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TRIBUNA DO NORTE BARRICADA É MONTADA EM POSTO DE SAÚDE O posto de saúde de Mãe Luiza, localizado à rua Guanabara, sofreu tentativa de arrombamento na madrugada da quarta-feira da semana passada. Esse é o mesmo prédio que no final do mês passado suspendeu o atendimento aos moradores do bairro depois de uma série de assaltos aos funcionários do posto, conforme foi denunciado pela TRIBUNA DO NORTE na edição de 27 de junho. Segundo um funcionário da unidade, que teve a identidade preservada, o fato aconteceu durante a madrugada quando uma pessoa tentou quebrar os blocos que servem de ventilação à parte interior do prédio. “Ele até tentou usando um paralelepípedo, mas não conseguiu”, disse. Contudo, o funcionário se mostrou preocupado porque a violência usada para quebrar os blocos amoleceu uma parte da parede o que numa próxima oportunidade pode facilitar a ação dos marginais. “Fica perigoso não só para o roubo, mas e se isso aqui cair de uma hora para outra”, alertou. Nos últimos dias, os funcionários do posto de saúde armaram uma forma inusitada de proteger a parede. Eles colocam os bancos de madeira – usados pelos pacientes – na posição vertical e os prendem com uma corrente e cadeado formando uma espécie de barricada. O funcionário informou que “nada foi levado”. “Tentaram entrar, mas como não conseguiram foram logo embora daqui”, comentou. Mesmo com essa situação, o funcionário do posto se mostrou tranquilo. “A polícia pegou o suspeito de ter feito isso. Agora, a gente vai ter um mês ou dois de sossego por aqui”, declarou. Entretanto, este funcionário, o mesmo que conversou com a TN à época do fechamento do posto, não poupou críticas ao policiamento no local. “Depois do fechamento, eles ficaram aqui mais uns dias para aparecer na televisão e jornal. Agora pode procurar”, denunciou. Inclusive, não havia policiamento nas imediações do prédio quando a reportagem esteve lá ontem pela manhã. A preocupação do funcionário é que a situação antes denunciada por esta TN volte a se tornar uma constante naquele posto de saúde localizado na zona Leste da capital. CIRURGIAS ELETIVAS SERÃO REATIVADAS Com o propósito de reativar os procedimentos em cirurgias eletivas, especificamente masculinas, a Secretaria Municipal de saúde irá retomar os atendimentos, a partir do dia 20, suprindo a demanda existente através da disponibilização de nova equipe médica da rede municipal para um trabalho integrado ao Hospital Regional Dioclécio Marques. A decisão foi efetivada graças ao entendimento mantido entre a Prefeitura de Parnamirim e a Secretaria Estadual de Saúde, visando o suprimento de uma demanda de pacientes que já foi objeto de investigações do Ministério Público. “Mantivemos o contato com a Secretaria de Estado da Saúde porque desejávamos a plena resolução de ações que são de responsabilidade do Município, muito embora situações, agora já sanadas, de âmbito estadual, envolvendo a paralisação de alguns atendimentos, impossibilitaram também a continuidade de trabalhos locais”, explica o Secretário Municipal de Saúde, Marciano Paizinho. A partir do próximo dia 20 a Secretaria Municipal de Saúde irá reativar a realização de atendimentos cirúrgicos com uma equipe de 5 cirurgiões e 5 anestesista, além de reforçar a escala de técnicos em enfermagem para a realização de cirurgias de média complexidade. Os procedimentos enquadrados neste âmbito compreendem cirurgias de hérnias, vesícula, urológicas, proctológicas, entre outras. O Secretário de Saúde do município esclarece que com a ativação da Maternidade Divino Amor e a desativação da antiga maternidade, os atendimentos masculinos foram direcionados ao Hospital Regional, porém problemas de ordem extra municipal, na contratação de médicos acarretaram na paralisação dos serviços de cirurgias masculinas. Contudo com os entendimentos já firmados a normalização no serviço