Secção: Natal
Link: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/saude-fora-do-consultorio/175295
Publicado no dia 13/03/11
SAÚDE FORA DO CONSULTÓRIO
A Unidade de Saúde de Monte Castelo, em Parnamirim, iniciou uma campanha de conscientização sobre a tuberculose. O objetivo, segundo a enfermeira Kátia Queiroz, é informar a população sobre o que é, como identificar e como tratar a doença. A campanha vai se estender até o final do mês. A equipe da Unidade de Saúde adotou uma estratégia diferente para chamar a atenção dos moradores. No primeiro dia, saíram às ruas em um carro, equipado com megafone, divulgando a campanha. Eles abordaram pessoas em postos de combustíveis, oficinas mecânicas e zonas de prostituição,locais onde há muita incidência da doença.
“Começamos com a campanha de rua porque queríamos lançarum sinal de alerta. Muita gente tem a doença, mas demora a procurar tratamento. A tuberculose tem cura, mas é importante começar o tratamento cedo e segui-lo até o fim”, advertiu a enfermeira.
Kátia disse que, além da tuberculose, a ação também visa divulgar a campanha do “Fique Sabendo”, cujo objetivo é identificar portadores do vírus HIV. Ela observou que muitos pacientes são portadoras das duas doenças e, por isso, requerem cuidados redobrados. A campanha segue até o final deste mês. Qualquer pessoa pode procurar a Unidade de Saúde, durante a semana, para realizar o exame BK (escarro), que confirma ou não a ocorrência da doença.
A tuberculose é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch. Outras espécies de micobactérias, como as Mycobacterium bovis, M. africanum e M. microti também podem causar esta doença que afeta, principalmente, os pulmões. Rins, órgãos genitais, intestino delgado, ossos, etc., também podem ser comprometidos. A transmissão é direta: ocorre de pessoa para pessoa via gotículas de saliva contendo o agente infeccioso, sendo maior o risco de transmissão durante contatos prolongados em ambientes fechados.
TRIBUNA DO NORTE – 14-03-2011
Secção: Internacional
Link: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/crueldade-em-nome-da-ciencia/175303
Publicado no dia 13/03/11
CRUELDADE EM NOME DA CIÊNCIA
Atlanta (AE) – Por mais chocante que possa ser, médicos do governo norte-americano já acreditaram que era correto fazer experiências em pessoas com algum tipo de deficiência e com prisioneiros. Tais experimentos incluíam injetar o vírus da hepatite em pacientes com problemas mentais em Connecticut, espirrar o vírus de uma gripe pandêmica nos narizes de prisioneiros em Maryland e introduzir células cancerosas em pacientes cronicamente doentes num hospital de Nova York. Muitas dessas histórias horríveis têm entre 40 e 80 anos de idade, mas foram o pano de fundo de uma reunião realizada em Washington recentemente por uma comissão presidencial de bioética.
A decisão foi tomada depois de um pedido de desculpas do governo, feito no outono do ano passado (no hemisfério norte) pelo fato de médicos federais dos EUA terem infectado prisioneiros e pacientes com doenças mentais na Guatemala com a bactéria da sífilis 65 anos atrás. Funcionários norte-americanos também reconheceram que ocorreram dezenas de experiências semelhantes nos Estados Unidos – estudos que geralmente envolviam adoecer pessoas saudáveis. Uma ampla revisão feita pela Associated Press em publicações médicas e em clippings com décadas de existência mostraram a existência de mais de 40 estudos deste tipo.
Na melhor das hipóteses, estas eram pesquisas para tratamentos que salvariam vidas, na pior, algumas podem ser consideradas experimentos realizados apenas para satisfazer a curiosidade de alguém, que afetaram pessoas e não forneceram nenhum resultado útil.
Inevitavelmente, eles serão comparados ao conhecido estudo Tuskegee sobre a sífilis. Neste episódio, funcionários médicos norte-americanos acompanharam 600 homens negros do Alabama que já tinham sífilis, mas não deram a eles o tratamento adequado mesmo depois de a penicilina ter se tornado um medicamento disponível. Esses estudos foram os piores em pelo menos um aspecto: eles violaram o conceito do “primeiro não fazer mal”, um princípio fundamental da medicina cuja aplicação remonta há séculos.
“Quando você inocula uma doença em alguém – mesmo de acordo com os padrões de seu tempo – você cruza a importante norma ética da profissão”, disse Arthur Caplan, diretor do Centro de Bioética da Universidade da Pensilvânia. Alguns desses estudos, a maioria realizada entre as décadas de 1940 e 1960, aparentemente não foram cobertos pela mídia. Outros foram divulgados, mas o foco estava na promessa de novas e duradouras curas, o que ofuscou a questão do tratamento dispensado às pessoas sujeitas aos testes.
As atitudes em relação às pesquisas médicas eram diferentes na época. Doenças infecciosas matavam muito mais pessoas anos atrás e os médicos trabalhavam com urgência para inventar e testar medicamentos. Muitos pesquisadores importantes acreditavam que era legítimo fazer experiências com pessoas que não tinham amplos direitos perante a sociedade – como prisioneiros, pacientes com doenças mentais e negros pobres. Era uma atitude em alguns aspectos similar a de médicos nazistas que faziam experiências em judeus. “Havia uma compreensão – que não temos hoje em dia – de que se sacrificar pela nação era importante”, disse Laura Stark, professora assistente de ciência na sociedade da Universidade de Wesleyan, que está escrevendo um livro sobre o assunto.
Estudos levaram à descoberta de vacinas
Uma revisão da AP sobre essas experiências descobriu que um estudo patrocinado com recursos federais iniciado em 1942 injetou uma vacina experimental contra a gripe em pacientes masculinos num hospital psiquiátrico em Ypsilanti, Michigan, então os expôs à gripe meses mais tarde. Um dos coautores do estudo foi o doutor Jonas Salk, que uma década mais tarde se tornou famoso como o inventor da vacina contra a pólio.
Alguns dos homens não conseguiram descrever seus sintomas, o que levantou sérias questões sobre se compreendiam o que estava sendo feito com eles. Um jornal mencionou que os alvos do estudo estavam “senis e debilitados”, mas a matéria rapidamente se voltou aos resultados promissores da pesquisa.
