidade de Calgary, no Canadá, em comentário na Lancet. Pitout pediu a realização de vigilância internacional sobre a bactéria, particularmente em países que promovem o turismo médico. “As consequências serão sérias se médicos tiverem de tratar infecções causadas por bactérias multirresistentes diariamente.” Salmonella, aliada contra o câncer São Paulo (AE) – Pesquisadores italianos descobriram que a bactéria Salmonella desperta as defesas do organismo contra tumores malignos, tornando-o capaz de reconhecer e destruir células cancerígenas. A Salmonella é associada a casos de intoxicação alimentar decorrentes, na maioria das vezes, da ingestão de carne e ovos contaminados. Nos testes, os cientistas utilizaram uma linhagem enfraquecida da bactéria, incapaz de causar a doença. Trabalhos anteriores haviam mostrado que a Salmonella infecta preferencialmente células tumorais. O artigo, publicado na revista “Science Translational Medicine”, descreve como os pesquisadores aproveitaram tal afinidade para acordar o sistema imunológico. No início do câncer, as defesas do organismo costumam reconhecer e eliminar as células defeituosas. Com o tempo, o tumor consegue sabotar os mecanismos de comunicação celular que denunciariam a anomalia. O câncer pode então se espalhar sem ser incomodado pelo sistema de defesa. Normalmente, o tumor inibe a produção de uma proteína nas células cancerosas: a Cx43. Ela é responsável por apresentar ao sistema imunológico sinais de que algo vai mal – os chamados antígenos tumorais. Os cientistas descobriram que a infecção pela Salmonella restabelece os níveis normais de Cx43. O sistema de defesa percebe então que a Salmonella é o menor dos problemas: o câncer se torna prioridade. Células T CD8 são enviadas ao local para matar as células cancerosas. A coordenadora do trabalho, Maria Resigno, do Instituto Europeu de Oncologia, em Milão, explica que os testes foram realizados em tumores de pele – melanomas -, pois “não há cura definitiva para as formas com metástase desse tipo de câncer”. DIÁRIO DE NATAL PARALISIA INFANTIL // TUDO PRONTO PARA O DIA DE VACINAÇÃO A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS) já está com tudo pronto para a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil. A nova etapa acontecerá sábado, 14 de agosto de 2010, das 8 às 17 horas para crianças de até 5 anos. “Em Natal estamos disponibilizando 76 mil doses da vacina contra a Pólio, em 186 postos de vacinação, sendo 173 fixos e 6 volantes. Serão 1.886 profissionais envolvidos na campanha, distribuídos nos cinco Distritos Sanitários da capital”, destaca o secretário Thiago Trindade. A meta para essa campanha, estipulada pelo Ministério da Saúde, é vacinar 95% do público alvo, o que corresponde a 59.121 crianças em Natal. TUBERCULOSE // SESAP QUALIFICA SERVIDORES Os servidores da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), responsáveis pela tuberculose na Rede Básica de Saúde, participam de 12 cursos de capacitação durante este ano. O treinamento tem o objetivo de atualizar os profissionais em relação às mudanças introduzidas no Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Em 2009, segundo Marta Maria dos Santos, coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose (PECT), o Rio Grande do Norte notificou 1.290 casos novos, com 61 óbitos. Metade dos casos foi registrada no município de Natal. CARLOS PROMETE AMPLIAR RECURSOS PARA A SAÚDE Com a Saúde considerada uma das áreas mais deficitárias de sua gestão na prefeitura de Natal, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves foi questionado por um aluno sobre como pretende melhorar o setor no Estado. Ele afirmou que entre, outras ações, pretende aumentar o investimento na saúde para 12%. Carlos afirmou que o SAMU foi implantado na sua gestão, embora tenha sido meses antes de ele assumir, quando Wilma de Faria (PSB) era a prefeita de fato. O ex-prefeito também foi indagado sobre como deverá melhorar o sistema de ensino na Uern para que a instituição alcance o mesmo patamar da UFRN. “Não adianta desenvolvimento sem educação. Vamos investir na graduação e pós-graduação dos professores e aumentar o número de vagas que atualmente não contempla a demanda existente”, afirmou. Ele relembrou alguns projetos desenvolvidos durante sua administração como aconstrução do Parque da Cidade. Ao iniciar apresentação de suas metas caso seja eleito governador, ele destacou duas áreas em que pretende dar mais atenção: infraestrutura e educação. Carlos destacou as riquezas naturais do RN como forma de implementar projetos considerados necessários e ecologicamente corretos como a produção de energia eólica e solar.O candidato afirmou que para ser possível aumentar capacidade de investimento no RN será necessário cortar cargos comissionados e ter um boa relação com o governo federal. GAZETA DO OESTE DIA D DA CAMPANHA DA PÓLIO SERÁ SÁBADO “Não vai esquecer a segunda dose, hein?”