CRM Virtual

Conselho Regional de Medicina

Acesse agora

DIÁRIO DE NATAL RIO GRANDE DO NORTE TEME SURTO DE GRIPE A Aumento de casos suspeitos motivou reunião que acontece hoje. Sesap aguarda exames de mulher que morreu há seis dias A possibilidade de uma segunda onda de epidemia da gripe suína no estado tem causado preocupação no sistema público de saúde. O número de novos casos suspeitos já ultrapassou a barreira dos 100. Desde o início da nova gripe, 58 casos foram confirmados no Rio Grande do Norte – incluindo um óbito – por meio de análises do Hospital Evandro Chagas, em Belém/PA. 128 casos foram descartados, mas restam um grande número de casos cujos resultados estão pendentes. A subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), Juliana Araújo, explica que nos últimos 15 dias foram notificados vários casos de síndrome respiratória aguda grave, uma das suspeitas da gripe suína, e que independente de serem causados ou não pela Influenza A (H1N1), devem ser investigados. “Além disso, os primeiros países a notificar a nova gripe agora confirmaram que estão sofrendo uma segunda onda epidêmica da doença”. Diante desse panorama, a Sesap irá realizar uma reunião na tarde de hoje sobre a Influenza A, com representantes do Conselho Regional de Medicina, da Sociedade de Infectologia do Estado e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), além da secretária municipal de Saúde de Natal, Ana Tânia Sampaio. Na ocasião, serão enfatizadas as orientações aos médicos a respeito da gripe, como a necessidade de notificação dos casos suspeitos – representados por pacientes que apresentarem de forma associada os sintomas de febre acima de 38 graus, tosse e dificuldade respiratória – e a indicação do medicamento tamiflu para os grupos de risco. Morte rápida Juliana Araújo confirmou que o óbito da autônoma Italuzia de Lima Cid, 31, ocorrido na última quarta-feira (04/11) está entre os casos suspeitos da doença. De acordo com uma tia, Italuzia foi internada no domingo. “Foi algo bastante brusco. Ainda pela manhã ela estava boa e durante a madrugada se sentiu cansada e foi para o hospital. O diagnóstico foi de um problema cardíaco com início de pneumonia, que depois se generalizou”. Com as complicações da pneumonia, ela sofreu duas paradas cardíacas na terça, vindo a falecer na quarta-feira. Italuzia deixou dois filhos, uma adolescente de 14 anos e um menino de 8. Como estiveram em contato com a mãe eles também foram submetidos a exames, mas a doença foi descartada. De acordo com Juliana Araújo, os médicos suspeitaram do quadro clínico da paciente e colheram amostras para o exame em tempo hábil. Como está entre os casos prioritários, o resultado deverá sair até a próxima quinta-feira. A subcoordenadora disse que pediu urgência na divulgação dos resultados dos exames prioritários junto ao Evandro Chagas, que estaria sofrendo atrasos devido à falta de um reagente. TRIBUNA DO NORTE SMS CRIA COMISSÃO PARA ACOMPANHAR OBRAS DAS UPAS A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) criou uma comissão para fiscalizar e acompanhar as obras de construção das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em Natal. Os nomes dos encarregados deste trabalho saíram na edição desta terça-feira (10) do Diário Oficial do Município (DOM). Seis pessoas, representantes de órgão como a Coordenadoria de Finanças, Assessoria da Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Departamento de Infra-Estrutura, foram designadas para a função. São elas: Francisco Júnior do Rêgo, presidente da comissão; Ronaldo Machado Bezerra Cavalcanti; Ilza Carla Bernardes Ribas; Sérvulo Augusto Nobre de Medeiros; Sylvio Eugênio de Araújo Medeiros e Marília Ferreira de Souza Mangabeira. De acordo com a secretária municipal da Saúde, Ana Tânia Sampaio, a comissão foi criada para facilitar o cumprimento das diretrizes durante a obra e garantir a transparência da gestão no uso do dinheiro destinado pelo Governo Federal às UPAs. “Sabemos que obras desse tipo usa grande quantidade de recursos públicos, a criação desta comissão deve garantir uma tranquilidade nos cumprimentos das diretrizes do SUS”, afirmou Ana Tânia. Em Natal, duas Unidades de Pronto Atendimento deverão ter as obras finalizadas até março do próximo ano. Uma no conjunto Pajuçara, na zona Norte, e outra na Cidade da Esperança, zona Oeste. Porém, ainda segundo a secretária, se