se consolidará atrvés da parceria entre a gestão pública municipal e estadual, onde a Prefeitura entrará com a nova equipe e o Hospital Regional com toda a infra-estrutura. Marciano Paizinho revelou ainda que está sendo implementado um projeto de ampliação da Maternidade Divino Amor que será apresentado em Brasília com vias de consolidação previstas para o próximo exercício, com o qual será também criada uma ala hospitalar destinada aos exclusivamente aos homens. Quanto as afirmações de Promotoria de Justiça da Comarca local relacionadas a ineficiência dos atendimentos em saúde, o Secretário rebate esclarecendo que houve uma visão um tanto exacerbada do que de fato tem ocorrido no município, pois ele revela a normalidade de atendimentos nas unidades de saúde e dos encaminhamentos cirúrgicos, sendo somente os masculinos anteriormente prejudicados por questões extra-municipais. Paizinho também complementa explicando que os medicamentos não têm faltado na rede pública para atender os pacientes que deles necessitam e as unidades dispõem de médicos nas especializações essenciais ao funcionamento adequado. “A saúde tem prestado a assistência devida e irá expandir os serviços, através de novas ações previstas para o próximos meses”, elucida. Segundo o Secretário, entendimentos firmados para questões emergenciais, foram apenas o início de expanções que deverão ser propiciadas principalmente com a aprovação da ampliação da nova maternidade. CONCURSOS NA ÁREA DA SAÚDE SOMAM 4,5 MIL VAGAS EM SP, MG E BA Pelo menos dez concursos públicos com inscrições abertas nesta terça-feira (14) oferecem vagas para profissionais de saúde em três estados: Bahia, Minas Gerais e São Paulo. A maior parte das vagas é para técnico de enfermagem, mas também há oportunidades para médicos de várias especialidades, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacèuticos e outros – confira lista abaixo. Somente a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) oferece 3.598 vagas na área médica e as inscrições do concurso vão até a próxima semana. São 500 vagas para médico, 541 para enfermeiros, e 2.339 para técnicos de enfermagem. Os salários chegam a R$ 4.391,39. A maior remuneração é concedida na Prefeitura de Praia Grande (SP), que tem 78 vagas na área da saúde. Um médico generalista pode ganhar R$ 6,9 mil para 40 horas semanais. PARTIR REMÉDIOS PODE FAZER MAL À SAÚDE, EXPLICAM ESPECIALISTAS Você costuma partir os remédios ou abrir as cápsulas antes de engolir? Cuidado. Quando um remédio é cortado, amassado ou triturado, a dosagem pode ser alterada e também a maneira como o organismo absorve o medicamento. Por isso, a recomendação é que o remédio seja consumido da maneira que vem na embalagem. O professor da Universidade Federal do Espírito Santo diz também que é perigoso quando o remédio é triturado ou quando a substância é retirada da cápsula. Isso muda a maneira como o organismo absorve o medicamento. Alguns remédios são feitos para agir aos poucos, mas quando são triturados, vai tudo de uma vez para o organismo. Por isso, a orientação é só alterar o remédio se o médico indicar. O professor explica o que fazer se o comprimido for muito grande, difícil mesmo de engolir: “Essas pessoas devem retornar ao médico e ele vai orientar a substituir a apresentação de um comprimido por uma forma líquida”, explica. SESAP GARANTE QUE VÍRUS INFLUENZA NÃO CIRCULA NO RN A Secretaria Estadual de Saúde garante que apesar do aumento no número de casos da Gripe A o novo vírus Influenza não circula no Estado. A Sesap recebeu do Instituto Evandro Chagas o resultado de 19 exames, sendo que quatro resultaram positivos. Já são oito o número de casos de Gripe A. Treze outros exames deram negativo e dois positivo para formas já conhecidas do vírus da gripe. A Sesap deve receber mais cinco resultados ainda essa semana. Entre os resultados positivos, o caso de um paciente chama a atenção