Num estudo realizado com recursos federais nos anos 1940, o conhecido pesquisador doutor W. Paul Havens Jr. expôs homens à hepatite em uma série de experimentos, dentre eles um que usou pacientes de hospitais psiquiátricos em Middletown e Norwich, Connecticut. Havens, especialista em doenças virais de Organização Mundial da Saúde (OMS), foi um dos primeiros cientistas a diferenciar os tipos de hepatite e suas causas. Uma busca em vários arquivos de órgãos de imprensa não encontrou qualquer menção aos estudos com pacientes psiquiátricos, que deixou oito homens saudáveis doentes e não auxiliou na compreensão da doença.
Pesquisadores em meados da década de 1940 estudaram a transmissão de uma implacável doença estomacal ao fazer homens jovens engolirem uma suspensão de fezes sem filtragem. O estudo foi conduzido na Instituição Vocacional do Estado de Nova York, uma prisão reformatório em West Coxsackie. O objetivo era verificar como a doença se espalhava dessa forma na comparação com dispersar os germes no ar e fazer com que os “pesquisados” inalassem esse ar. Engolir era a forma mais efetiva de espalhar a doença, concluíram os pesquisadores. O estudo não explica se os homens receberam alguma recompensa pela terrível tarefa.
Um estudo da Universidade de Minnesota no final da décadas de 1940 injetou malária em 11 servidores públicos voluntários e os deixou sem comida por cinco dias. Alguns também foram obrigados a realizar trabalhos pesados e esses homens perderam em média 6 quilos. Eles foram tratados com sulfato de quinina. Um dos autores da pesquisa foiAncel Keys, um conhecido cientista da área de nutrição que desenvolveu as K-rations, a alimentação individual para os soldados durante a Segunda Guerra, e a conhecida dieta do Mediterrâneo. Mas uma busca em vários arquivos de mídia não encontrou qualquer menção ao estudo.
Em 1957, quando a pandemia de gripe asiática estava se espalhando, pesquisadores federais espirraram o vírus nos narizes de 23 prisioneiros da Prisão Patuxent em Jessup, Maryland, para comparar suas reações com as de 32 detentos que haviam recebido uma nova vacina.
Em 1950, pesquisadores do governo tentaram infectar cerca de duas dezenas de prisioneiros voluntários com gonorreia, usando dois métodos diferentes num experimento numa penitenciária federal em Atlanta. A bactéria foi injetada diretamente no trato urinário pelo pênis, segundo os registros.
Prisioneiros foram usados como cobaias de laboratório
Embora as pessoas participantes dos estudos sejam geralmente descritas como voluntárias, historiadores e especialistas em ética questionam se essas pessoas compreendiam o que seria feito com elas e a razão dos testes, ou se chegaram a ser coagidas. Há muito tempo prisioneiros têm sido vítimas em nome da ciência. Em 1915, o médico norte-americano Joseph Goldberger, na época a serviço do governo e atualmente conhecido como um herói – recrutou prisioneiros para serem tratados com alimentação especial para provar sua teoria de que a pelagra (deficiência de niacina, caracterizada por produzir alterações cutâneas, gastrointestinais e também cerebrais) era causada por deficiência na alimentação. Os participantes foram perdoados por seus crimes.
Mas estudos nos quais prisioneiros eram usados como “cobaias” eram incomuns nas primeiras décadas do século 20 e geralmente eram realizados por pesquisadores considerados excêntricos até mesmo para os padrões da época. Um deles foi o doutor L.L. Stanley, médico residente na prisão San Quentin, na Califórnia, que por volta de 1920 tentou tratar homens velhos e “desvitalizados” ao implantar neles testículos de boi e de prisioneiros recém executados.
Os jornais escreveram sobre os experimentos de Stanley, mas a falta de indignação é impressionante. “Entrar na penitenciária de San Quentin é como ver a fonte da juventude, uma instituição onde os anos voltaram para homens com problemas mentais e com falta de vitalidade, onde os passos voltam a ser firmes, a inteligência volta ao cérebro, o vigor aos músculos e a ambição ao espírito. Tudo isso foi feito e está sendo feito…por um cirurgião com um bisturi.” Assim começa uma matéria publicada em novembro de 1919 pelo The Washington Post.
No período da Segunda Guerra, prisioneiros foram chamados a auxiliar nos esforços de guerra participando de estudos que pudessem ajudar as tropas. Por exemplo, uma série de estudos sobre malária na Penitenciária Stateville, em Illinois e em outras duas prisões, tiveram como objetivo testar drogas contra a doença que pudessem ajudar os soldados que lutavam no Pacífico. Foi por volta dessa época que os processos contra os médicos nazistas em 1947 levaram ao “código de Nuremberg”, uma série de regras internacionais para proteger seres humanos em pesquisas. Muitos médicos norte-americanos simplesmente ignoraram as regras, argumentando que elas se aplicavam às atrocidades cometidas pelos nazistas e não à medicina norte-americana.
O final dos anos 1940 e os anos de 1950 testemunharam um enorme crescimento do setor farmacêutico e da indústria da saúde nos Estados Unidos, acompanhado por uma explosão dos experimentos com prisioneiros patrocinados tanto pelo governo quanto pelas corporações. Até a década de 1960, pelo menos metade dos Estados permitiam que prisioneiros fossem usados como cobaias.
Mas dois estudos na década de 1960 se tornaram pontos importantes na mudança da atitude do público em relação à forma como essas pessoas eram tratadas. O primeiro se tornou conhecido em 1963. Pesquisadores injetaram células cancerosas em 19 pacientes idosos e debilitados do Hospital Judaico de Doenças Crônicas em Nova York, localizado no Brooklyn, para ver se seus corpos as rejeitariam. O diretor do hospital disse que os pacientes não receberam informações de que células cancerosas haviam sido injetadas em seus corpos porque não havia necessidade, já que as células eram consideradas inofensivas.
Experimento era considerado escandaloso
No início dos anos 1970, até mesmo experimentos envolvendo prisioneiros eram considerados escandalosos. Numa audiência no Congresso realizada em 1973 e amplamente coberta pela mídia, representantes da indústria farmacêutica reconheceram que usavam prisioneiros para os testes porque eles eram mais baratos do que chimpanzés.
