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TRIBUNA DO NORTE UNIDADE MISTA DA SAÚDE DE MÃE LUIZA SERÁ REABERTA HOJE O serviço de pronto-atendimento da Unidade de Saúde Mista de Mãe Luiza será reaberto hoje, a partir das 15 horas. A obra foi vistoriada na tarde de ontem pelo vice-presidente do CRM-RN – Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte, Dr. Marcos Jácome, que confirmou as boas condições estruturais da Unidade de Saúde para o atendimento à população. O pronto-atendimento 24 horas de Mãe Luiza foi interditado em outubro do ano passado, devido a alguns serviços e itens de infra-estrutura estarem em desacordo com as normas do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (CRM-RN). O secretário municipal de Saúde, Levi Jales, também vistoriou pessoalmente a obra. “Hoje entregaremos um Pronto Atendimento com capacidade para atender 300 pessoas por dia, com todas as solicitações do CRM-RN executadas” ressaltou. Obra Na estrutura física da Unidade, as normas do CRM-RN pediam uma sala destinada à estabilização dos pacientes críticos com uma interligação com a sala de urgências, que só agora foi construída pela Prefeitura do Natal. As adequações ainda proporcionarão a separação do setor de observação de adultos, que passará a ser dividido por sexo. Além de todas as modificações na estrutura física, a unidade será inaugurada com uma nova pintura em todo o prédio. FALTAM MÉDICOS PARA FECHAR ESCALA DE PLANTÃO DO HOSPITAL DOS PESCADORES O Hospital dos Pescadores está com o déficit de três clínicos geral e quatro pediatras na escala de plantão do mês de março, que chega a ter até nove turnos sem clínicos e 14 sem pediatras. Na tarde de ontem, não havia nenhum médico na unidade. Os pacientes que chegavam, eram encaminhados para Felipe Camarão. “Primeiro eu fui para o posto de Brasília Teimosa, mas lá não tinha médico e me mandaram para cá. Chegando aqui, me informaram que não tinha médico para atender. Agora estou esperando uma ambulância, porque como é caso de urgência, vão me levar para Felipe Camarão”, disse a dona de casa Ana paula de Lima Mendonça, mãe da pequena Célia Gabriele, de apenas 12 dias de vida. Esse ‘buraco’ na escala foi provocado pela falta de médico, que fez a direção do hospital tomar uma medida extrema, priorizar os atendimentos noturnos e dos fins de semana. “Bem ou mal durante a semana e nos períodos da manhã e da tarde, os postos de saúde e as unidades de referência estão abertas. Como a noite e no fim de semana somos praticamente o único local que a população tem para recorrer, preferimos deixar a escala desses turnos fechada”, explicou o diretor geral do Hospital dos Pescadores, Josenildo Barbosa de Lira. Ainda de acordo com a direção do Hospital, o ideal era que em cada plantão de 12 horas estivessem três clínicos e um pediatra. O que não acontece, pois o quadro da unidade conta com apenas com 16 clínicos e quatro pediatras. “Infelizmente não temos médicos suficientes para isso e em alguns dias como hoje [ontem], só tivemos médico até às 13h. O turno da tarde ficou sem médico”, disse o diretor. Uma das causas para a falta de profissionais do Hospital dos pescadores, segundo a direção, é a sobrecarga de pacientes. Em janeiro, foram atendidos 7.600 pacientes, em fevereiro, 6.700. Sendo que boa parte desses atendimentos, mais de 40%, é ambulatorial, ou seja, deveria ser realizada nos postos de saúde. Com muito trabalho e pouca remuneração, os médicos acabam pedindo transferência ou demissão. “Como nós não aceitamos o pedido de transferência, de repente alguns médicos adoecem e ligam avisando que não podem vir trabalhar. Ficamos de mãos atadas”, disse Josenildo Lira. Além do atendimento de urgência, o Hospital dos Pescadores também realiza atendimento de clínica médica, com internamento, principalmente para idosos. A unidade disponibiliza de 42 leitos, sendo 25 para internação e 17 para urgência. “Com relação à clínica médica, nós não temos problema, temos sempre um médico por plantão”, garantiu o diretor. Ainda segundo Josenildo Lira, a prefeita determinou o preenchimento urgente da escala do Hospital dos Pescadores. Os profissionais estão se apresentando e passarão por qualificação antes de assumir os cargos. “Acredito que em cerca de 15 a 30 dias, estaremos com a escala fechada”, disse o diretor. Demanda maior vem dos postos Mesmo se tratando de uma unidade