for possível, mais duas unidades poderão ser construídas até o fim de 2010. As Unidades de Pronto Atendimento irão funcionar 24 horas, prestando serviços pré-hospitalares específicos para pequenas e médias emergências, incluindo odontológicas. A construção das UPAs na cidade faz parte de um investimento de quase R$ 190 milhões do Ministério da Saúde, que prevê 500 novas unidades em todo o país até 2010. UM DRAMA NA PORTA DA UNICAT Falta de remédios caros leva morador do interior do estado ao desespero. Direção diz que estoque será regularizado Toda segunda-feira, o cortador de cana Aluízio Lins de Almeida, 50 anos, pega carona no carro da Prefeitura de Goianinha e percorre 60km até a Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), em Natal. Há três meses, Aluízio não consegue o medicamento Plaquinol na Unicat. Ele reclama que a falta do remédio está interrompendo o tratamento de sua filha. “Eles não se preocupam não”, afirma Aluízio. Aluizio é apenas um dos potiguares que precisam recorrer à Unicat para conseguir medicamentos de alto custo e dar continuidade ao tratamento de doenças que variam de colesterol alto até Mal de Alzeimer e voltam para casa sem o medicamento. A renda delenão passa de R$ 240 por mês. Já a caixa de Plaquinol com 30 comprimidos custa em média R$ 390. Em casa, Aluizio vê a doença de filha progredir. “O cabelo está caindo, ela está muito fraquinha, fica na cama o dia inteiro, tenta se levantar e não consegue”. Cada viagem representa menos um dia de trabalho. Dinheiro que deixa de entrar em casa para sustento da família. Onze filhos dependem da renda de Aluizio. “Não tenho dinheiro para comprar o remédio não, senhor”, responde a um homem que recomenda que ele procure uma fármacia. A diretora geral da Unicat, Maria José Pioretti, reconhece a falta de alguns medicamentos de uso contínuo. “Estamos com dificuldade em adquirir alguns medicamentos”, afirma. Ela informa que os remédios em falta já foram solicitados e estão em processo de licitação. O pedido é feito todos os meses para evitar desabastecimento. Maria esclarece que doenças como Parkinson e Alzeimer, têm alternativas terapêuticas. São três opções diferentes para cada doença. Na falta de um medicamento, o paciente pode levar outro com o mesmo principio ativo. De acordo com a diretora geral, todos os remédios que estão em falta já têm prazo para serem regularizados. O hentacapone, por exemplo, chegou ontem. Já o plaquinol pode chegar ainda hoje. Os remédios são obtidos através de processos licitatórios ou até ‘empréstimo’em outros estados, quando a reposição é urgente. “Sempre que um processo licitatório para comprar determinado remédio termina, outro já começa”. A Unicat distribui em média 100 remédios excepcionais. Entre os mais procurados estão calcitor, haledronato e reloxifeno, recomendados para osteoporose. Os remédios para osteoporose são distribuídos para 17 mil, enquanto os medicamentos para controle do colesterol são distribuídos para cerca de 10 mil usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado. Carga parada O diretor técnico da Unicat, Ralfo Medeiros, explica que o atraso no recebimento também é causado por problemas de logística. Ele afirma que a greve dos técnicos da Secretaria Estadual de Tributação também contribuiu. Segundo ele, o carregamento de remédios que chega de outros estados fica preso nos postos fiscais potiguares, entre eles o de Caraú, na divisa entre Paraíba e Rio Grande do Norte. Ralfo afirma que parte desse problema poderia ser solucionado se os médicos receitassem todas as opções terapêuticas e não apenas um remédio, como de costume. “Essas pessoas dependem exclusivamente dos postos de saúde e sabem a dificuldade que enfrentam para marcar uma consulta. Muitas vezes elas não querem voltar ao posto de saúde para pedir uma nova receita e vem buscar os remédios na Unicat, depositando toda a sua esperança nos medicamentos”. GAZETA DO OESTE MÉDICO ALERTA PARA RISCO DE DESIDRATAÇÃO DEVIDO AO CALOR Com o aumento da temperatura, os cuidados com a hidratação, especialmente das crianças, são obrigatórios. O calor em excesso provoca suor, transpiração e requer a necessidade permanente de líquidos. Nessa época, os casos de desidratação são mais frequentes, segundo o pediatra Dix-sept Rosado Sobrinho. O médico alerta que as principais causas são vômitos frequentes, diarréia e pneumonia, além