A prisão Holmesburg, na Filadélfia, realizou vários experimentos médicos com prisioneiros. Algumas das vítimas ainda estão vivas para falar sobre o assunto. Edward “Yusef” Anthony, descrito num livro sobre os estudos, diz que concordou em ter uma camada da pele de suas costas retirada e sobre o ferimento foram colocados produtos químicos para testar um medicamento. Ele entrou na pesquisa em troca de dinheiro para comprar cigarros na prisão. “Eu disse ‘meu Deus, minhas costas estão queimando! Tire isso de mim’”, declarou Anthony em entrevista à Associated Press, ao se lembrar do início de semanas de coceiras intensas e dores agonizantes.
O governo respondeu com reformas. Dentre elas a decisão do U.S. Bureau of Prisons que em meados da década de 1970 proibiu a realização de todas as pesquisas de novos medicamentos, realizadas por empresas farmacêuticas e outras agências, em prisões federais. Como o suprimento de prisioneiros e pacientes com problemas psiquiátricos secou, os pesquisadores passaram a olhar para outros países.
Fazia sentido. Experiências clínicas podiam ser feitas de forma mais barata e com menos regras. E era fácil encontrar pacientes que não estavam tomando qualquer medicamento, um fator que pode complicar os testes de outras drogas. Outras diretrizes éticas foram promulgadas e poucos acreditam que outro estudo como o realizado na Guatemala poderia acontecer atualmente.
Ainda assim, nos últimos 15 anos, dois estudos internacionais provocaram ultraje. Um tem ligação com Tuskegee. Médicos patrocinados pelo governo norte-americano não medicaram com AZT mulheres grávidas infectadas com o HIV durante um estudo realizado em Uganda, apesar do fato de que a medida teria protegido seus recém-nascidos. Funcionários de saúde dos Estados Unidos argumentaram que o estudo responderia perguntas sobre o uso do AZT no mundo em desenvolvimento.
Outro estudo, conduzido pela Pfizer, tratou crianças com meningite com um antibiótico chamado Trovan na Nigéria, apesar de haver dúvidas sobre sua eficácia do medicamento com combate à doença. Críticos responsabilizam o experimento pelas mortes de 11 crianças e por deixar várias com deficiências. A Pfizer fez um acordo com o governo nigeriano no valor de US$ 75 milhões, mas negou ter cometido qualquer delito.
No ano passado, o inspetor-geral do Departamento de Saúde de Serviços Humanos dos Estados Unidos relatou que entre 40% e 65% dos estudos clínicos de produtos médicos regulados por leis federais foram feitos em outros países em 2008 e que a proporção provavelmente aumentou. O relatório também destacou que reguladores norte-americanos inspecionaram menos de 1% dos locais de testes clínicos no exterior.
Monitorar pesquisas é complicado e regras muito rígida poderiam adiar o desenvolvimento de novos medicamentos. Mas geralmente é difícil obter informações sobre testes internacionais, disse o doutor Kevin Schulman.
TRIBUNA DO NORTE – 14-03-2011
Secção: Artigos
Por: Dr. Jorge Boucinhas
Link: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/quatro-inimigos-naturais-do-colesterol/175269
Publicado no dia 13/03/11
QUATRO INIMIGOS NATURAIS DO COLESTEROL
Pesquisadores do Instituto de Biociências da UNESP de Botucatu iniciaram, há anos, um estudo científico com a berinjela. Para comprovar a veracidade da sua capacidade de baixar o colesterol sanguíneo, eles alimentaram coelhos com ração especial à base de gema de ovo, elevando artificialmente suas taxas de colesterol. Como passo seguinte, sem parar a oferta de gemas ofereceram-lhes berinjela crua como refeição matinal. Em três meses, os níveis dessa gordura na corrente sangüínea dos animais baixaram 30% mesmo sem os animais terem perdido peso. Suas fezes, ademais, apresentavam teor aumentado da gordura, o que levou os pesquisadores a suspeitar que a planta auxiliaria a eliminação fecal da mesma. Observe-se que tais efeitos foram obtidos com o vegetal cru, não se tendo verificado se o efeito seria perdido com a cocção pois não se averiguou qual o princípio ativo redutor das taxas.
Mas não se pense tão somente na berinjela. Outras plantas têm ação semelhante. Uma é o alho, rico em alicina, que além de eliminar o colesterol ainda evita a agregação de plaquetas nos vasos sanguíneos. Tal agregação seria precursora das placas de ateroma, as quais podem, com o passar do tempo, obstruir artérias e causar sérios problemas cardiovasculares. Vale notar que as cápsulas de alho comercializadas dificilmente atingem a concentração de 4 g por unidade, considerada a ideal para obter esse efeito, sendo necessário tomar várias ao dia. Por mais que se tema piorar o hálito depois delas, o jeito talvez seja consumir de 1 a 5 dentes frescos, podendo eles ser picados e tomados com qualquer líquido.
As fibras alimentares, sempre bem recomendadas, também auxiliam nessa tarefa, mas ingerir a quantidade de 30g/dia não é tarefa fácil. Corresponde, por exemplo, a em torno de três colheres das de sopa de farelo de trigo ou a 25 laranjas pequenas ou quase 3,5 xícaras das de chá de ervilhas. Esta é uma das razões de haver tantos complementos comercializados no mercado, uma boa parte à base de glucomanan, um carboidrato extraído da raiz de uma palnta, o Amophorphallus konjac. A ingestão desses suplementos requer que se tome, por dia, 2 litros de água, pois é o contato com os líquidos que o faz agir, sem ela podendo ocorrer constipação intestinal intensa. Há uma fonte de fibras ainda mais tranqüila e fácil de empregar: as naturais da aveia são muito superiores às dos demais cereais no papel de abaixadoras de taxas. Fazem isto por unirem-se ao colesterol ingerido e aos sais e ácidos biliares (que são fundamentalmente constituídos daquela gordura) e fazem com que não sejam reabsorvidos, ocorrendo sua eliminação fecal. Até a velha e boa aveia Quacker, em flocos grossos, é campeã nisto.