para atendimento de urgência e emergência, o Hospital dos Pescadores recebe uma grande demanda de pacientes vindos dos postos de saúde, que não tem médico suficiente para atender a população. Para se ter uma ideia, do total de pacientes atendidos no mês passado, quase dois mil foram encaminhados pelo posto da Cidade da Esperança e 500 do bairro de Mãe Luiza. “Apesar de não ser a nossa prioridade, nós não podemos simplesmente mandar o paciente para casa. Por isso, implantamos o sistema de classificação de risco, semelhante ao do Walfredo Gurgel”, disse o diretor geral do Hospital dos Pescadores, Josenildo Barbosa de Lira. O sistema de classificação funciona da seguinte maneira. O paciente chega ao hospital e são verificados os seus sinais vitais e sua situação geral. Dependendo do quadro, o paciente é atendido imediatamente ou, se for atendimento ambulatorial, ele tem que esperar que quem está numa situação mais grave seja atendido. “É claro que alguns vão ter que esperar mais que os outros, mas temos que priorizar os casos mais graves. E também dessa forma, todos acabam sendo atendidos”, justifica o diretor. Questionado sobre a aceitação desse sistema, Josenildo Lira disse perceber uma adesão grande por parte dos funcionários, que estão se empenhando para atender todo mundo, na medida do possível. Quanto à população ele disse: “num primeiro momento a população não gostou muito, principalmente aqueles que deveriam ser atendidos pelos postos de saúde. Mas acredito que a aceitação está sendo boa”. No início de abril, a direção do hospital vai fazer uma avaliação do sistema de classificação e acolhimento dos paciente e dependendo do resultado, esse mesmo sistema será implantado também no turno da noite. PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM LUTAM PARA REDUZIR CARGA HORÁRIA Os profissionais de enfermagem de todo o país saem às ruas nesta quarta-feira, 25 de março, para lutar pela redução da carga horária para 30 horas. A data foi batizada de Dia Nacional em Favor das 30 horas. Hoje, em média, um profissional de enfermagem trabalha entre 40 e 44 horas por semana, o que é considerado pela categoria uma sobrecarga que deve alterar. Em Natal, os manifestantes organizados pelas entidades ligadas à saúde, como o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do RN (SIPERN) e o Sindsaúde, além do Coren e do Cofen, se reunirão num Ato Público, a partir das 10h, em frente ao hospital Walfredo Gurgel. Categoria vai se mobilizar para chamar atenção para mais essa luta e ao mesmo tempo esclarecer à população sobre o porque dessa reivindicação dos enfermeiros. Jornada O projeto de Lei 2295/2000, que regulamenta a jornada de trabalho dos profissionais de enfermagem em 30 horas, está tramitando no Congresso Nacional. Por isso, os trabalhadores esperam que as mobilizações em todo o país contribuam para pressionar os parlamentares a aprovar o projeto o mais rápido possível. O tempo semanal de serviço desses trabalhadores é considerado desumano. A Organização Internacional do Trabalho (OIT), órgão da ONU, argumenta que a jornada de 30 horas é melhor para pacientes, usuários e trabalhadores em saúde. É uma forma de também garantir a qualidade dos serviços prestados por esses profissionais. TESTES DE PESQUISA PARA A CURA DO MAL DE PARKINSON SERÃO FEITOS NO RN Um novo método de estimulação na coluna vertebral pode ser apontado como uma alternativa barata e menos invasiva para o tratamento do mal de Parkinson. Essa é a primeira vez que um brasileiro, o neurocientista Miguel Nicolelis, da Universidade de Duke, dos Estados Unidos, e do Instituto de Neurociências de Natal, participa de uma pesquisa como essa, que foi destaque na revista americana Science, uma das mais importantes do segmento. O método consiste em aplicar estímulos elétricos na medula espinhal para controlar os tremores e a fraqueza muscular provocados pela doença. O experimento foi feito em ratos e camundongos com a doença induzida. Segundo Miguel Nicolelis, a melhora foi observada apenas alguns segundos após a estimulação. “Esse método surge como uma alternativa para a técnica cirúrgica que existe atualmente. Esse é um método muito mais fácil, pois é semi-invasivo, feito na superfície da medula espinhal. Diferente do tratamento atual, onde é preciso penetrar, através de cirurgia, e implantar os estímulos no meio do cérebro”, explicou