por concentrar uma tendência daqui para a frente em termos de Gripe A. Uma das pessoas infectadas não apresentava febre, o sintoma mais determinante para considerar o caso “suspeito”. Ou seja, mesmo sem ser oficialmente considerado suspeito, por ausência de sintomas mais graves, o caso foi considerado positivo. “É a primeira vez aqui no RN, desde o início desse problema, que nos deparamos com um caso como esse”, diz Juliana Araújo, chefe da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde. O infectologista Kleber Luz complementa: “Nada de anormal nisso. Em termos de doenças infecciosas é comum que algumas pessoas adquiram o vírus, mas não manifestem a doença”. A possibilidade de que boa parte da população seja contaminada, mas que isso não represente um problema mais grave para a saúde está cada vez mais clara. A própria medida do Ministério da Saúde de apenas notificar e internar os casos que envolvam complicações respiratórias ou grupos de risco é uma evidência. “O que temos visto é que a nova gripe é tão branda quanto as formas mais antigas. Todos os anos pessoas morrem por causa de influenza, embora aqui no Nordeste seja mais raro”, diz Kleber Luz. Não se trata de subestimar a Gripe A. O cuidado com a propagação do vírus continua na Sesap, de acordo com Juliana Araújo. “Estamos monitorando todos os casos, principalmente de pessoas que tenham ido ao exterior. Os cuidados continuam os mesmos e estão sendo eficazes, tanto que nenhum dos familiares de infectados manifestaram sintomas. O isolamento domiciliar dos contaminados continua com o mesmo rigor”, diz Juliana. Mesmo com todos os cuidados a tendência é que o vírus se espalhe e o número de casos de fato aumente. “Já esperávamos que nesse momento esse número aumentasse. Mas o importante é que o vírus não circula no RN”, diz Juliana. Já Kleber Luz acredita que a tendência deve se confirmar daqui por diante. “É uma época mais fria e quando as pessoas viajam mais, entram em contato com outros países. É natural que haja mais contaminados. Mas ao mesmo tempo poucos irão manifestar complicações. Mas é preciso ter cuidado e tratar quaisquer sintomas o quanto antes”. URGÊNCIA VAI PARA CLÍNICA PRIVADA A urgência psiquiátrica do Hospital João Machado passará, a partir de hoje, a funcionar em uma unidade privada – a Clínica Heitor Carrilho, mais conhecida como Casa de Saúde Natal. A decisão foi tomada na noite de ontem pelos secretários de Saúde de Natal, Ana Tânia Sampaio, e estadual, George Antunes, após o Conselho Regional de Medicina (Cremern) fazer mais uma interdição ética no local onde estava funcionando o atendimento também denominado “porta de entrada”, no hospital dos Pescadores. A reunião também contou com a presença do coordenador nacional da saúde mental, Pedro Gabriel Delgado, que veio ao Rio Grande do Norte para discutir a melhoria de um sistema de atenção e emergência do Estado e capital. A ideia de fazer do Hospital Heitor Carrilho a nova urgência do João Machado partiu da Secretaria municipal. O Governo do Estado suscitou a possibilidade de deslocar os pacientes e profissionais do setor de emergência psiquiátrica para um anexo do Hospital São João, no entanto, explicou haver uma necessidade de adaptação no local que levaria pelo menos 15 dias. A reforma do setor de emergência do HJM está prevista para ser concluída em 20 dias. “Essa é uma alternativa temporária, até que as modificações no próprio João Machado sejam feitas”, enfatizou George Antunes. A parceria do município de Natal e Governo do Estado com a Clínica Heitor Carrilho será feita através de um contrato firmado e financiado pelas duas instituições públicas. A forma como se dará tal convênio não foi repassada à imprensa no final da reunião de ontem, mas a secretária municipal de Saúde explicou que a prefeitura já dispõe de leitos na unidade psiquiátrica, assim como em outra Clínica, a Santa Maria. A responsabilidade pela