Há outros vegetais que, literalmente, dão um empurrão no metabolismo. É o caso do urucum, mais usado como corante de alimentos, e que se constitui em uma das mais promissoras plantas em pesquisa. Um trabalho da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul comprovou sua utilidade. A película que envolve a semente é composta de 90% de bixina (corante natural derivado da vitamina A). Suspeita-se que esse carotenóide tenha o poder de acelerar o metabolismo de gorduras e seja o responsável pela redução das taxas de colesterol e de triglicérides. O urucum consegue baixar o colesterol LDL sem alterar a fração HDL, dita “o bom colesterol”. Nota importante: nada de fazer chás ou infusões com a semente. Se a berinjela perde as propriedades de reduzir o colesterol ao ser cozida, o urucum perde-as quando fervido. A receita é deixar 30/35 sementes (encontradiças em mercados e feiras livres) de molho em 1 litro de água e tomar a mistura três vezes ao dia. Não é preciso coar.
Como se pode ver, nem sempre há que recorrer com exclusividade a medicamentos industrializados. Estes poucos exemplos mostram que medidas simples podem ajudar a impedir acidentes cardiovasculares. Que pode ser mais simples que tomar água de urucum pela manhã, pela tarde e pela noite? Ou usar uma gostosa papinha de aveia (com leite desnatado, pois nem todos aceitam bem o leite de soja, ideal neste caso) no café da manhã e pelo entardecer? E berinjelas? Bem que são gostosas no almoço, não? E quanto ao alho? Bem, aí os gostos variam: tanto se pode dizer que bastam as outras opções como simplesmente fechar o nariz e engolir!
TRIBUNA DO NORTE – 14-03-2011
Secção: Natal
Link: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/inauguracao-da-upa-e-novamente-adiada/175211
Publicado no dia 12/03/11
INAUGURAÇÃO DA UPA É NOVAMENTE ADIADA
A inauguração da Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA) de Cidade da Esperança, prevista para este mês, será mais uma vez prorrogada. A nova previsão é que até o final de abril, a Unidade comece a funcionar. Esta é a quarta vez que a Prefeitura muda o prazo para a entrega do equipamento, que promete sanar a deficiência na assistência de saúde na zona Oeste de Natal. As UPAs 24h são estruturas de complexidade intermediária entre as unidades básicas de saúde e as portas de urgência hospitalares, cuja estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao trabalho do Serviço Móvel de Urgência – SAMU que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação.
Segundo o secretário de saúde Thiago Trindade a nova prorrogação ocorre não em função das obras estruturais, mas pelo processo de concorrência pública para contratação da empresa que irá gerir a unidade – à exemplo do que ocorre na UPA de Pajuçara, zona Norte da capital. O edital de concorrência deve ser lançado no Diário Oficial do Município, na próxima semana.
“A construção segue dentro do cronograma previsto e deve ser concluída até o final de março. Estamos trabalhando inclusive durante os fins de semana para isso e como a estrutura é em pré-moldado, o prazo será cumprido”, garante Thiago Trindade.
Embora em andamento, a obra da Unidade de Pronto Atendimento de Cidade da Esperança ocorre a passos lentos, reclamam os moradores da comunidade. A TRIBUNA DO NORTE não teve acesso ao prédio, mas constatou que há homens trabalhando nas instalações elétricas e na fixação de portas e divisórias. A caixa d’ água que irá abastecer a unidade não foi instalada, bem como a parte de drenagem e saneamento.
Segundo moradores da região, o trabalho foi interrompido somente durante o período de carnaval.
TRIBUNA DO NORTE – 14-03-2011
Secção: Natal
Link: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/leitos-de-uti-estao-sem-uso-no-walfredo-por-falta-de-pessoal/175213
Publicado no dia 12/03/11
LEITOS DE UTI ESTÃO SEM USO NO WALFREDO POR FALTA DE PESSOAL
A indefinição sobre contratação de recursos humanos está sendo o maior entrave para o serviço de saúde pública, em níveis estadual e municipal, colocar em funcionamento as Unidades de Terapia Intensiva (UTIS) que hoje estão disponíveis para atender pacientes do Serviço Único de Saúde (SUS) no Rio Grande do Norte. Os leitos até existem à disposição, mas falta mão-de-obra especializada.
Por conta disso, uma UTI com dez leitos continua sem uso no Hospital Walfredo Gurgel, informou o secretário estadual de Saúde Pública, médico Domício Arruda: “O maior problema é com relação ao entendimento da contratação de novos servidores por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), demos entrada com esse pedido, mas o Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE) vetou, porque não podia contratar mais ninguém além do limite prudencial”.
O secretário de Saúde disse que a própria governadora Rosalba Ciarlini autorizou, por exemplo, a contratação de 237 enfermeiros e técnicos de enfermagem, já concursados, mas o CDE decidiu que a contratação de recursos humanos fica suspensa até abril, quando “o governo vai ter de provar que voltou ao limite prudencial” do gasto com salário de pessoal.
Domício Arruda confirmou que já entregou à Justiça o plano de ação sobre a ampliação do número de UTIs no Estado, cujo prazo expirou na quinta-feira, dia 10, objeto de determinação da juíza Valéria Maria Lacerda Rocha, publicada no “Diário Oficial da Justiça” em 28 de fevereiro.
“Nós respondemos oficialmente no prazo, mas o problema não se resolve de imediato, porque não tem leitos disponíveis na rede privada, estão todos lotados”, afirmou o secretário, que vai aguardar o posicionamento da Justiça.
Arruda disse ainda que a prefeitura de Mossoró também está abrindo licitação para a contratação de leitos de UTIs, .
Ele disse também que existe condições de abrir mais cinco leitos na UTI cardiológica do Walfredo Gurgel, afora os 14 leitos semi-intensivos que carecem também de pessoal para poder funcionar. Ainda é possível ampliar de quatro para 18 leitos as UTIs do Hospital Rui Pereira (antigo Itorn) e dez leitos de UTI neonatal no Hospital José Pedro Bezerra, na Zona Norte de Natal.
O secretário municipal de Saúde, Thiago Trindade, não soube informar se já tinha chegado no seu gabinete o mandato de intimação judicial para que cumprisse a determinação de apresentar o plano de ação para a contração de UTIs: “Recebo de três a cinco mandatos por dia”.
Thiago Trindade diz que, no entanto, o município está pronto para atender a demanda judicial, caso não houvesse a resistência de algumas instituições, como o Ministério Público Estadual (MPE), à contratação de uma terceirizada “para fazer a gestão de pessoal”.
Trindade afirma que já tem um plano elaborado, inclusive para montar uma retaguarda própria nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs): “O que temos de projeto completo é esse”, disse ele, além da possibilidade de se contratar uma ala completa de um hospital privado que se encontra disponível para ser equipado.