o neurocientista. Uma outra vantagem é que por ser um método simples, o custo também é mais baixo, cerca de 10% mais barato do que o tratamento atual. Além disso, se for realmente aprovada a plicação em humanos, qualquer portador do mal de Parkinson poderá ser submetido ao procedimento. Enquanto que hoje, apenas um terço dos pacientes podem realizar a intervenção cirúrgica. Até o momento, todo o trabalho foi desenvolvido no laboratório do professor Nicolelis,na Universidade de Duke. Mas a próxima fase, o teste do método com primatas, será feito aqui no Estado, no Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS). “Esses testes serão feitos no IINN-ELS, em Macaíba. Acredito que nos próximos meses tentaremos a reprodução dos testes nos primatas, que tem um cérebro mais próximo que o nosso e aí seria uma indicação muito positiva de que esse tratamento poderá ser testado nos humanos”, explicou o professor. Se os resultados forem positivos, a expectativa é que dentro de um ano, a experiência pode começar a ser feita com os homens. O mal de Parkinson mata as células cerebrais que produzem a dopamina, um neurotransmissor associado ao movimento. Medicamentos de reposição de dopamina podem adiar os sintomas por algum tempo, mas não há cura nem tratamento eficiente. De acordo com a revista Science, quando o dispositivo foi testado sem o medicamento, os animais ficavam 26 vezes mais ativos. Quando usavam a droga, eram necessárias apenas duas doses para produzir movimento; só com o remédio, eram necessárias cinco doses. “A técnica é muito mais fácil e barata e pode ser feita em conjunto com uma dose muito menor de medicação”, disse Nicolelis. PLANOS DE SAÚDE: MIGRAÇÃO Quem faz parte de um plano de saúde familiar pode migrar sozinho de uma operadora para outra sem cumprir uma nova carência. Essa possibilidade está prevista na portabilidade, regra que passará ser aplicada aos convênios médicos a partir de15 de abril. Pela legislação atual, quando um cliente muda de operadora, é obrigado a obedecer novamente os períodos de carência para procedimentos como consultas, internações e partos. Apesar de a portabilidade beneficiar os clientes de planos individuais nesse aspecto, a regra não se aplica aos membros de planos coletivos, como os de empresas – aproximadamente 85% dos usuários no Brasil. A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) questiona a norma. Segundo o presidente da entidade, Arlindo de Almeida, a nova regra abre brecha para que famílias “mandem” para outra operadora um membro que dê mais gasto. “Se a família achar que uma segunda operadora vai tratar melhor do paciente, manda só ele. A primeira fica com a parte que dá menos gasto e a segunda com a que dá mais despesas e sem tempo de carência”, diz ele. Para Almeida, essa hipótese pode provocar um “desequilíbrio de carteira” de clientes das empresas.Por outro lado, diz, a portabilidade pode surtir efeitos nos preços e nas estratégias de operadoras para manter o cliente. Pelas regras elaboradas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), caso algum membro do plano familiar migre, naturalmente o preço da mensalidade paga pela família terá uma redução proporcional. A ANS, no entanto,ainda não publicou a instrução normativa com as regras definitivas para a operação, e, segundo sua assessoria de imprensa, não vai comentar o assunto neste momento. A mudança, para a advogada do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) Daniela Trettel, não deve fazer muita diferença na vida do usuário. “Quando falamos de planos de saúde, não há negócio da China. E, ainda, são poucos os que podem migrar”, afirma. “Antes de trocar, é preciso pesquisar e saber se as condições suprem o que os clientes precisam”. (Fonte: Idec) DIÁRIO DE NATAL MINISTRO DA SAÚDE ANUNCIA MEDIDAS PARA REDUZIR MORTALIDADE INFANTIL NO NORDESTE O ministro José Gomes Temporão (Saúde) anunciou nesta terça-feira, em Salvador (BA), um pacote de medidas para tentar reduzir em pelo menos 5% ao ano a taxa de mortalidade infantil no Nordeste. Em 2007, o índice chegou a 27,2 por mil nascidos vivos, bem acima da média nacional (19,3). Os investimentos previstos somam R$ 39 milhões e serão aplicados, segundo o ministro, em 192 municípios considerados prioritários. “Embora na região Nordeste a velocidade de queda da mortalidade infantil tenha sido em média maior do que no resto