Natal 12 de abril de 2019

Dr. Marcos Lima de Freitas, Presidente do CREMERN

O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte – Cremern esteve presente na audiência pública, realizada na Assembleia Legislativa na tarde desta quinta-feira (11), para debater e buscar soluções para as demandas reprimidas no setor de saúde pública. A finalidade do evento foi discutir, principalmente, a representação de atendimentos pendentes quanto aos procedimentos de cirurgias eletivas e emergenciais.

De acordo com a Central Metropolitana de Regulação, setor responsável pelo andamento da fila de pacientes que aguardam por exames e consultas de média e/ou alta complexidade, e cirurgias eletivas, 11 mil pacientes aguardam na fila para realização de cirurgias eletivas em diversas especialidades médicas no Estado. Além disso, conforme a Central, a rede pública de saúde acumula 23 mil pedidos para ultrassonografia, oito mil tomografias, ou seja, procedimentos que também contribuem para o represamento das demandas na saúde pública.

O presidente do Cremern, Dr. Marcos Lima de Freitas, falou sobre a função do Conselho e o conhecimento sobre todos os problemas enfrentados pela Saúde no Estado. A judicialização foi citada como a forma encontrada pelo CRM para cobrar soluções para as necessidades, tendo como exemplo os 40 leitos de UTIs para rede pública, além de 30 leitos contratados na rede privada para desafogar o Hospital Walfredo Gurgel, conseguidos através da Ação Civil Pública do Cremern contra o Governo do Estado. “O Conselho, junto com o Ministério Público e o poder judiciário criamos essa bandeira, que passou a ser uma bandeira de todos”, argumentou Dr. Marcos Lima de Freitas.

Para o deputado Getúlio Rego, propositor da audiência, como a oferta dos serviços não é compatível com a demanda do dia a dia, é preciso fazer um diagnóstico e buscar soluções. “O esforço deve ser em conjunto, precisamos buscar junto a bancada federal condições financeiras para devolver ao povo do RN um direito consagrado na constituição federal que é o direito a saúde”, argumentou o deputado.

Participaram também da audiência várias autoridades ligadas a saúde, além de diversos secretários municipais de saúde e gestores hospitalares.

Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.