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O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte se pronunciou publicamente, através de uma coletiva para imprensa realizada na tarde desta quarta-feira, contra a nova Lei Municipal que determina a realização de estudos para o uso de medicação homeopática no combate e prevenção da Dengue em Natal. A assessoria jurídica do Cremern está avaliando a melhor forma de contestar a nova Lei Nº 6.252, de 25 de maio de 2011.

O presidente do Cremern, Dr. Jeancarlo Cavalcante, abriu a entrevista chamando atenção para preocupação que o conselho está tendo diante da questão da medicina não reconhecer o combate e a prevenção da Dengue através da homeopatia.  Para o presidente, os médicos alopatas não acreditam nesse tipo de tratamento.

Também participaram da coletiva, a convite do Cremern, o vice-presidente da Sociedade de Norte-rio-grandense de Infectologia, Dr. Hênio Lacerda, e o Dr. Munir Massud, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Para o Dr. Hênio: “O combate e a prevenção da dengue nunca foram abordados em nenhum congresso de medicina. Pesquisadores nunca citaram a homeopatia como meio de minimizar os males da doença. Não existe metodologia científica para o uso de medicamentos homeopáticos. O tratamento da dengue é através de hidratação. Não há na literatura médica medicamentos para evitar a Dengue”, declarou. Ainda, segundo Hênio Lacerda, a Sociedade de Infectologia reprova, e não recomenda, o medicamento homeopático até que se tenha uma comprovação do resultado”. O infectologista também disse que as discussões municipais sobre o tratamento da doença não vêm sendo questionada junto ao órgão.

Na opinião do Dr. Munir Massud, fazer uma pesquisa para uso de um medicamento em meio a uma epidemia é uma temeridade.  

Durante a coletiva, os médicos apresentaram o exemplo do que aconteceu na cidade de São José do Rio Preto, no estado de São Paulo, onde o medicamento homeopático que passou a ser usado para o combate a dengue foi retirado das farmácias por não ter evidências de resultados clínicos.

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