do país, a taxa ainda é maior do que o dobro da registrada na região Sul”, disse Temporão à Folha Online. Segundo o ministro, o investimento será voltado principalmente ao atendimento no período neonatal, que vai até os primeiros 30 dias de vida e que, segundo ele, é hoje o principal fator responsável pela altas taxas registradas no país. Na lista de ações estão a criação de 22 bancos de leite maternos, a instalação de 357 novos leitos de UTI neonatal e 1.005 leitos para cuidados intermediários a recém-nascidos. O ministro também anunciou mais 301 equipes para o Saúde da Família, programa que hoje mantém 4.430 equipes na região. “Nos últimos anos, tivemos um avanço muito grande no período chamado pós-neonatal, que vai do 2º até o 12º mês de vida, graças a medidas como a nossa política de vacinação em massa, por exemplo. No caso das crianças que morrem no primeiro mês, no entanto, o que conta é o atendimento direto no parto. Entra mais medicina, tecnologia, saúde pública”, disse. A partir de abril, segundo Temporão, o projeto será estendido também aos nove Estados da Amazônia Legal, cuja taxa de mortalidade (21,7 por mil nascidos vivos) também está acima da média nacional. Até 2012, segundo ele, o país deverá atingir uma taxa de 14,4 por mil nascidos vivos. “Um dos objetivos do milênio estabelecidos pela ONU para 2015 é a redução da mortalidade infantil para menos de 17 por mil nascidos vivos. Com certeza o Brasil chegará lá antes disso.” WALFREDO GURGEL IMPLANTA PROJETO DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR Prevenção das doenças crônicas degenerativas, reeducação alimentar e a melhoria da qualidade de vida para os servidores do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG). Estes são os três pilares que juntos darão sustentação ao Projeto “Você tem fome de quê?”. A iniciativa é do Governo do Estado, por meio do Núcleo de Assistência à Saúde do Trabalhador (Nast), e está prevista para ter início a partir da segunda quinzena de abril. Os servidores serão orientados através de encontros semanais com aulas expositivas sobre alimentação, composição dos alimentos e terapia com florais, além de atividades físicas. Serão 12 encontros com duração de cerca de três meses. As vagas serão limitadas a 20 participantes. Uma entrevista com os servidores selecionará os componentes do projeto. Para isso, uma equipe multidisciplinar – composta de clínico geral, endocrinologista, nutricionista, psicóloga, fisioterapeuta e arte terapeuta – orientará os trabalhos durante os três meses do projeto. “Começaremos com os servidores que estiverem com sobrepeso e com a obesidade leve. Não trataremos, neste primeiro momento, com a obesidade mórbida”, informa a chefe da clínica médica e coordenadora do Nast, Bernadete Brandão. Além do trabalho de controle do peso, o projeto também prevê a realização de aulas de culinária. “Vamos ensinar como comer alimentos saudáveis com muito sabor, lidar com as emoções, os cuidados com o corpo e com a alma, aprendendo a viver bem com o stress do dia a dia. Ou seja, uma visão bem holística da obesidade”, destaca Bernadete. Por outro lado, cada participante terá de mostrar seus avanços na guerra diária contra a balança. Para tanto, todos os servidores passarão por exames que verificarão a pressão arterial, índice de glicemia, nível de colesterol e o índice de massa corporal (IMC), entre outros. A intenção é fazer um comparativo com o quadro de saúde apresentado antes e após a integração ao projeto. O levantamento também propiciará a elaboração de dietas personalizadas que deverão ser seguidas. Quando não tratadas com os cuidados necessários, as doenças crônicas degenerativas como diabetes, hipertensão, depressão e arteriosclerose, podem resultar em eventos mais graves e de alta mortalidade como acidentes cardio vasculares (AVC) e enfartos do miocárdio. SAÚDE ESTÁ PASSANDO POR AVALIAÇÃO O setor de saúde em Pedro Velho está implantando um formulário de avaliação e desempenho. A medida irá possibilitar um diferencial no setor que não se limita a executar as determinações do governo federal na área da saúde, mas buscar um aprofundamento tanto nos atendimentos como principalmente no conhecimento das reais necessidades da população. Através deste formulário, será possível realização de uma avaliação e controle dos atendimentos realizados pelas unidades de saúde do município. O