urgência e emergência continua sendo do Executivo Estadual. Representando o Ministério da Saúde, Pedro Delgado informou ainda sobre a inauguração hoje de um Centro de Atenção Psicossocial (Caps), do tipo 3, em Caicó e assegurou que serão construídas três unidades do tipo em Natal. “Esses centros terão apoio do Ministério da Saúde para custeio de cada unidade dessa, cerca de 40 mil por mês para cada uma”, explicou. Ele observou ainda a necessidade de se discutir alternativas para localização de uma “porta de entrada” em um hospital geral na capital como referência psiquiátrica e a construção de unidades nas diversas regiões. “Essa crise no João Machado é um reflexo da insuficiência do modelo anterior, que não funcionava”, assinalou. MÃE LUÍZA ESTÁ SEM INFRAESTRUTURA A revolta é geral em Mãe Luiza. Entre lixo, esgoto a céu aberto, buracos e insegurança, os moradores reclamam do abandono e descaso pelos quais passam praticamente todos os setores públicos. Enquanto alguns tiram o dinheiro do próprio bolso na tentativa de solucionar paliativamente os problemas, outros não conseguem mais esperar atitudes do poder público e tentam solucionar por conta própria. A principal reclamação dos moradores diz respeito ao saneamento básico do bairro. Ou melhor, à falta dele, porque até hoje a fossa ainda é a única opção. “A promessa era que o saneamento ia ficar pronto em setembro de 2008. Eles prepararam a rua para receber as ligações, mas até agora nós não ganhamos nada”, disse o morador Juarez Pereira. Enquanto o saneamento não vem, alguns recorrem às ligações clandestinas na tubulação de esgoto. E quem sofre as consequências dessa ilegalidade são os moradores que estão esperando a Caern terminar a obra. O problema é que os resíduos das casas que fizeram a ligação acabam acumulando nas fossas das outras residências, causando mau cheiro e trazendo insetos para as casas. O aposentado Antônio Bernardino teve que gastar R$100 em material de construção para tapar a fossa de casa, que estourou por causa da grande quantidade de dejetos. “Tive que comprar cimento, brito e areia e eu mesmo dei um jeito de tapar isso porque a água servida tava quase entrando na minha casa”, contou. Na rua lateral ao Posto de Saúde, o mau cheiro continua por causa do acúmulo de lixo, que não é jogado apenas ao lado da caçamba, mas em toda a extensão da rua. Segundo o aposentado Venceslau Machado, fica difícil até para almoçar. “É horrível comer com esse mau cheiro aqui. Além da fedentina, vem mosca e inseto para nossas casas e os cachorros acabam sujando ainda mais quando vão mexer no lixo”, disse. Essa sujeira é resultado da ação de moradores e dos próprios garis da Urbana, que despejam o lixo das ruas menores (onde o carro coletor não passa) nas imediações da principal via do bairro, a Rua João 23, para ser recolhido pelo carro da Urbana. O chefe de operações Urbana, Francisco Antônio Costa, reconheceu o grande acúmulo de lixo no local, mas disse que não há como evitar. “O lixo tem que ir para a rua principal para poder ser recolhido”. Em frente ao Posto de Saúde, uma enorme cratera chega a prejudicar até aqueles que caminham pela calçada, por causa de um conserto aparentemente mal feito. Segundo a comerciante Maria do Carmo, o problema surgiu depois que alguns canos estouraram. “A Caern veio consertar depois de 15 dias, mas com uma semana, caiu tudo de novo”, disse Maria. Situação deve ser resolvida em 2010 A situação do saneamento básico de Mãe Luíza vai permanecer como está pelo menos até março de 2010. Essa é a estimativa dada pela Caern devido à demora na conclusão da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Baldo. Segundo a assessoria de imprensa da Caern, 80% do bairro já está preparado para receber o saneamento, mas a ligação só pode ser feita quando a ETE estiver concluída. O problema de ligação clandestina da tubulação de esgotos é fator primordial para a quebra