. Este é o slogan da segunda etapa da Campanha de Vacinação contra Poliomielite (Paralisia Infantil) que terá o dia D neste sábado, dia 14. A vacinação para crianças menores de cinco anos de idade ocorrerá das 8h às 17h. As doses da vacina serão aplicadas em 39 postos. Deste total, 35 são Unidades Básicas de Saúde (UBS) e quatro pontos itinerantes – Uisam, Vigilância à Saúde, Hospital da Polícia e Rotary Clube. De acordo com Norma Sena, coordenadora de Vacinação do Departamento de Vigilância à Saúde, a meta nesta etapa é imunizar cerca de 19.400 crianças com menos de cinco anos de idade. “Devem tomar a segunda dose as crianças que tomaram a primeira, as que não tomaram a primeira dose e aquelas que tomaram a dose da vacina há mais de 15 dias”, explicou Norma. A vacinação contra pólio prossegue até o fim do mês. A coordenadora informa que neste sábado será iniciada convocação de pessoas com menos de 20 anos de idade que não tomaram vacina contra hepatite B ou que tenham o esquema incompleto (não tenham tomado as três doses). “Passando dos 20 anos de idade, as pessoas incluídas no grupo de risco podem se vacinar. São incluídas no grupo diversas pessoas, entre elas, profissionais do sexo, policiais, bombeiros, portadores do vírus da Aids, pessoas que doam e recebem sangue, quem faz tratamento de hemodiálise”, afirma. Sena conta que, segundo levantamento, há em Mossoró cerca de 24 mil pessoas a serem vacinadas contra a hepatite B. “Para imunizar estas pessoas vamos montar estratégia, pois é uma vacina injetável”, explicou. CORREIO DA TARDE BRASIL OBTÉM RESULTADO RUIM EM INDICADOR SOCIAL DA ONU Ao lançar mais um indicador social, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) confirmou características já constatadas da sociedade brasileira em outras avaliações: as pessoas mais pobres e menos escolarizadas são menos bem atendidas nos hospitais e postos de saúde, têm as expectativas mais baixas quanto à educação e experimentam as piores vivências no trabalho. O indicador é o Índice de Valores Humanos (IVH), que mede a percepção das pessoas sobre saúde, educação e trabalho e tenta dar uma dimensão mais “subjetiva” às avaliações que o Pnud já faz com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O IDH é calculado com base em dados objetivos como a mortalidade infantil, alfabetização e renda, conforme explicou o economista Flávio Comim, coordenador do Relatório de Desenvolvimento Humano do Pnud. Segundo o programa da ONU, o IVH do Brasil é de 0,59. A escala varia de 0 a 1 e quanto mais próximo de 1 melhor a avaliação. O índice foi calculado a partir de uma pesquisa de opinião feita pelo Instituto Paulo Montenegro (ligado ao Ibope) com 2 mil pessoas, em 148 cidades de 23 estados e no Distrito Federal. Na Região Norte, o IVH é de 0,5; no Nordeste, 0,56; no Centro-Oeste, 0,58; no Sudeste e no Sul, 0,62. O IVH também varia segundo a faixa de rendimentos individuais: é de 0,55 para quem recebe até um salário mínimo (R$ 510) e 0,71 para quem recebe de R$ 5.100 e R$ 10.200 (10 a 20 salários mínimos). O índice também foi calculado, separadamente, em cada dimensão analisada. No IVH Saúde – feito com base nas opiniões sobre tempo de espera para o atendimento médico-hospitalar, linguagem utilizada e interesse da equipe médica – o índice nacional cai para 0,45. Na Região Norte, o IVH Saúde chega a 0,31. Quanto à faixa de renda, quem recebe até um salário mínimo tem as piores vivências: o índice é de 0,39. Quem recebe entre dez e 20 salários mínimos tem experiências melhores e o índice chega a 0,68. Para 51% das pessoas entrevistadas, o atendimento é demorado; 37% avaliam que a linguagem médica é complicada e 33% opinam que há pouco interesse no atendimento. “O médico não precisa falar difícil”, observou Comim. O coordenador esclareceu que a pesquisa não analisa especificamente o atendimento prestado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com relação ao trabalho, o IVH contabiliza 17 vivências positivas no ambiente de trabalho (como realização profissional) e 15 vivências negativas (como esgotamento emocional). O resultado nacional foi de 0,79; atingindo 0,84 no Sul; e caindo a 0,68 no Centro-Oeste. Entre as faixas de rendimento, o índice é de 0,72 para quem recebe até um salário mínimo e de 0,95 entre os que percebem mais de 20 salários mínimos. Já a dimensão de educação teve menor variação: 0,54 no Brasil; 0,55 no Sudeste e Sul; caindo a 0,47 no Norte. Comim assinala que “a educação tem objetivos diferentes conforme o estrato social”. Segundo ele, para as famílias mais pobres, ao contrário das mais ricas e mais escolarizadas, conseguir um emprego após o ensino é mais importante que tornar-se um bom cidadão Assessoria de Comunicação do Cremern Telefone: 4006-5343 Contatos: Casciano Vidal: 9990-1473 Ana Carmem: 9909-4100
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12/08/2010 | 03:00