Mas, hoje, Trindade afirma que “não existe mais oferta de leitos de UTIs” na rede privada, além dos 18 que já foram contratados pelo município.
TRIBUNA DO NORTE – 14-03-2011
Secção: Brasil
Link: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/unidades-estao-sem-medicamentos/175231
Publicado no dia 12/03/11
UNIDADES ESTÃO SEM MEDICAMENTOS
A paciência dos usuários da rede municipal de saúde deu lugar à revolta contra os gestores municipais. O recorrente problema do desabastecimento nos postos de saúde do Município, transforma a vida de dependentes de medicamentos de baixo e alto custo num suplício. Entre idas e vindas às unidades, na esperança de se conseguir pelo menos um dos remédios, pacientes reclamam das deficiências da saúde pública em Natal.
Há pelo menos quatro meses, somente na unidade da Cidade da Esperança, faltam desde insumos para curativos – gazes, luvas de procedimentos, álcool a 70%, atadura de crepom e máscara – à medicação antidepressiva e psicotrópicos diversos – haldol, neozine, prometazina, amitriptilina, carbamazepina 200 mg e resperidona 2 mg – receitada por psiquiatras. A interrupção do uso de drogas anticonvulsivas, por exemplo, pode levar o dependente à morte.
Inúmeros pacientes que fazem uso destes medicamentos para levar uma vida “tranquila”, como a agente de saúde Maria do Carmo Conceição Freire, reclama do desabastecimento. Ela recorre ao Centro de Apoio Psicossocial (Caps II Oeste) para tentar receber o antidepressivo carbolitium de 300 mg. Desde dezembro, ela está sem tomar o comprimido. “Eu dependo deste medicamento para sobreviver. Sem ele, eu sou uma mulher inválida. Tenho alucinações, angústia, depressão”.
O coordenador técnico do Caps II Oeste, José Adriano da Silva, afirma que existe falta de medicamentos e ressalta que a maioria deles são de alto custo. O coordenador não entrou em detalhes sobre os prazos informados pela Secretaria Municipal de Saúde sobre o repasse dos lotes aos centros de distribuição. “Fizemos um pedido emergencial e estamos esperando o repasse dos medicamentos pela Unicat”, ressaltou.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), esclareceu que a Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), cujo almoxarifado é mantido pelo Estado, não é responsável pelo repasse de medicamentos de alto custo ao município. A obrigatoriedade deixou de existir com uma portaria da Justiça que entrou em vigor ano passado, segundo informações da assessoria. Quando existe a entrega de remédios, esta é feita via ofício e como doação. Os estoques da Unicat, hoje, estão operando normalmente, diferente do Município.
Na Policlínica Oeste, na Cidade da Esperança, que antes funcionava como uma unidade de referência em distribuição de remédios controlados, os estoques estão zerados há meses.
bate-papo – Maria da Conceição Prereira » Agente de saúde
A falta de medicamentos é recorrente?
Sim. Se não falta um, falta outro. Nunca conseguimos pegar todos de uma vez. Temos que vir aqui diversas vezes. É horrível.
E quando a senhora não consegue o remédio, o que acontece?
Tenho mudanças de humor, alucinações, depressão, angústia. Eu não consigo ser uma pessoa normal que trabalha, cuida de casa. Preciso tomar o carbolitium de 300 mg.
O que se diz sobre o desabastecimento nas unidades?
Nada. Só dizem que vai chegar na semana que vem e essa semana nunca chega. Desde dezembro que eu espero e até hoje nada de comprimidos.
Secretário prevê solução para junho
Um sistema de regulação irá resolver o problema de desabastecimento das unidades básicas de saúde do Município. Foi o que disse o secretário municipal de Saúde, Thiago Trindade. “Até o final do primeiro semestre teremos um sistema de regulação para gerir a oferta de medicamentos na rede municipal”, ressaltou.
Esta é mais uma promessa da Secretaria na busca da solução definitiva de um problema recorrente na saúde municipal. Tentativas anteriores, como o programa Farmácia da Gente, fracassaram antes mesmo de serem implantados. O abastecimento das unidades, até o início da operação do novo sistema, será feito de forma avulsa.
Para Thiago Trindade, a falha está na cadeia de abastecimento. “O gargalo está no setor de compras que atrasa as licitações, no almoxarifado que não atende à demanda, no atraso de pedidos pelas unidades. Nenhum gestor fará algo diferente se não tiver um sistema de regulação”, argumenta.
Ele destaca que com o sistema de regulação, a Secretaria saberá quantos lotes precisarão ser comprados e quantas unidades serão entregues a cada usuário. Para ele, a Prefeitura compra o mínimo, para abastecer o mínimo. Neste nova rede de regulação, o Município ficará responsável pelo armazenamento e logística dos medicamentos. Esta decisão segue uma das orientação do Ministério Público Estadual. “Não iremos fazer um projeto paleativo. Iremos fazer um projeto para ficar”, reiterou Trindade.
Atendimento – Pacientes percorrem postos e clínicas
A Policlínica Oeste, na Cidade da Esperança, era a terceira unidade de saúde municipal que a dona de casa, Francisca Melânia Ferreira percorria na tentativa de receber uma caixa de bromazepam 3 mg. O medicamento é receitado por psiquiatras para combater a ansiedade e estimular o sono.
“Sem o remédio, eu não consigo dormir bem. Desde dezembro que eu não recebo e falta em todos os postos da cidade”, comentou Francisca. Para o correto tratamento, ela deveria tomar três comprimidos por dia. “Eu diminui a dosagem para dois pela falta de recursos para adquirir as cápsulas nas farmácias. Uma caixa custa R$ 12 e eu não tenho de onde tirar, não sou aposentada”, afirmou.
Na mesma situação estava José Batista Câmara de Lima, aposentado. Portador de epilepsia, ele precisa tomar doses diárias de medicamentos fortes que controlam sua doença. De acordo com uma médica, cuja identidade será preservada, que estava no posto de saúde da Cidade da Esperança, o aposentado poderá morrer caso tenha uma crise convulsiva mais forte. Ela disse que a interrupção de um tratamento sério, como o da epilepsia, causa transtornos ainda maiores.
