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TRIBUNA DO NORTE SIMPÓSIO APRESENTA RADIOCIRURGIA EM NATAL A radiocirurgia é uma técnica de tratamento para pacientes com problemas cerebrais, em substituição à cirurgia tradicional do crânio. O procedimento será apresentado no II Encontro de Estudantes e Professores da Radiologia e da Saúde do Nordeste, a ser realizado em Natal, nos dias 05 e 06 de junho. O nome de destaque é o do potiguar Luiz Flávio Kaliu, físico e doutor em instrumentação nuclear, que, juntamente com a equipe de radiologistas e neurocirurgiões da Liga Norte-riograndense contra o câncer, trazem a novidade para o Estado. “A técnica é indicada para pessoas que apresentarem algum tipo de tumor no cérebro, não somente o câncer. Podem ser tumores benignos também”, explicou Kaliu. As radiocirurgias começaram a ser feitas no Rio Grande do Norte em dezembro de 2008. Até agora, seis pacientes do Estado já receberam o procedimento. Apesar do nome “cirurgia”, a técnica não caracteriza exatamente um procedimento cirúrgico. De acordo com Kaliu, este método é bem mais simples do que uma cirurgia normal. “São pequenos feixes de radiação enviados precisamente para o tumor. Não precisa abrir a cabeça do paciente, nem usar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Se o procedimento é feito no início da manhã, ao meio dia o paciente já pode ir para casa.”, esclareceu o físico. Como qualquer intervenção médica, a radiocirurgia também apresenta riscos. Embora a probabilidade seja pequena, a radiação pode causar a incidência de novos tumores. Além disso, cerca de 8% dos pacientes apresentam perda temporária de alguns movimentos. O custo da “operação” se destaca como mais um dos benefícios da nova técnica. Enquanto uma cirurgia normal custa em média 40 mil reais para os convênios e 25 mil para o Sistema Único de Saúde (SUS), a radiocirurgia fica em torno dos 13 mil reais para particulares e 8 mil para o SUS. Mas no Rio Grande do Norte, nenhum paciente pôde ainda receber o tratamento pelo sistema público. “O Estado tem uma lista de mais de 130 pessoas precisando dessa cirurgia. Nós já estivemos em reuniões com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), mas eles até agora não assinaram o convênio”, disse o radioterapeuta Edilmar Moura. De acordo com a assessoria de imprensa da Sesap, o procedimento ainda está em fase de apresentação. “Houve apenas uma conversa inicial com a secretaria, ainda estamos conhecendo o método”, declarou a assessoria. O encontro especifica técnicas para as diferentes profissões envolvidas na área da radiologia. Ao todo, serão 9 palestras, incluindo especialização em enfermagem, engenharia de segurança do trabalho e biodireito. O encontro será realizado no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves (Cemure). Até o dia 20 deste mês, os valores para inscrição são de R$70 para estudantes e R$100 para profissionais. A partir desa data, os valores aumentam. GAZETA DO OESTE VEREADORA COBRA PROVIDÊNCIA SOBRE TOMÓGRAFO DE HOSPITAL A vereadora Niná Rebouças (DEM) está cobrando do governo estadual a solução do problema envolvendo o tomógrafo do Hospital Regional Tarcísio Maia que se arrasta há mais de 40 dias. Na opinião da parlamentar mossoroense afirma que os prejuízos para a saúde pública no segundo maior município do Rio Grande do Norte são incalculáveis em função do problema no equipamento. “Em 40 dias de inutilidade do tomógrafo, a informação que foi repassada ao nosso gabinete é que aproximadamente 25 casos considerados grave tiveram de ser encaminhados para Natal ou para Fortaleza e algumas famílias tiveram de arcar com despesas financeiras que não estava no planejamento que em alguns casos chegou a R$ 550, como escutei de alguns pacientes”, comentou Niná Rebouças que fez um pronunciamento na tribuna do Palácio Rodolfo Fernandes alertando para a gravidade do problema enfrentado no Hospital Regional Tarcísio Maia e principalmente cobrando providências urgentes. “Não são quatro dias e sim 40 dias de inutilidade de um importante equipamento da área médica em nossa cidade”, acrescentou a parlamentar que também apresentou um Requerimento endereçado ao Governo do Estado contendo detalhes a respeito do problema e mostrando a necessidade do Poder Executivo norte-rio-grandense buscar maneiras para que o tomógrafo volte a funcionar em sua plenitude em Mossoró. “São inúmeras de vidas que estão em risco por conta do problema no tomógrafo”, reafirmou