do encanamento subterrâneo. “Como a água servida fica acumulada nas fossas, os canos também estouram. Nós sabemos que esperar pelo saneamento é um transtorno, mas estamos sempre orientando a população a ter paciência”. Ligar clandestinamente uma tubulação de esgoto constitui, inclusive, crime ambiental. Cabe, portanto, à Semurb a fiscalização e a punição dos responsáveis, além do desligamento da tubulação e restabelecimento das condições originais. Segundo o supervisor de água, solo e ar da Semurb, Carlos Silva, as denúncias de clandestinidade em Mãe Luiza são comuns. “Quando nós identificamos o problema, geramos um auto de infração e a penalização. A primeira multa é em torno de R$200, podendo ser maior se o infrator for reincidente”. Ainda de acordo com Carlos Silva, para desfazer a ligação, a Caern ou a Semopi precisam ser acionadas. “Não há uma fiscalização sistemática para coibir isso. Nós agimos quando recebemos denúncias ou quando estamos fazendo algum trabalho de campo e encontramos uma ligação clandestina. Mas em algumas regiões, essa questão da água servida já está generalizada, até pela própria ausência do poder público que não implantou o saneamento básico, pela dificuldade de fiscalizar ou condições dos imóveis”, disse. Ele informou que na quarta-feira vão averiguar o local. Barricada é montada em posto de saúde O posto de saúde de Mãe Luiza, localizado à rua Guanabara, sofreu tentativa de arrombamento na madrugada da quarta-feira da semana passada. Esse é o mesmo prédio que no final do mês passado suspendeu o atendimento aos moradores do bairro depois de uma série de assaltos aos funcionários do posto, conforme foi denunciado pela TRIBUNA DO NORTE na edição de 27 de junho. Segundo um funcionário da unidade, que teve a identidade preservada, o fato aconteceu durante a madrugada quando uma pessoa tentou quebrar os blocos que servem de ventilação à parte interior do prédio. “Ele até tentou usando um paralelepípedo, mas não conseguiu”, disse. Contudo, o funcionário se mostrou preocupado porque a violência usada para quebrar os blocos amoleceu uma parte da parede o que numa próxima oportunidade pode facilitar a ação dos marginais. “Fica perigoso não só para o roubo, mas e se isso aqui cair de uma hora para outra”, alertou. Nos últimos dias, os funcionários do posto de saúde armaram uma forma inusitada de proteger a parede. Eles colocam os bancos de madeira – usados pelos pacientes – na posição vertical e os prendem com uma corrente e cadeado formando uma espécie de barricada. O funcionário informou que “nada foi levado”. “Tentaram entrar, mas como não conseguiram foram logo embora daqui”, comentou. Mesmo com essa situação, o funcionário do posto se mostrou tranquilo. “A polícia pegou o suspeito de ter feito isso. Agora, a gente vai ter um mês ou dois de sossego por aqui”, declarou. Entretanto, este funcionário, o mesmo que conversou com a TN à época do fechamento do posto, não poupou críticas ao policiamento no local. “Depois do fechamento, eles ficaram aqui mais uns dias para aparecer na televisão e jornal. Agora pode procurar”, denunciou. Inclusive, não havia policiamento nas imediações do prédio quando a reportagem esteve lá ontem pela manhã. A preocupação do funcionário é que a situação antes denunciada por esta TN volte a se tornar uma constante naquele posto de saúde localizado na zona Leste da capital. Posto já foi assaltado quatro vezes O posto de saúde de Mãe Luiza suspendeu o atendimento aos moradores do bairro depois de uma série de quatro assaltos a funcionários no intervalo de uma semana. A população foi surpreendida com a falta de atendimento. Nessa média de um assalto por dia, um dos roubos aconteceu dentro da unidade Aparecida do Programa Saúde da Família e três foram em frente ao prédio onde funciona o posto de saúde. Um funcionário que trabalha há 12 anos na unidade deu algumas “dicas” aos novatos no posto de saúde