coordenador de atenção básica do município, Alexandre Bezerril que também coordena o Programa de Saúde da Família, o PSF explica que a avaliação terá como ponto de partida, os critérios epidemiológicos e o perfil da população tomando como base, os principais agravos em saúde. O coordenador explica que agravos em saúde são os fatores que fazem as pessoas adoecerem. Os formulários serão implantados em todas as unidades de saúde do município e depois desta etapa, será realizada uma avaliação entre as unidades para saber qual o melhor desempenho entre elas e também o perfil de cada localidade. Através do preenchimento dos formulários será possível saber o número de pacientes atendidos, as principais doenças encontradas, a idade, o sexo em fim, um perfil específico de cada micro região do município de Pedro Velho. De posse desses dados, a secretaria de saúde, poderá planejar melhor as ações de saúde e principalmente, ter um real conhecimento por regiões de cada morador de Pedro Velho atendido pela rede básica do município. Atualmente o município está dividido em seis micro regiões onde cada uma conta com uma equipe do PSF dotada de toda a estrutura incluindo o transporte para poder realizar os atendimentos volantes em comunidades vizinhas. Alexandre explica que atualmente o município de Pedro Velho conta com um total de seis equipes sendo três na sede e as outras nos distritos de Cuité, Carnaúba e Povoado Reta. Para a secretária de saúde, Liliane Marques de Oliveira as novas medidas irão garantir uma melhoria sem precedentes no setor em Pedro Velho, pois conhecendo as realidades de cada micro região, será possível se traçar uma política de saúde ainda mais dentro das reais necessidades dos moradores em todas as áreas. GAZETA DO OESTE SESAP RETOMA A MESA DE NEGOCIAÇÃO DO SUS PARA MELHORIA NO ATENDIMENTO NO RN A Secretaria Estadual de Saúde Pública (SESAP) retomou as atividades da Mesa Estadual de Negociação Permanente do SUS, que tem a finalidade de solucionar questões de conflitos dentro das relações do trabalho para gerar um atendimento de qualidade para o cidadão. O secretário George Antunes destacou que a Sesap dará todo o apoio às atividades da Mesa visando à qualificação dos serviços prestados à população. Ele destacou ainda que o interesse, tanto de gestores de saúde quanto de trabalhadores, é um só: o cidadão que necessita do atendimento na rede pública. Na primeira reunião estiveram presentes, além do secretário estadual de Saúde, George Antunes, a diretora do Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho do Ministério da Saúde, Maria Helena Machado, a secretária executiva da Mesa Nacional, Eliana Pontes de Mendonça, coordenadores da Sesap e representantes de sindicatos dos servidores de saúde e de especialidades médicas. Eliana Pontes destacou o apoio técnico-financeiro que será dado pelo Ministério da Saúde para a capacitação das negociações. “A partir das atividades propostas pela Mesa surgirão políticas públicas para a qualificação dos serviços de saúde, melhoria das condições de trabalho e da gestão no Estado”, disse. Ela ressaltou ainda a importância da realização da Mesa de Negociação dando exemplos de trabalhos já realizados em outros Estados do país. A Mesa Nacional já tem cinco anos de trabalhos ininterruptos. As reuniões serão mensais e a próxima, que tratará sobre a pauta para o ano de 2009, está prevista para o dia 14 de abril. Nesta reunião, representantes do Ministério da Saúde estarão presentes para dar suporte à retomada das negociações. O MOSSOROENSE PACIENTES DO CENTRO DE OBESIDADE DENUNCIAM FALTA DE ATENDIMENTO Pacientes do Centro de Obesidade de Mossoró estão deixando de ser atendidos pela ausência de um fisioterapeuta que atendia no período da tarde. É o caso de um paciente, que preferiu não se identificar temendo perder a vaga no Centro. Ele conta que deveria ser atendido duas vezes por semana no período da tarde e que faz fisioterapia há algum tempo. “Quando eu chego lá para fazer, a assistente social diz que a médica está doente e não sabe quando volta”, revela o paciente. Segundo ele, vários pacientes estão na mesma situação. “Eu não tenho condições de fazer a fisioterapia particular, mas não posso deixar de fazê-la, pois preciso de um cuidado especial”, explica ele. A fisioterapeuta Claudete Ota, que atende no Centro de Obesidade, disse que o quadro de