Nina. Ela assinalou que o tomógrafo é um equipamento de fundamental importância para se diagnosticar inúmeros problemas. Segundo ela, uma cidade do porte de Mossoró com quase 250 mil habitantes não pode ficar se um tomógrafo à disposição da população, sobretudo, dos mais carentes que não tem acesso a serviços como este através da rede privada de saúde. . Diariamente, escuto relatos de dramáticos de pessoas que tiveram problemas em função da ausência do tomógrafo. Como disse, alguns pacientes tiveram de transferidos para Natal ou Fortaleza. Dessa forma, estamos cobrando a devidas providências e ficaremos atentos e vigilantes até que o tomógrafo volte a funcionar”, avisou Niná Rebouças. TOMÓGRAFO DO HRTM PERMANECE QUEBRADO O tomógrafo do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) permanece quebrado e a previsão é de que daqui a 30 dias o equipamento seja consertado. De acordo com Marcelo Duarte, diretor geral do HRTM, o equipamento – quebrado desde o dia 10 de abril – precisa de uma nova ampola para funcionar. “Infelizmente trocamos algumas peças e percebemos que o problema era na ampola – peça que só é vendida na fábrica da Siemens, na Alemanha, que é cara e custará cerca de 231 mil reais. Como não existe outro local onde a ampola pode ser adquirida, solicitamos e temos que aguardar cerca de 15 a 30 dias para ela chegar”, explicou Marcelo. Conforme o diretor-geral, como só existe uma empresa que vende a peça no mundo, há dispensa do processo de licitação. O que é legitimado. “O Governo do Estado, quando a governadora Wilma de Faria esteve em Mossoró, assumiu compromisso de agilizar o processo da compra da peça”, disse Duarte, acrescentando que quando a peça chegar, ela será imediatamente reposta. Quanto à máquina de hemodiálise, Marcelo Duarte informou que há pacientes em estado grave necessitando do serviço, mas que infelizmente o equipamento ainda não foi adquirido para o HRTM. “Como o processo de licitação dura cerca de quatro a cinco meses, estamos juntando argumentos para que seja dispensada a licitação para aquisição da máquina para que possamos adquiri-la o mais rápido possível. E dentre os argumentos enviados à Procuradoria e Controladoria do Estado está o inquérito instaurado pelo Ministério Público que dá prazo de 15 dias para que o equipamento seja providenciado. E caso o processo licitatório seja dispensado, a máquina de hemodiálise, que custa cerca de R$ 100 mil, deverá chegar em Mossoró em um prazo máximo de 30 dias”, declarou. SETOR DE TRANSPLANTE DEVE SER INSTALADO NO HOSPITAL TARCÍSIO MAIA ATÉ O FIM DO ANO Deve começar a funcionar até o fim deste ano, o Setor de Transplante do Hospital Regional Tarcisio Maia (HRTM). Esta é a expectativa de Marcelo Duarte, diretor-geral do HRTM. “Estamos nos finalmente, tomando as últimas providências. Porém, infelizmente não depende somente da gente, há todo um tramite burocrático que tem que ser seguido e é demorado”, disse o diretor. Porem, a Comissão Intra Hospitalar de Órgãos, Tecidos e Transplantes (CIHDOT) que segundo Duarte já foi criada, no entanto ainda não esta em funcionamento vem sendo investigada pelo Ministério Publico que instaurou inquérito civil em 2006 para saber se a Comissão de Transplante foi implantada e está funcionando no HRTM. Já conforme Marcelo Duarte, um laboratório com funcionamento 24h está sendo negociado entre Governo do Estado e Prefeitura. “Com o funcionamento do setor de transplante, precisamos de um laboratório para realização dos testes durante a semana, final de semana e a noite e atualmente só temos durante o dia”, comentou, ressaltando que as negociações estão bem avançadas. Duarte acrescenta que outra providência para possibilitar o funcionamento do setor é a concessão de uma autorização de funcionamento pelo Ministério da Saúde – aguardada desde 2007 pela referida unidade hospitalar -. A equipe de profissionais que trabalhará e fará parte da comissão de transplante já existe. “A equipe será composta por seis profissionais – um médico, um enfermeiro, um assistente social e auxiliares -. Além dessa equipe, trabalharão no transplante cada cirurgião de plantão e profissionais de determinadas áreas”, afirmou o diretor-geral, complementando que com a convocação dos concursados a equipe de profissionais do hospital mais completa. Assessoria de Comunicação do Cremern Telefone: 4006-5357 Contatos: Casciano Vidal: 9990-1473 Ana Carmem: 9911-6570

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