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DIÁRIO DE NATAL BRASIL REGISTRA MAIS DEZ CASOS SUSPEITOS DA GRIPE SUÍNA Ministério da Saúde revê notificações da gripe suína e número de possíveis pacientes com a doença passa de 22 para 32 O Ministério da Saúde (MS) comunicou, ontem, em nota oficial, que o número de casos suspeitos da gripe suína é maior do que tinha sido anunciado no começo da semana. Os registros passaram de 22 para 32. O próprio ministro José Gomes Temporão tinha dito, pela manhã, que a relação continha 34 nomes, mas dois deles foram descartados depois da divulgação de análises laboratoriais feitas nos supostos doentes. Os internamentos confirmados por conta da doença permanecem em oito. O ministério ainda monitora 29 situações em dez estados. A lista do MS ainda não considera o estado de saúde de um homem que deu entrada, na tarde de ontem, no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. O paciente, um homem de 27 anos de idade, tinha desembarcado no Brasil, vindo dos Estados Unidos, no último dia 3. Ele passa bem, de acordo com os médicos, mas foi colocado no isolamento enquanto não são conhecidos os resultados dos exames laboratoriais feitos para saber se está contaminado com o vírus H1N1. Três pacientes internados na mesma unidade com suspeita da doença também apresentavam bom estado de saúde. Em Pernambuco, as duas pessoas internadas no Hospital Universitário Oswaldo Cruz estavam em situação de alta médica. O ministério já descartou 168 possibilidades de indivíduos contagiados. O ministro Temporão participou de audiência pública no Senado Federal e tentou minimizar a repercussão em torno do assunto. Ele afirmou que há muita “especulação e poucas certezas” a respeito da gripe suína. “A doença ainda é nova. É muito cedo para fazer previsões refinadas sobre o que pode ocorrer”, salientou. O ministro observou que o quadro de quem é contaminado pelo vírus da Influenza A aparenta ser leve e sem complicações. “O que se percebe hoje é que, ao contrário de algumas semanas atrás, a maioria das pessoas que entra em contato com o vírus apresenta um quadro relativamente leve. São poucas as pessoas que evoluíram para uma complicação com pneumonia ou um quadro mais grave”, pontuou. José Gomes Temporão ainda frisou que não há grantias de que, dentro de dois ou três meses, o padrão apresentado pela doença ainda seja o mesmo. “Por isso é preciso prudência. Essa é a postura do governo”, disse. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia declarado, anteontem, que o país tem adotado medidas para evitar a propagação da doença. No Brasil, os casos confirmados da doença estão no Rio de Janeiro (3), São Paulo (2), Minas Gerais (1), Rio Grande do Sul (1) e Santa Catarina (1). Dos oito, seis tiveram vínculo de viagens internacionais e dois autóctones (contaminados dentro do território nacional). SINDSAÚDE REALIZA PROTESTO NO CLÓVIS SARINHO O Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde realiza na manhã de hoje um protesto na entrada das âmbulâncias do Clóvis Sarinho, no Hospital Walfredo Gurgel. Segundo Sônia Godeiro, a manifestação ocorre pelo problema de falta de material no hospital e a falta de funcionários no setor de nutrição, responsável por fazer o alimento dos funcionários e pacientes. TRIBUNA DO NORTE CÓDIGO NA ÁREA DA SAÚDE Pacientes tratados por médicos e hospitais também são consumidores e, por isto, o Código de Defesa do Consumidor pode ser aplicado quando existem problemas no atendimento e até em casos de erro médico. Quando essas situações acontecem, as vítimas e seus familiares devem reunir a documentação necessária, guardar todos os comprovantes referentes ao atendimento e procurar o Conselho Regional de Medicina (CRM) ou um órgão de defesa do consumidor. O paciente deve escrever uma queixa com todos os dados e detalhes sobre o atendimento e o internamento, incluindo data, horário e local. A narrativa deve trazer a sequência dos fatos e nomes de pessoas que estavam na ocasião. O relato precisa ser encaminhado ao conselho, pessoalmente ou por correspondência, com identificação (nome, telefone para contato, números da carteira de identidade e Cadastro de Pessoa Física – CPF). Nos casos em que houve internamento, o próprio CRM pode conseguir o prontuário do paciente, no qual está todo o histórico dele desde que começou a ser atendido no hospital. O mesmo processo é aplicado tanto para médicos quanto para estabelecimentos hospitalares. Se os responsáveis forem condenados, as punições vão desde advertência confidencial (em âmbito interno na classe) até a cassação do registro profissional. (Fonte: Paraná Online) GAZETA DO OESTE SESAP MANTÉM CINCO PESSOAS MONITORADAS O Rio Grande do Norte registra cinco casos de pessoas monitoradas pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) devido suspeitas de apresentarem sintomas da Influenza A. Sete casos de monitoramento já foram descartados no Estado. De acordo com orientação do Ministério da Saúde, para todos os casos são realizados busca ativa e monitoramento das pessoas que estabeleceram contato próximo com os pacientes. O Ministério da Saúde considera que não há evidências de sustentabilidade da transmissão de pessoa a pessoa do vírus A (H1N1), tendo em vista ter sido detectado somente dois casos de transmissão autóctone (dentro do Brasil), ambos com vínculo epidemiológico com o primeiro caso confirmado procedente do México. Atualmente, sete países apresentam transmissão