GAZETA DO OESTE – 14-03-2011
Secção: Saúde
Link: http://www.gazetadooeste.com.br/saude1.php
Publicado no dia 14/03/11
INFECTOLOGISTA ALERTA E COBRA ATENÇÃO DA POPULAÇÃO
O mosquito da dengue segue sem dar trégua. Com números acima dos registrados em 2010, o Aedes Aegypti faz mais vítimas a cada dia em Mossoró. Já são 379 notificações da doença, 279 casos confirmados, sendo 10 com complicações e quatro do tipo febre hemorrágica.
Para tentar conter o avanço da doença, foi realizada na quinta-feira, 10, uma reunião com diversas autoridades na 2ª Unidade Regional de Saúde (2ª URSAP). Entre as medidas, foi discutida a utilização dos carros-fumacê.
De acordo com o supervisor geral do programa de combate à dengue em Mossoró, Sandro Elias, a cidade ainda não caracteriza um quadro de epidemia. “Ainda não estamos nessa fase. Mas a utilização do fumacê é um caso emergencial”, explica informando ainda que na próxima semana haverá definições por parte do Governo do Estado de quando e como vai ser a disponibilização dos veículos.
A princípio, Sandro confirma que, por apresentar casos em todos os bairros, toda a cidade será contemplada com o serviço móvel de combate ao mosquito.
Enquanto os veículos não chegam, o município está desenvolvendo outras atividades. Além de ações educativas nas escolas, ontem, por exemplo, aconteceu uma reunião na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Abolição IV para discutir ações a serem realizadas no bairro.
No dia 16, próxima quarta-feira, as ações vão se concentrar na UBS do Nova Vida. No dia 18 é a vez da UBS do Sumaré e da comunidade Jucuri receber a Caravana contra a Dengue. “Em termos de orientação e educação, não tem faltado”, completa Sandro Elias.
Talvez essa conscientização não esteja chegando a toda população ou surtindo o efeito esperado. Pelo menos isso é o que transparece na opinião do médico infectologista e professor do curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Fabiano Maximino.
“O mosquito é muito rápido e fácil de transmitir a doença num raio de 200 metros. A população não faz a sua parte. As pessoas só vão buscar ajuda quando o problema está crítico como está agora em situação de epidemia”, afirma o médico. “Prevenção é muito pouco”, completa.
O infectologista lamenta a falta de educação e aconselha às pessoas a se juntar para combater o mosquito. “Não adianta nada se você faz sua parte em casa e o seu vizinho não faz nada”, disse.
Além de não deixar objetos que acumulem água, a população pode adotar atitudes simples que farão grande diferença. “O mosquito está mais apto a procurar o hospedeiro que são as pessoas no final da tarde e início da noite. Esta é a hora que as pessoas devem ficar mais atentas, procurar não deixar as crianças expostas e procurar matar todos os mosquitos que encontrar”, orienta Fabiano.
Sobre os sintomas, o médico recomenda que no aparecimento de quadro febril o doente deve desconfiar de que não se trata apenas de uma virose e procurar um médico imediatamente antes que a doença evolua para uma situação mais grave.
Na cidade há alguns locais especiais de atendimento: Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Santo Antônio, UPA do Alto de São Manoel e Centro Clínico do Vingt Rosado. O Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) está responsável por atender os casos mais graves.
GAZETA DO OESTE – 14-03-2011
Secção: Saúde
Link: http://www.gazetadooeste.com.br/saude2.php
Publicado no dia 14/03/11
CASA DE SAÚDE RETOMA CIRURGIAS ELETIVAS
As cirurgias eletivas realizadas na Casa de Saúde Dix-sept Rosado foram retomadas, efetivamente, na quinta-feira passada, 10. No primeiro dia do retorno das ações foram efetivados seis procedimentos cirúrgicos, conforme informou o diretor da unidade hospitalar, André Neo.
Ele acredita que será necessário um período, aproximado, de dois meses para que o número de pacientes que aguarda pelas cirurgias seja regularizada. Segundo o diretor, os procedimentos que apresentam maior demanda dizem respeito à cirurgia de próstata, hérnia, vesícula e varizes.
André Neo explica que não existe um banco com informações sobre esses pacientes, por isso é necessário que eles procurem os médicos para autorizarem as cirurgias, que devem ser carimbadas no Centro Clínico do Bom Jardim (o Pam do Bom Jardim) e marcadas no hospital. Ele afirma que, geralmente, o intervalo de tempo até a cirurgia é pequeno.
Com relação à questão da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neonatal), que conta com apenas três dos sete leitos Cadastrados junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), André Neo informa que a Prefeitura de Mossoró abriu edital de licitação para o credenciamento de dois dos quatro leitos restantes. Segundo ele, a direção da Casa de Saúde tem até o dia 22 deste mês para providenciar a documentação necessária, a fim de que seja aberto o processo licitatório.
O diretor da Casa de Saúde informa também que na última audiência realizada entre representantes da Casa de Saúde, Secretaria de Cidadania, Gerência de Saúde e Promotoria de Justiça foi feito o reconhecimento, por parte dos representantes do município, de que apenas três leitos são cadastrados junto ao SUS para receber os recursos do Ministério da Saúde. Ele explica que agora, quando esses leitos estão lotados, os familiares dos pacientes são orientados sobre o fato de que os outros quatro leitos estão disponíveis para particulares e que devem procurar a Prefeitura ou o Ministério Público. “A maior parte dos familiares estão conseguindo”, diz ele, que garante que o atendimento não deixou de ser realizado.
De acordo com André Neo, por causa do período que esses leitos funcionaram sem o credenciamento o hospital deixou de receber uma receita mensal de R$ 70 mil.
O MOSSOROENSE – 14-03-2011
Secção: Cotidiano
Link: http://www2.uol.com.br/omossoroense/mudanca/conteudo/cotidiano5.htm
Publicado no dia 14/03/11
SINDSAÚDE FAZ ASSEMBLEIA NA II URSAP PARA RECEBER TERÇO DE FÉRIAS E PLANTÕES NÃO PAGOS
O Sindicato dos Servidores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde) reclama de mais situações irregulares no setor. Desta vez, o problema é o pagamento do terço de férias e de indenizações de plantões eventuais.
Para solucionar o caso, a categoria vai se reunir com a secretária de Planejamento e Gestão, Dorinha Burlamaqui, amanhã, 14, às 10h, na II Unidade Regional de Saúde Pública (Ursap).