fisioterapeutas do local está completo, exceto pela falta de uma fisioterapeuta afastada por problemas de saúde. “O problema foi uma coisa inesperada, mas nós já estamos tentando revertê-lo. Não resolvemos ainda porque algumas burocracias tem que passar pela Gerência de Saúde, mas nós estamos tentando suprir as necessidades para atender os pacientes”, conta a fisioterapeuta. Claudete disse que uma reunião com a Gerência e a diretoria do Centro já foi marcada e ela espera que até a semana que vem esteja tudo resolvido. “A lista de espera é muito grande e também por serem pacientes neurológicos e não ortopédicos, que têm que ficar anos fazendo as sessões, não há rotatividade. É muito difícil abrir vagas, só abre por mês, então fica um acúmulo grande de pacientes”, esclarece Claudete. O quadro de funcionários do Centro é formado por seis fisioterapeutas para atenderem a mais de 100 pacientes. A diretora do Centro de Obesidade, Gilvanda Peixoto, disse que a direção está analisando a melhor forma de resolver este problema. “Não podemos contratar um novo profissional sem saber quando a fisioterapeuta volta. Nós temos que aguardar uma avaliação médica para saber quanto tempo ela vai ficar afastada. Até porque para contratar não é tão simples, tem que abrir concurso”, disse Gilvanda. Ela garantiu que amanhã irá até o Centro para providenciar redimensionamento dos atendimentos. “Os pacientes não vão ficar sem atendimento, se for preciso vamos tentar colocar outro médico”, garante a diretora. DESTINO DE LIXO HOSPITALAR GERA CONFLITO ENTRE DENTISTAS E PREFEITURA DO NATAL Mais de 10 mil profissionais da Saúde que trabalham em Natal podem se prejudicar com a criação de mais uma taxação, prevista pela Prefeitura do Natal, através da Secretaria Municipal de Saúde. A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) municipal determina os consultórios odontológicos, além de laboratórios a pagarem uma “taxa de recolhimento” do lixo hospitalar. A Lei em questão é a 187 de 2002, chamada “Lei Hermano Morais”, que se baseia numa determinação do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que determina que quem produz o lixo hospitalar seja responsável pela sua destinação. De acordo com o presidente do Sindicato dos Odontologistas do Estado do RN (Soern), Ivan Tavares, na cobrança dessa taxa há dois pesos e duas medidas: Os Postos de Saúde do município de Natal estão em estado de calamidade pública com o recolhimento do lixo hospitalar, que está sendo feita de uma maneira irregular, além das péssimas condições de trabalho para os profissionais de Saúde. Recentemente, o maior pronto-socorro odontológico do Rio Grande do Norte, o Morton Mariz, teve um impedimento legal de ficar funcionando porque caiu o teto. No local, havia goteiras e infiltrações. O fato foi amplamente divulgado pela imprensa. “Esse tipo de situação não chama atenção da Covisa. Agora, os consultórios privados a Covisa faz questão de fiscalizar com todo o rigor possível”, declarou o presidente. Sindicato reclama da falta de discussão da lei Conforme o presidente Ivan Tavares, Sindicato dos Odontologistas do Estado do RN (Soern), a Lei Hermano Morais foi imposta para os profissionais da saúde sem que ocorresse uma discussão com a categoria, além desta taxação ser a mais. Hoje, existe a orientação da Prefeitura do Natal obrigando ao profissional de saúde fazer um contrato com uma das empresas que prestam serviços à prefeitura como: Marquisa, Serquipe ou Líder. Os profissionais em saúde não querem fazer contrato com empresas privadas. O principal motivo é o grande número de encargos que os profissionais pagam em seus consultórios. “Além do mais, essas empresas cobram em média R$ 18,00 por semana e se multiplicar pelo ano inteiro vai ter uma custo muito grande”, afirmou o presidente do Soern. CORREIO DA TARDE WALFREDO GURGEL IMPLANTA PROJETO DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR PARA FUNCIONÁRIOS Prevenção das doenças crônicas degenerativas, reeducação alimentar e a melhoria da qualidade de vida para os servidores do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG). Estes são os três pilares que juntos darão sustentação ao Projeto “Você tem fome de quê?”