autóctone, ou seja, quando a transmissão ocorre dentro do próprio país. Porém, apenas dois têm transmissão sustentada: Estados Unidos (2.600 casos) e México (2.059 casos). Os outros países com transmissão autóctone não sustentada são Reino Unido (34 casos), Espanha (9), Alemanha (2), Brasil (2) e Itália (1). CORREIO DA TARDE FALTA TUDO, MENOS PACIENTES PRECISANDO DE ATENDIMENTO A situação do Hospital Walfredo Gurgel beira o caos. Ontem o CORREIO DA TARDE denunciou a falta de médicos de plantão, de materiais e leitos para as cirurgias. Hoje pela manhã, a situação não era diferente. No corredor de urgência, as pessoas se aglomeravam à espera de um leito. Não tinha vagas. Nas ruas, a violência urbana e os acidentes ocorrem constantemente. No estacionamento do Walfredo Gurgel havia várias ambulâncias do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU estacionadas. “Faz duas horas que a gente está aqui. Não é por falta de trabalho, é que as macas ficam presas no hospital. Há profissionais capacitados, mas infelizmente as pessoas trabalham aqui sem condições. Falta tudo, menos gente”, protestou a técnica de enfermagem Gizélia Carvalho, que pacientemente lia um exemplar de romance feminino na ambulância do SAMU, à espera da liberação das macas. “Eu gosto de trabalhar, mas tem que ter condições pra que eu possa executar da melhor forma possível o meu serviço. Estou aqui sem poder sair e prestar assistência às pessoas na rua”, disse. Ainda conforme a profissional de saúde que trabalha no SAMU Gizélia Carvalho, sábado passado ela esteve no hospital trazendo um paciente para ortopedia. “Falaram que ele ia ter que aguardar. Só havia um ortopedista, mas ele estava no centro cirúrgico. E ontem, havia cinco ambulâncias de suporte básico e duas de suporte avançado paradas aqui, sem materiais”, completa. A assessoria de imprensa do Walfredo Gurgel comentou que houve uma reunião da diretoria para executar ações para sanar estes problemas de saúde. “As pessoas parece que não entendem que a saúde é um sistema complexo. São vasos comunicantes. Se as unidades mantidas pela Prefeitura nos bairros não dão condições para atendimento básico, claro que as pessoas virão para cá superlotar o hospital”, comentou o assessor Paulo Augusto. A equipe do CORREIO DA TARDE procurou a direção do Hospital, mas foi informado que o diretor-geral da unidade José Renato Brito Machado tinha outro compromisso e não pôde nos atender. O funcionário que nos recebeu disse que desconhece os problemas de falta de material. “Nenhum jornal publica verdades”, comentou. Como se vê, além de macas e médicos, falta tomar conhecimento do que acontece no próprio local de trabalho. BAIXOS SALÁRIOS DEIXAM CENTROS DE SAÚDE E HOSPITAIS SEM MÉDICOS No Hospital dos Pescadores, mantido pela Prefeitura do Natal, o problema da falta de profissionais médicos prejudica o atendimento à população. O problema é extensivo também a outras unidades de saúde da capital. As vagas que são oferecidas pela secretaria de saúde, com contratos temporários, não atraem os profissionais que reclamam da remuneração oferecida. “Em abril e março perdemos seis profissionais porque eles não estavam satisfeitos com os salários”, informou Josenildo Barbosa de Lira, diretor geral do Hospital dos Pescadores. Durante o todo o dia de ontem (11) não tinha um único médico para atender os pacientes. “Eu queria que resolvessem a situação daqui, porque é um lugar que tem tudo para ser muito bom”, afirmou Alexandre Freitas Cavalcanti, auxiliar de mecânico, de 26 anos. Ele procurou o hospital ontem, mas teve que voltar para casa, pois não estava disposto a se deslocar para uma unidade de saúde em outro bairro. Segundo o diretor geral, precisa-se de oito médicos clínicos gerais e cinco pediatras para preencher a escala de plantão. “Estamos esperando que os médicos sejam chamados e se apresentem”. Entretanto, a proposta salarial é a mesma que foi oferecida aos profissionais que se demitiram em março e abril. De acordo com Josenildo de Lira, o salário gira em torno de R$ 4 mil. Com alguns descontos, os vencimentos chegam a R$ 3 para atuar em 12 plantões por mês. “Cada plantão vêm quase 250 pessoas para serem atendidas”, informou o diretor geral. Esse número excede bastante a capacidade do hospital e dos profissionais, além de se configurar como mais um fator para a rejeição das vagas de emprego por parte dos médicos. Nos últimos meses, a equipe do hospital adotou um programa de “acolhimento com a classificação de risco”. Eles categorizam o paciente de acordo com a gravidade do seu caso. Se for de urgência ou emergência, a pessoa tem prioridade. Do contrário, o paciente pode esperar que os outros sejam atendidos, como em casos ambulatoriais. Conforme Josenildo de Lira, esse modelo de atendimento evitou que 1.800 pessoas procurassem o Hospital dos Pescadores e se dirigissem às unidades básicas ou de atendimento ambulatorial. Na manhã dessa terça-feira, havia cerca de 20 pessoas na fila à espera de alguma atenção médica. “Faz tempo que a gente está esperando. Tudo aqui é muito ruim”, declarou a dona de casa, Sandra Maria Bernardo de Oliveira. Ela levou a sogra para ser medicada no Hospital dos Pescadores, mas antes, as duas passaram pela Unidade Mista da Cidade da Esperança, que estava sem médicos de plantão. Assessoria de Comunicação do Cremern Telefone: 4006-5357 Contatos: Casciano Vidal: 9990-1473 Ana Carmem: 9911-6570

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