“Desde outubro que os profissionais tiraram férias e não receberam o terço. O governo anterior alegou falta de verba quando estava saindo, e este alegou a mesma coisa quando entrou. O tempo passou e não deram resposta até agora. Então, nós marcamos essa audiência”, conta o presidente regional do Sindsaúde, João Morais.
O atraso no pagamento ocorre também com os servidores terceirizados da empresa JMT. São estes que sofrem com os plantões eventuais trabalhados e não pagos. Neste caso, a situação parece ainda pior. “Eles disseram que não têm nem previsão”, disse João Morais. O presidente afirma ainda que o prejuízo maior é para a população: “Os hospitais estão tendo dificuldades para fechar as escalas de plantão, porque ninguém quer trabalhar sem receber”.
Morais diz que ouviu novamente mais “conversas de corredores” sobre a tal situação financeira difícil do Rio Grande do Norte. Pretende tirar a história a limpo com a secretária Dorinha. “Nós ouvimos essas conversas de corredores, mas esperamos que essa situação se resolva o mais rápido possível”.
O MOSSOROENSE – 14-03-2011
Secção: Cotidiano
Link: http://www2.uol.com.br/omossoroense/mudanca/conteudo/cotidiano8.htm
Publicado no dia 14/03/11
PERÍODO CHUVOSO AUMENTA RISCO DE CONTRAIR CONJUNTIVITE
A conjuntivite é um problema relativamente comum e conhecido de todos. Em certas épocas do ano, como agora que estamos no período chuvoso, o número de casos tende a aumentar por uma série de fatores. O oftalmologista Ígor Alano explica que, diferente de anos anteriores, o número de casos não está tão grande. “Não estamos vivendo um surto como em anos anteriores”, garante.
Entretanto, ele diz que os pacientes acometidos pelo problema atualmente são principalmente crianças. “Nesse período chuvoso os pacientes alérgicos ficam mais suscetíveis à doença devido à umidade. Apesar de não estar havendo um surto, muitas crianças têm procurado o consultório apresentando coceira, irritação e lacrimejamento. Quando vamos examinar, descobrimos uma conjuntivite”, indica o oftalmologista.
Apesar de simples e fácil de curar, a conjuntivite causa incômodo devido à irritação. As pálpebras podem ficar inchadas, e olho geralmente produz uma quantidade maior de secreção. “Mas os principais sintomas são a sensação de areia nos olhos, irritação e também a coceira”, revela. Nas crianças, o hábito de coçar os olhos deve ser observado. “Os pais devem orientar as crianças a não coçar os olhos, porque, além da irritação que a doença já provoca, as mãos sujas em contato com os olhos podem provocar uma infecção bacteriana”, alerta Ígor.
A conjuntivite pode ter diversas causas: alérgica, viral ou bacteriana. A conjuntivite viral pode ser transmitida pelo ar, conforme o especialista. “Já no caso da bacteriana, é preciso ter um contato mais direto, através de um aperto de mão, abraço ou beijo”. Por isso, segundo ele, é importante higienizar as mãos com frequência, para diminuir o risco de disseminação da doença. Além disso, os lencinhos utilizados para enxugar os olhos devem ser descartáveis e cada um só deve ser utilizado uma única vez.
Ígor informa que a inflamação pode durar de 7 a 10. “E em casos extremos, ela pode chegar até 30 dias”, garante. “Mas isso vai depender da imunidade da pessoa”, completa. Ao perceber os primeiros sintomas, o ideal é procurar um oftalmologista imediatamente. “O tratamento da conjuntivite é simples, pode ser feito com compressas geladas nos olhos e uso de lubrificante ocular. Nos casos mais graves o oftalmologista pode receitar um colírio anti-inflamatório”, orienta Ígor.
DICAS PARA PREVENIR A TRANSMISSÃO
Lave com frequência o rosto e as mãos
Não compartilhe toalhas de rosto
Troque as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise
Não use lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite
Não compartilhe o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza
Evite aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes
Não use medicamentos (pomadas, colírios) sem prescrição
CORREIO DA TARDE – 14-03-2011
Secção: Correio Natal
Link: http://www.correiodatarde.com.br/editorias/correio_natal-61455
Publicado no dia 12/03/11
PREFEITURA ABRE PROCESSO SELETIVO PARA PROJETO “CONSULTÓRIO DE RUA”
O Núcleo de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde vai abrir inscrições para processo seletivo simplificado para contratação de profissionais para o Projeto Consultório de Rua do Município de Natal, “Minha Rua, Minha Casa”, cujas atividades serão de enfrentamento ao crack e outras drogas.
Estão sendo oferecidas três vagas para profissionais de nível superior (setor da educação, saúde e cultura); uma vaga para técnico de enfermagem e duas vagas para redutor de danos (ensino médio). Todas as categorias são exigidas experiência comprovada em Saúde Mental.
A remuneração oferecida para profissionais de nível superior com 20 horas semanais é de R$ 1.400,00 (hum mil e quatrocentos reais), para profissionais técnicos de enfermagem com 20 horas semanais é de R$1.000,00 (hum mil reais) e para redutor de danos com 20 horas semanais é de R$ 1.000,00 (hum mil reais).
As inscrições poderão ser feitas no período de 21 à 25 de março, no horário das 8h às 14h, na sede da SMS, que fica localizada à Rua Fabrício Pedrosa, 915, Areia Preta, 4º piso.
CORREIO DA TARDE – 14-03-2011
Secção: Correio Mossoró
Link: http://www.correiodatarde.com.br/editorias/correio_mossoro-61442
Publicado no dia 12/03/11
MOSSOROENSES ACREDITAM QUE REMÉDIOS CASEIROS SÃO MAIS EFICIENTES QUE OS DE LABORATÓRIO
Quem nunca tomou um chá de alho com limão e mel para curar gripe? Ou um lambedor de cumaru com romã para problemas na garganta? Seja qual for o problema, na natureza podemos sempre encontrar matéria-prima para as mais variadas receitas caseiras medicinais.
Mesmo sendo bastante eficaz, é importante lembrar que todas as indicações são preventivas e agem como terapia de ajuda, sempre em casos de doenças graves é recomendável ter o acompanhamento médico, mas na hora de uma dor de barriga , por exemplo, é bom sabermos quais as nossas alternativas.