para evitarem os assaltos. Além dos assaltos, houve uma ameaça de invasão ao prédio o que deixou preocupados os funcionários do posto de saúde. A unidade dispõe de quadro composto por cerca de 40 funcionários que atendem uma demanda diária aproximada de 100 consultas médicas nas áreas de ginecologia, pediatria, clínica geral, nutrição, odontologia e psicologia. Depois de ser fechado, o posto de saúde da rua Guanabara, em Mãe Luiza, foi reaberto com a segurança de dois policiais militares. Os funcionários resolveram voltar a trabalhar mesmo com medo, sob a ameaça dos assaltantes que rondam a unidade. Taxista reage a assalto e mesmo ferido atinge dois Dois assaltantes e um taxista baleados. Este foi o saldo de uma tentativa de assalto ocorrida na madrugada de ontem, em Mãe Luiza, na zona Leste de Natal. O fato ocorreu às 3h30. Segundo o relatório da Polícia Militar, Ramon Almeida da Silva, 24, e Gustavo Henrique, 20, tentaram assaltar o taxista Paulo Barreto da Silva, 35, logo após serem trazidos por ele vindos de Ponta Negra. O taxista esteve ontem pela manhã no 4º DP, em Mãe Luiza, onde foi registrada a ocorrência e conversou com a reportagem sobre o ocorrido. Ele contou que os dois homens estavam acompanhados de um terceiro em Ponta Negra e que pediram uma corrida até Mãe Luiza. “Fiz normalmente como atendo meus clientes”, lembra. CORREIO DA TARDE EX-PREFEITO CARLOS EDUARDO ALVES ATACA VEREADORES QUE COMPÕEM CEI Depois que teve sua justificativa para não prestar depoimento à Comissão Especial de Inquérito (CEI) dos medicamentos contestada pelos vereadores, o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), mudou a linha de argumentação. Em vez de dizer que não atendeu à convocação porque não recebeu todos os documentos dos autos do processo, como antes, partiu para o ataque contra os parlamentares que fazem parte da investigação, alegando que a Câmara não é isenta em relação a ele e que, por isso, não pretende depor. Em entrevista a uma rádio da capital, na manhã de hoje, o ex-prefeito deixou o assunto dos documentos de lado, já que os vereadores colocaram toda a documentação à disposição dele, e revelou que o real motivo para não ter comparecido ao plenário da Câmara Municipal de Natal (CMN) é porque acredita que há tentativa da Comissão de incriminá-lo. Carlos Eduardo voltou a acusar a prefeita Micarla de Sousa (PV) de perseguição política e afirmou que os vereadores que fazem parte da investigação – Hermano Morais (presidente), Ney Lopes Júnior (vice-presidente), Albert Dickson (relator), Paulo Wagner (PV) e Heráclito Noé – são manipulados pela prefeitura e contribuem com o que ele taxa de farsa: o escândalo dos medicamentos. O ex-prefeito afirmou que o objetivo da investigação é desgastar sua imagem perante a opinião pública. “Todos os vereadores dessa Comissão querem me prejudicar. Eles dão uma de ‘bonzinhos’, dizendo que eu devo depor como testemunha, mas o próprio Ney Júnior declarou que eu sou o responsável, restando saber se por crime doloso ou culposo. Existe tentativa de me incriminar”, denunciou. Insatisfeito com o trabalho dos parlamentares, Carlos ainda proferiu acusou o presidente da CEI de ser cúmplice dos vereadores que suspeitos de receberam propina para derrubar seu veto ap Plano Diretor de Natal (PDN), em julho de 2007. “Está lá gravado. Hermano Morais alertava os vereadores dos grampos aos telefones, para que eles não falassem da propina ao telefone”, acusou. As críticas de Carlos também de estenderam a Albert Dickson. “Foi ridículo ver aquela cena do relator e do presidente indo à imprensa dizer que estavam sendo ameaçados de morte, por causa da CEI”, alfinetou o ex-gestor. Para finalizar, Carlos criticou a mudança de posicionamento do peemedebista que preside à Comissão. “Até dia 31 de dezembro, Hermano fez parte do meu governo. Ele apoiou Fátima, mas antes de Micarla assumir, ele já estava na base de sustentação da