de pouca ingestão de líquidos. “A criança fica sem apetite, as mucosas secas, os olhos fundos. A desidratação pode levar ao coma e à morte”, disse Dix-sept Rosado Sobrinho. Para evitar que a criança fique desidratada, segundo o médico, é necessário que use roupas leves, e beba mais líquidos. “Evite expô-las por tempo prolongado ao sol, especialmente nas horas mais quentes. No caso dos bebês, eles estão sujeitos a queimaduras solares, mesmo protegidos sob barracas. Ofereça-lhes líquidos com frequência, para compensar as perdas excessivas”, destacou. A filha da dona de casa Ramayana Gomes passou por uma infecção viral, que desencadeou a uma desidratação. “Thainá começou com uma diarréia, depois teve febre e não urinava. Ela ficou internada para fazer exames e estamos aguardando os resultados”, disse a mãe. Outra dica é não permitir que recebam alimentos sólidos ou líquidos de procedência duvidosa, sem controle sanitário, como raspadinhas, refrescos, doces, salgadinhos, sanduíches e outros alimentos não industrializados. “O refrigerante é um dos principais inimigos nesses casos e a água de coco também não ajuda tanto”, continuou. Ele destaca uma pesquisa feita na África, onde foi descoberto que o melhor remédio nesses casos são os sais de reidratação oral (soros). “Esses que são vendidos em farmácias, o melhor é o 90. Os mais fracos só servem para manter momentaneamente hidratados, que são aqueles com sabor. Esses soros bons também são distribuídos em postos de saúde”, disse o médico. JORNAL DE FATO SESAP SE PREPARA PARA NOVA EPIDEMIA Profissionais da Secretaria Estadual de Saúde (SESAP) se reúnem hoje à tarde, às 15h, com representantes do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (CREMERN) e do Conselho de Secretários Municipal de Saúde (COSEMS) para discutir estratégias que evitem uma segunda fase epidêmica da Gripe A. De acordo com a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Juliana Araújo, “a reunião tem por objetivo buscar meios para enfrentar uma possível segunda onda de epidemia da gripe A, em parceria com as entidades envolvidas”. Ela explica ainda que serão traçadas diretrizes de como os médicos devem trabalhar com a doença. “É necessário que os médicos façam as notificações de casos suspeitos, representados por pacientes que apresentarem de forma associada os sintomas de febre acima de 38 graus, tosse e dificuldade respiratória”, explica. Ela informa que no final de outubro para o começo deste mês, houve um aumento no número de pessoas notificadas com síndrome respiratória aguda grave. Uma média de três casos por dia chega à Secretaria. Outra orientação a ser discutida é quanto à medicação indicada para o tratamento da doença, o Tamiflu. O medicamento só deve ser usado por pessoas suspeitas da contaminação que estejam nos grupos considerados de risco: idosos, crianças menores de dois anos de idade, gestantes e pacientes com imunodepressão (pacientes com câncer, em tratamento para Aids ou em uso regular de corticóide), diabetes, cardiopatia, doença pulmonar ou renal crônica. Juliana Araújo diz que as recomendações de prevenção contra o vírus H1N1 continuam as mesmas. Pacientes suspeitos de portarem o vírus devem ir aos serviços de saúde público ou privado imediatamente e, em seguida, permanecerem em isolamento domiciliar durante o período de transmissão, ou seja. Já no tocante à população, deve ser redobrado os cuidados necessários para evitar o contágio. Entre eles, está a higiene das mãos com água e sabão, depois de tossir ou espirrar, após usar o banheiro, antes de comer e de tocar os olhos, boca e nariz. Além disso, deve-se evitar tocar os olhos, nariz ou boca após o contato com superfícies e não se compartilhar objetos de uso pessoal. “Uma pandemia geralmente acontece em três fases. Os números no mundo já apontam um novo alastre da doença. Por isso estamos nos preparando para lidar com esse possível segundo momento”. CORREIO DA TARDE USUÁRIOS RECLAMAM QUE FALTA DE MEDICAMENTOS É FREQUENTE Não é de hoje que o CORREIO DA TARDE noticia a falta de medicamentos na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), em Natal e Mossoró. Uma visita à unidade na capital revela a realidade enfrentada por pacientes que recebem medicamentos gratuitos do Estado: filas, falta do remédio indicado pelo médico e indignação com a interrupção no tratamento são apenas alguns dos problemas