A natureza proporciona ao ser humano uma infinidade de plantas com valores medicinais. Podemos dizer que temos uma fonte inesgotável de saúde e nossos avós sempre souberam se aproveitar desta riqueza, pois o uso das plantas medicinais existe a muito tempo.
Aqui em Mossoró, temos a chance de poder escolher os tipos de ervas e os locais onde comprar. No mercado da antiga cobal, são vários os boxes que vendem ervas e nossa equipe de reportagem, esteve conversando com a comerciante Maria Nilma Nicássio, conhecida popularmente por ” Nilma do Alho”, que além de vender os mais variados tipos de ervas, ainda comercializa os chamados lambedôs, que já são os remédios prontos.
” Tenho receita pra tudo. Pra dor de barriga, dor de garganta, gastrite, prisão de ventre, inflamação no útero e no ovário, cansaço, bronquite, e até para casos de câncer em fase inicial”, disse Nilma do alho. De acordo com ela, que já comercializa com esse tipo de produto á mais de 10 anos, “não existe coisa melhor do que fazer um tratamento caseiro, porque além de gastar menos, a gente fica curado, ao contrário dos remédios feitos em laboratórios que a gente fica bom de uma coisa e aparece outra”, diz sorrindo a simpática comerciante, acrescentando que cobra apenas 1 real por um pacotinho das ervas mais simples, sendo que dois reais são cobrados apenas por pau-ferro e quixabeira”, que são mais difíceis de encontrar. Segundo informou Nilma do alho, as ervas mais procuradas são Angicos, Jatobá, pau-ferro, cumaru, ameixa e aroeira.
Confira algumas ervas e pra que são indicadas: Artrite (Caatinga de Mulata, Malva, Sabugueiro), Anemia (Artemísia, Cavalinha, banhos de Manjerona e Alecrim, Cerefólio, Manjericão, Dente de Alho), Arteriosclerose (Cavalinha), Asma (Cerefólio, Hortelã, Funcho), Bexiga (Artemísia, Beldroega, Cavalinha, Cerefólio, Malva, Mil Ramas), Boca (mau hálito)(Hortelã, Erva Cidreira, Manjericão, Tanchagem), Bronquite (Beldroega, Cavalinha, Sabugueiro, Bardana), para dores de cabeça (Alfazema, Boldo, Camomila, Confrei, Hortelã, Losna), para cálculos renais (Salsa, Bardana, Dente de Leão), Calmante (Alecrim, ALfazema, Camomila, Manjericão, Funcho), para câncer em fase inicial (Confrei , salsa), Caxumba (Erva Cidreira), Cólica Hepática (Erva Cidreira, Hortelã), Cólica Menstrual (Artemísia, Losna), Cólica de Ventre (Cavalinha, Hortelã, Losna, Manjerona, Funcho), Dores em Geral (Camomila, Confrei, Sálvia).
Os chás podem ser preparados por infusão ou cocção: – Infusão: Consiste em se despejar água fervente sobre a planta e depois abafar por uns 15 minutos. Este processo é utilizado para flores, folhas e também para ervas aromáticas, pois se as fervermos as essências poderão volatilizar (perder-se pela ação do calor), causando a perda de sabor e poder medicinal do chá.- Cocção: Consiste em se cozinhar a planta. Este processo deve ser restrito a raízes, cascas e sementes e a fervura pode variar de 3 a 15 minutos.
Dosagem
A quantidade normalmente indicada é de 20 gramas de erva por litro de água ou uma colher de chá por xícara, mas esta dosagem pode variar dependendo da planta. Pode-se tomar várias xícaras do chá por dia, de preferência longe das refeições, a não ser que o uso do chá seja exatamente para estimular funções digestivas.
Hoje, pesquisas científicas comprovam as propriedades medicinais de várias plantas, comprovando o uso popular destas plantas.
É importante ressaltar que, ao contrário do que muitos imaginam, algumas plantas fazem mal à saúde e por isso não devemos fazer uso indiscriminado desta terapia. Sempre que possível, procure orientação de profissionais da área e não tome qualquer tipo de chá encontrado no mato, pois algumas espécies são muito parecidas e você pode usar uma espécie perigosa por engano.
CORREIO DA TARDE – 14-03-2011
Secção: Correio Mossoró
Link: http://www.correiodatarde.com.br/editorias/correio_mossoro-61440
Publicado no dia 12/03/11
PROVAS DO CONCURSO DA PMM SERÃO APLICADAS AMANHÃ
As provas do concurso da Prefeitura de Mossoró serão aplicadas amanhã, 13, para a contratação de 176 profissionais da área de saúde, fiscal de meio ambiente e de urbanismo. As provas serão realizadas nos turnos matutino e vespertino e os candidatos devem ficar atentos para não perderem o horário de fechamento dos portões, para que não sejam eliminados do concurso.
Pela manhã, as provas serão realizadas no horário das 8h às 12h, na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e em 15 escolas da rede pública de ensino.
Realizarão provas nesse período os candidatos que se inscreveram para o cargo de agente comunitário de saúde, para o qual foram destinadas 38 vagas.
Já à tarde as provas serão realizadas no horário das 14h às 18h e serão direcionadas aos candidatos inscritos para os cargos de médico, auxiliar de consultório dentário, auxiliar de laboratório, técnico de enfermagem, agente de endemias, fiscal de controle ambiental e urbanístico e engenheiro de segurança no trabalho.
De acordo com o coordenador, a relação onde constam os locais de prova pode ser visualizada no site da prefeitura, que é o www.prefeiturademossoro.com.br.
Segundo Cláudio Coelho, coordenador do concurso, ao todo, quase 14 mil candidatos se inscreveram no concurso, que está sendo realizado pela Fundação João do Vale. Ele finaliza, alertando os inscritos para que procurem chegar ao local de provas com uma hora de antecedência, pois quem chegar atrasado ficará de fora.
Segundo o edital do concurso, o gabarito oficial da prova escrita será divulgado pela Fundação João do Vale, através do site www.fundacaojoaodovale.com.br e nos quadros de avisos na Prefeitura Municipal de Mossoró no dia 14 de março.
Já o resultado final do concurso será publicado no Jornal Oficial de Mossoró (JOM) e no site www.prefeiturademossoro.com.br respeitando a ordem de classificação dos aprovados, divulgado na sede da Prefeitura Municipal de Mossoró e no site www.fundacaojoaodovale.com.br até o dia 10 de maio.