. A iniciativa é do Governo do Estado, por meio do Núcleo de Assistência à Saúde do Trabalhador (Nast), e está prevista para ter início a partir da segunda quinzena de abril. Os servidores serão orientados através de encontros semanais com aulas expositivas sobre alimentação, composição dos alimentos e terapia com florais, além de atividades físicas. Serão 12 encontros com duração de cerca de três meses. As vagas serão limitadas a 20 participantes. Uma entrevista com os servidores selecionará os componentes do projeto. Para isso, uma equipe multidisciplinar – composta de clínico geral, endocrinologista, nutricionista, psicóloga, fisioterapeuta e arte terapeuta – orientará os trabalhos durante os três meses do projeto. “Começaremos com os servidores que estiverem com sobrepeso e com a obesidade leve. Não trataremos, neste primeiro momento, com a obesidade mórbida”, informa a chefe da clínica médica e coordenadora do Nast, Bernadete Brandão. Além do trabalho de controle do peso, o projeto também prevê a realização de aulas de culinária. “Vamos ensinar como comer alimentos saudáveis com muito sabor, lidar com as emoções, os cuidados com o corpo e com a alma, aprendendo a viver bem com o stress do dia a dia. Ou seja, uma visão bem holística da obesidade”, destaca Bernadete. Por outro lado, cada participante terá de mostrar seus avanços na guerra diária contra a balança. Para tanto, todos os servidores passarão por exames que verificarão a pressão arterial, índice de glicemia, nível de colesterol e o índice de massa corporal (IMC), entre outros. A intenção é fazer um comparativo com o quadro de saúde apresentado antes e após a integração ao projeto. O levantamento também propiciará a elaboração de dietas personalizadas que deverão ser seguidas. Quando não tratadas com os cuidados necessários, as doenças crônicas degenerativas como diabetes, hipertensão, depressão e arteriosclerose, podem resultar em eventos mais graves e de alta mortalidade como acidentes cardiovasculares (AVC) e enfartos do miocárdio. MÉDICO ANTÔNIO ARAÚJO LIDERA COM 45% DOS VOTOS Na corrida à presidência da Unimed Natal, o infectologista Antônio Araújo (chapa 1) tem a preferência dos médicos cooperados. De acordo a última pesquisa do Instituto Perfil, divulgada hoje, ele lidera com 44,97% das intenções de voto da categoria. O percentual é mais que o dobro do segundo colocado, Geraldo Ferreira, que ficou com 22,27%. O terceiro candidato, Carlos Dutra, obteve 17,47%. O levantamento também revelou que esse quadro não deve sofrer alterações drásticas até a próxima quinta-feira (26) quando ocorre a eleição, já que 75,11% dos entrevistados disseram que não mudarão o voto. Apenas 5,68% dos médicos ouvidos admitiram a hipótese de mudar de opinião até a hora da votação. No que se refere ao índice de rejeição da classe em relação aos três candidatos, quem aparece na frente é Geraldo Ferreira. 37,99% dos médicos disseram que jamais votariam nele para presidente da cooperativa. Carlos Dutra vem em segundo lugar com 10,92%. Já Antônio Araújo foi o candidato que registrou o menor índice na opinião do público alvo, cujo percentual verificado foi de apenas 8,73%. O Instituto Perfil ouviu 229 profissionais entre os dias 19 e 21 deste mês. ENFERMEIROS LUTAM PELA REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO Os profissionais de enfermagem de todo o país saem às ruas nesta quarta-feira (25), para lutar pela redução da carga horária para 30 horas. A data foi batizada de Dia Nacional em Favor das 30 horas. Hoje, em média, um profissional de enfermagem trabalha entre 40 e 44 horas por semana. Em Natal, os manifestantes organizados pelas entidades ligadas à saúde, como o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do RN (Siperrn) e o Sindsaúde, além do Coren e do Cofen, se reunirão num Ato Público, a partir das 10h, em frente ao Hospital Walfredo Gurgel. O projeto de Lei 2295/2000, que regulamenta a jornada de trabalho dos profissionais de enfermagem em 30 horas, está tramitando no Congresso. Por isso, os trabalhadores esperam que as mobilizações em todo o país contribuam para pressionar os parlamentares a aprovar o projeto. O tempo semanal de serviço desses trabalhadores é considerado desumano. A Organização Internacional do Trabalho (OIT), órgão da ONU, argumenta que a jornada de 30 horas é melhor para pacientes, usuários e trabalhadores em saúde. Assessoria de Comunicação do Cremern Telefone: 4006-5357 Contatos: Casciano Vidal: 9990-1473 Ana Carmem: 9911-6570

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