mais comuns. A desempregada Albani Silvino, 51, por exemplo, disse virou rotina a falta do medicamento para osteoporose na Unicat Natal. Ela veio em agosto e setembro buscar o insumo para dar continuidade ao seu tratamento. Hoje pela manhã, mais uma vez. “Cheguei agora, peguei a ficha 339”, disse, e olhando para o painel de atendimento, desanimou. “Nossa, mas agora que está na 289”. Detalhe: ela aguardava mesmo sem saber se receberia o remédio. Além disso, a fila de pessoas esperando atendimento era tão grande que Albani teve que aguardar em pé. “Por causa da minha osteoporose, dói minha coluna e os ossos, mas é o jeito, não é?”, se conforma. Outra pessoa que mais uma vez procurou em vão medicamentos na Unicat foi Aluízio Lins de Almeida, 50. Há três meses, toda segunda-feira o cortador de cana vem a Natal com a receita, com esperança de receber o insumo que vai dar continuidade ao tratamento de sua filha impossibilitada de vir de Goianinha, onde a família mora, para receber o remédio na capital. “Ela é doente desde os 15 anos. Tem que tomar este aqui, olha. Cada caixa custa R$ 390”, conta, mostrando a receita do insumo hidroxicloroquina para artrite reumatóide. Direção promete mais agilidade A falta de medicamentos acontece por vários fatores, entre eles atraso nas licitações, alta procura dos pacientes ou mesmo atraso no fornecimento. Falta de dinheiro aparentemente não é. De acordo com a direção da Unidade de Agentes Terapêuticos, o valor do orçamento geral para 2009 na Unicat, somente com aquisição de medicamentos, gira em torno de R$ 60 milhões. Este valor corresponde ao programa Componentes de Medicamentos de Dispensação em Caráter Excepcional, rateado entre Ministério da Saúde e Sesap, e destinado a todas as centrais do Rio Grande do Norte. Segundo Maria José Pieretti, diretora-geral da Unidade, quando há desabastecimento a principal preocupação é repor os estoques. “É importante registrar que todos os medicamentos em falta atualmente já têm possibilidade de ser reabastecidos. Hoje mesmo chegou o medicamento Entacapone, para Doença de Alzheimer, em falta há vários meses”, explica. Maria José ressaltou também que a maior preocupação é o desabastecimento de medicamentos cuja falta coloca em risco a vida dos usuários. “Felizmente para estas doenças de maior gravidade, temos outras opções terapêuticas, ou seja, outras opções de tratamento”, revela a diretora-geral, destacando que a Unicat tem no estoque várias opções para tratamento de esquizofrenia refratária, asma, hepatites, epilepsia refratária e Doença de Alzheimer, entre outras. Procedimentos administrativos A diretora-geral da Unicat explicou que os medicamentos mais procurados são para osteoporose, os mesmos que a desempregada Albani Silvinoesperava na longa fila para recebimento. “Em todo o Estado são cerca de 17 mil usuários”, disse Pieretti. Para tratamento dessa totalidade de pacientes o ideal seria que a Secretaria Estadual de Saúde providenciasse quantidade suficiente para atender à demanda. Ocorre que as compras são feitas mensalmente, e a verba é proveniente de fornecedor que ganha licitação pública, realizada a cada ano. “Nós solicitamos à Sesap a quantidade necessária, levando em conta uma programação: quantidade de usuários e possíveis novos pacientes”. Processando o governo Cansada de esperar e sem condições de pagar pelo medicamento que sua mãe, de 66 anos, deve tomar para tratar um câncer, Marisônia Andrade processou judicialmente o governo e ganhou a causa. O juiz determinou, em 17 de agosto, que a União deve fornecer o remédio gratuitamente. “Nunca recebi. Vim aqui na Unicat e me prometeram que vão fornecer o remédio para minha mãe até o dia 26 deste mês, quando acaba a quimioterapia da minha mãe e ela começa o tratamento com o Rituximabe Mabthera. Depois disseram que a União vai repassar para o Estado”. Marisônia revela que a maior angústia é a morosidade no serviço público. “É muito difícil conseguir as coisas. Desde junho tento conseguir isto, gastei dinheiro com táxi, ônibus, alternativo. Fui à Promotoria, AGU, Sesap, até nos Correios tentar conseguir o que acredito que é meu direito. Só agora consegui uma promessa”. SERVIDORES REIVINDICAM PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO E PRODUTIVIDADE Uma comissão formada por integrantes do Sindicato dos Servidores da Saúde (SindSaúde) se reuniu na manhã desta