prefeitura”, lembrou. Hermano Morais diz que acusação denota desespero do ex-gestor Procurado pela nossa equipe de reportagem para comentar as declarações do ex-prefeito em relação a sua possível participação como cúmplice do esquema de corrupção deflagrado pela operação impacto, o presidente da CEI, Hermano Morais, afirmou que Carlos Eduardo está apelando para o ataque por falta de argumentos que justifiquem sua ausência ao plenário da CMN, quando foi convocado pela Comissão. “Essa foi uma tentativa desesperada e ensandecida de tentar desqualificar o trabalho da Comissão. Mas ele não conseguirá me tirar do sério. Vamos continuar com o mesmo rigor na apuração, independente dessa postura lamentável do ex-prefeito”, declarou o peemedebista, ainda surpreso com a nova “linha de defesa” adotada por Carlos para não prestar esclarecimentos sobre o caso. Hermano também negou que tenha qualquer participação no esquema descoberto pela Operação Impacto. “Não participei em nada nesse episódio. A Justiça já investigou e eu não respondo a nenhum processo. Meu nome nunca foi incluído nesse esquema. Por isso não me sinto atingido por essa provocação”, respondeu o vereador. O presidente da CEI ainda anunciou que não desistirá do depoimento de Carlos Eduardo, por julgar necessário para o esclarecimento dos fatos. “Esperamos contar com os esclarecimentos prestados pelo ex-prefeito, que é um cidadão comum e pode contribuir como testemunha”, afirmou. A expectativa é para que a Justiça emita parecer sobre o pedido de medida cautelar, que solicita mandado judicial para que Carlos Eduardo atenda à convocação, amanhã. Caso o pleito da Câmara seja atendido, o pedetista terá que prestar depoimento na próxima quinta-feira (16). A CEI investiga irregularidades na compra, acondicionamento e distribuição de medicamentos, nos anos de 2007 e 2008, período em que Carlos Eduardo era prefeito de Natal. Já foram ouvidos 37 depoimentos. A expectativa era para que o relatório fosse apresentado no dia 18 de julho. Porém, com a resistência do ex-prefeito, esse prazo não deve ser cumprido. JORNAL DE HOJE LIXO HOSPITALAR QUE ESTAVA EM CALÇADA É RECOLHIDO APÓS DENÚNCIA O lixo jogado na calçada da Unidade Básica de Saúde de Lagoa Seca, antiga maternidade do bairro, foi recolhido durante o fim de semana, após denúncia de moradores publicada neste vespertino. O JORNAL DE HOJE entrou em contato com a Companhia de Serviços Urbanos (Urbana) para falar sobre o caso e saber por que a coleta não foi realizada, na manhã do sábado. O diretor de operações da Urbana, Francisco Soares, explicou que a coleta do lixo hospitalar na capital é de responsabilidade da própria Secretária Municipal de Saúde (SMS), a qual deve contratar uma empresa terceirizada e especializada no serviço. “Não é nossa responsabilidade, pois é um lixo especial. Não é considerado lixo comum ou doméstico”, reforça o diretor de operações. Soares ressaltou que nem mesmo o aterro sanitário da Grande Natal tem autorização para receber o lixo hospitalar, pois o tratamento é específico e não pode contaminar o lixo doméstico. Por isso, a Urbana e a Braseco – empresa que administra o aterro – mantêm uma equipe de fiscalização no local, observando o tipo de material levado pelas empresas prestadoras do serviço de coleta. “É uma coisa séria e não podemos facilitar. A fiscalização é atuante na análise das cargas. Se algo for encontrado, existe penalidade”, revela o diretor de operações da Urbana. Sobre o caso, Soares afirmou não ter conhecimento, mas ressaltou que se for verificado é algo para ser apurado pelos órgãos competentes. “É preciso observar se realmente era da unidade o lixo encontrado. Normalmente, os funcionários de posto de saúde possuem uma mentalidade muito consciente da problemática”, diz. Relembrando Na manhã do último sábado, os populares encontraram diversas sacolas pretas na calçada dos fundos da Unidade de Saúde de Lagoa