segunda-feira com o coordenador de Recursos Humanos da Secretaria Estadual de Saúde, Jorge de Castro, para pedir que acelere o pagamento da indenização do mês de setembro e a produtividade deste mesmo mês. De acordo com Sônia Godeiro, presidente do SindSaúde, cerca de 1500 profissionais esperam pelo pagamento da indenização e mais de 7 mil pela produtividade. “Essa indenização é referente ao pagamento feito pelo estado por plantões extras feitos pelos funcionários, o que nós chamamos de eventuais. Já a produtividade é uma lei que determina que o Sistema Único de Saúde repasse um percentual para distribuir entre os servidores.” informa. Até o momento o sindicato confirma que não houve o pagamento do mês de setembro. O Plano de Carreira da Saúde determina que cada servidor deva fazer 12 plantões de 12h, mas devido à falta de pessoal os servidores estão fazendo de 4 a 12 plantões a mais que o determinado. Segundo Sônia, há três anos o Sindicato realizou um levantamento e constatou que para suprir a necessidade dos hospitais e unidades de referência era necessária a contratação de 4.500 funcionários em todo o Rio Grande do Norte. O último concurso realizado contratou apenas mil pessoas. “Se levarmos em conta o último levantamento ainda iremos precisar de 3.500 pessoas, mas tenho certeza que este número aumentou, já que nesse período houve afastamentos e aposentadorias” declara Sônia. Segundo a presidente do SindSaúde, Atualmente existem cerca de 23 hospitais em todo o Estado e as Unidades de Referência, totalizando mais de 40 locais de trabalho que funcionam sem a quantidade de pessoal necessária. CRIADOR DA BIOPLASTIA AFIRMA QUE PROCEDIMENTO DEVOLVE AUTOESTIMA Uma nova técnica está revolucionando as cirurgias plásticas em todo o mundo: a bioplastia, plástica realizada por meio de biomaterias que não causa cortes nem cicatrizes. O criador desse procedimento é o cirurgião plástico brasileiro, Almir Nácul, que diferente da cirurgia plástica convencional, no lugar do bisturi, utiliza-se microcânulas que penetram sem lesar os tecidos. Considerada pelos cirurgiões como “a plástica do terceiro milênio”, a bioplastia é uma forma interativa na qual o paciente participa ativamente de todo o processo, pois não há anestesia geral. Pode acompanhar passo a passo o desenrolar da cirurgia e até opinar. “É como ir ao dentista. O paciente já sai do consultório com resultados imediatos e com certeza duradouros”, define o cirurgião gaúcho. Além de menos invasivo, outra vantagem do procedimento é o custo mais barato comparado a uma cirurgia convencional. “O paciente não necessita de hospitalização, anestesista, auxiliares-médicos e nem medicação. O valor se torna bem reduzido”. Por meio da bioplastia é possível devolver volumes perdidos pelo processo de envelhecimento. Os procedimentos que podem ser realizados vão desde o contorno da face, rinoplastias, tratamentos nas mandíbulas e maçãs do rosto até aumento peniano. “É uma técnica inédita. Os homens têm procurado muito e saem satisfeitos com o resultado”. Nácul ressalta que, apesar de não fazer milagres, a bioplastia pode dar beleza a quem não tem. ” Beleza é movimento, a bioplastia cria movimento, ressalta os pontos de beleza e disfarça os defeitos. Uma pessoa feia pode se tornar linda, através dessa técnica devolvendo a autoestima”, garante. Além da estética O maior feito da nova tecnologia está em resolver problemas de difícil solução por métodos convencionais, como casos de sequelas de poliomelite, de HIV e atrofia facial. “Não é exclusivamente estética. Pode ser reparadora também e capaz até de resolver problemas como incontinência urinária e refluxo”, explica. Depois de oferecer cursos e palestras ao redor do mundo, Nácul ministra palestra hoje em Natal sobre os benefícios da bioplastia e repassar aos médicos natalenses uma nova opção de mudança estética. “O mercado da beleza em Natal tem crescido bastante. Com certeza essa nova técnica vai incrementar isso”, aposta. A palestra será no auditório do Hotel Pirâmide às 19h30 e é aberta ao público, com entrada franca. Como sugestão, a organização sugere a doação de uma lata de leite em pó. Todo material angariado será doado para uma instituição filantrópica. Assessoria de Comunicação do Cremern Telefone: 4006-5343 Contatos: Casciano Vidal: 9990-1473 Ana Carmem: 9911-6570

Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.