Seca, na Rua Álvaro Carrilho, e perceberam tratar-se de lixo hospitalar depois que um carroceiro rasgou as embalagens, encontrando tubos de ensaio, pipetas, entre outros instrumentos da unidade. No mesmo dia, a titular da SMS, Ana Tânia Sampaio, foi informada sobre a situação e prometeu acionar a gerente do distrito responsável pela unidade básica. PSIQUIATRIA SERÁ TRANSFERIDA DO HOSPITAL DOS PESCADORES AINDA HOJE O problema da falta de espaço para alocar o atendimento do pronto-socorro psiquiátrico de Natal pode estar próximo de acabar. Depois do ultimato dado pelo presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremern), Luis Eduardo, para que uma solução urgente fosse tomada pelos gestores do municipal e do estado, em relação à situação do pronto-socorro psiquiátrico da cidade, os titulares das secretarias de saúde municipal (SMS) e estadual (Sesap) estipularam três medidas a serem tomadas a curto e a médio prazo. A primeira delas transfere hoje ainda a porta de entrada dos pacientes psiquiátricos – funcionando atualmente no Hospital dos Pescadores – ou para o Hospital Universitário Onofre Lopes ou para a Casa de Saúde Severino Lopes (antiga Casa de Saúde Natal). A segunda é o município assumir a responsabilidade pela urgência e emergência psiquiátrica, usando uma estrutura desocupada situada por trás do Posto de Saúde São João, na avenida Romualdo Galvão. A terceira foi convidar o coordenador nacional de saúde mental, Pedro Gabriel, para uma reunião com representantes da SMS e da Sesap, em que serão discutidas soluções definitivas para a saúde mental do estado. A titular da SMS, Ana Tânia, conta que o pronto-socorro psiquiátrico será transferido ainda hoje do Hospital dos Pescadores para uma das unidades citadas porque “não existe condição nenhuma de continuar atendendo dessa maneira”. Mas só irá definir qual das duas unidades irá receber os pacientes psiquiátricos quando as análises no Onofre Lopes forem finalizadas na tarde de hoje. “Estamos vendo se o local tem condições para receber o pronto-socorro e, na tarde de hoje, vamos decidir se vai ser lá ou não. Caso não dê certo, vamos fazer um convênio de emergência com a Casa de Saúde Severino Lopes, até que as reformas no João Machado ou no São João estejam finalizadas”, esclareceu Tânia. Ela diz que a indecisão só existe porque o município só pode fazer convênios com unidades privadas (como é o caso da Casa de Saúde) quando todas as opções de unidades públicas se esgotarem. Na última sexta-feira, dia 10, técnicos do setor de engenharia da SMS, mais o secretário adjunto da Sesap, João Albérico, visitaram o Posto de Saúde São João. No local, existe uma estrutura de vários cômodos desocupados por trás da unidade. A SMS, em acordo feito com a Sesap, garante que, em 15 dias, vai finalizar uma reforma nesse espaço, para que ele venha a servir de pronto-socorro psiquiátrico definitivo do município. Segundo Tânia, isso ainda é uma possibilidade, mas Albérico confirmou que o município vai usar esse espaço exclusivamente com a finalidade de receber pacientes psiquiátricos. “Vai caber ao João Machado receber somente os encaminhamentos da unidade básica”, revela Albérico. Quanto à reunião com o titular da Coordenação Nacional de Saúde Mental, Pedro Gabriel, o encontro irá acontecer no gabinete da SMS, às 17h de hoje. Na ocasião, Tânia conta que serão resolvidas todas as questões derivadas das mudanças citadas do setor, como a possível relocação de funcionários do estado para o município, a contratação de novos servidores, quais pontos serão de responsabilidade de qual gestão. “Essa reunião vai consolidar uma organização da rede de saúde mental através da colaboração entre as esferas federal, estadual, municipal”, afirma Tânia. Assessoria de Comunicação do Cremern Telefone: 4006-5357 Contatos: Casciano Vidal: 9990-1473 Ana Carmem: 9911-6570

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