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DIÁRIO DE NATAL FICHAS SÃO USADAS NA VACINAÇÃO DO H1N1 SMS argumenta que medida adotada em postos de saúde não visa limitar o número de atendimentosb Várias unidades de Saúde de Natal estão distribuindo fichas de atendimento para vacinação contra o vírus H1N1. A medida, segundo os administradores, tem como objetivo organizar a fila e evitar tumultos. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) diz que está atenta aos excessos e informa que as unidades flagradas limitando o número de pessoas atendidas ou deixando de atender quem não conseguir uma senha serão punidas. Ontem pela manhã, o DN visitou duas unidades e constatou que a população precisava pegar fichas para tomar a dose da vacina. No Centro de Saúde de Neópolis, crianças, adultos e idosos aguardavam a vez numa única fila. A aposentada Maria Damiana de Jesus, 67, pegou a ficha 16 e saiu surpresa. “Ficha para tomar vacina? Nunca tinha visto isso”. De acordo com a SMS, as unidades podem entregar fichas, desde que isso não prejudique a população nem limite o número de pessoas imunizadas diariamente. A administradora do centro de Saúde de Neópolis, Kaline Ramos, explica que a procura alta pela vacina contra H1N1 estava causando tumultos, principalmente entre os idosos, que exigiam ser atendidos logo após pisar no posto. “Enquanto tiver profissional na sala de vacinas, a população pode conseguir uma senha e ser imunizada sem maiores problemas”. A realidade é um pouco diferente da relatada pelo autônomo Gilmar Assis do Nascimento, 36, que mora na Vila de Ponta Negra. Gilmar reclamou do número reduzido de fichas distribuídas na unidade do bairro, que segundo ele, fica em torno de 50. A esposa de Gilmar, Maria Cerize de Souza Oliveira, 32, aguardava atendimento com o pequeno Caio de apenas 1 ano e 3 meses no colo, no Centro de Saúde de Neópolis. Nas mãos, o cartão de vacinação do menino, com o endereço da família, e a senha número 23. Segundo ela, o filho caçula não conseguiu tomar nenhuma das duas doses na unidade de Vila de Ponta Negra. A administradora da unidade de Saúde de Vila de Ponta Negra, Hélida Maria Fernandes, negou a informação e disse que as senhas têm como objetivo apenas organizar a fila e não o de limitar o número de pessoas atendidas. Segundo ela, cerca de 100 pessoas são imunizadas pela manhã. O número de pessoas que procuram a unidade para tomarem a vacina durante a tarde é ainda maior. Depois de alguns minutos de conversa, Hélida afirma que “dá 50 fichas por dia. Depois das 13h30, se a demanda tiver sido atendida, dou mais 50”. A distribuição de senhas para vacinação contra H1N1 parece ser mais comum do que se imagina. Após receber a denúncia de que a unidade de saúde de Cidade Satélite estava usando essa estratégia, a chefe de Gabinete da SMS, Annie Azevedo, foi até o local para checar a informação. Lá, constatou que a distribuição de senhas tinha como objetivo apenas colocar um pouco de ordem na fila. Segundo ela, isso começou quando os idosos começaram a procurar as unidades. “Os idosos têm preferência no atendimento, mas é dificil determinar quem vai ser atendido primeiro”, explica. Outras denúncias A diretora do Departamento de Vigilância emSaúde, Cristiane Solto, também resolveu checar a denúncia, mas constatou a mesma situação. Unidades de Saúde espalhadas pela cidade estão usando a mesma estratégia. “Recebemos uma denúncia dessa na unidade de Cidade Satélite. Depois soubemos que o posto de Nova Descoberta utiliza essa mesma estratégia. Se tiver apenas o objetivo de organizar e de não limitar o atendimento, não tem problema”. Cristiane informou que vai averiguar a situação da unidade de saúde na Vila de Ponta Negra. TRIBUNA DO NORTE HOSPITAL TARCÍSIO MAIA CLIMATIZADO Diretor Geral do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, Marcelo Duarte informa que a meta é melhorar a climatização do HRTM. A licitação já foi feita, para a aquisição de 40 máquinas de ar-condicionado. ontem, chegaram 21 centrais, 10 de 60mil BTUS, seis de 36mil BTus e cinco de 30mil BTUS. Haverá substituição de máquinas em setores como UTI, Laboratório, Pediatria, Repouso Marculino e Feminino, Esterilização…e as centrais substituídas serão reinstaladas em outros setores, já que estão em pleno funcionamento. “Nossa meta é até o fim do ano termos o HRTM totalmente climatizado”, reafirma Marcelo Duarte. JORNAL DE FATO HOSPITAL ANUNCIA TROCA DE APARELHOS A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) deverá ter uma nova climatização até o final deste mês. A UTI, em março deste ano, passou por um processo de interdição médica por parte do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (CREMERN), em razão justamente de problemas no atual sistema de refrigeração. Na ocasião, o Cremern, em visita à UTI, constatou que o uso inadequado de ventiladores no local favorecia a disseminação de bactérias e vírus, aumentando substancialmente o risco de infecção hospitalar, o que levou o Conselho de Medicina a interditar o espaço por cerca de quinze dias até a regularização do sistema em sua totalidade. “Além da UTI, outros setores deverão ganhar novos equipamentos adequados ao espaço e à rotatividade de pacientes, visitantes e funcionários”, explica Marcelo Duarte, diretor do HRTM. Ao todo, as duas licitações que envolvem a troca desses equipamentos custaram ao Estado cerca de R$ 110 mil. Nessa primeira remessa, foram entregues 21 máquinas, sendo 10 de 60 mil BTUs e 11 de 36 mil BTUs. Segundo o diretor do hospital, os setores que serão beneficiados logo nesta primeira fase serão a UTI, com 4 novos aparelhos, 2 no setor de esterilização, 1 no laboratório, 1 na pediatria e 4 divididos entre os dois centros cirúrgicos do hospital, além de salas menores. A licitação para modernização do sistema de refrigeração do HRTM envolve, segundo seu diretor, a climatização total de todo o hospital até o final deste ano. Duarte frisa que, apesar da compra de novos equipamentos, os aparelhos antigos da UTI e de outros setores do hospital estavam em pleno funcionamento e que a troca já estava prevista antes mesmo da interdição médica promovida pelo Cremern em março. INTERDIÇÃO O fato do fechamento temporário da UTI pelo Cremern gerou apreensão, haja vista o HRTM ser o maior hospital de urgência e emergência da região. Em nota na época divulgada à imprensa, a direção do Tarcísio Maia alegou que os problemas do sistema foram ocasionados devido a desligamento do equipamento por parte de funcionários. Entretanto, a liberação da UTI viria acontecer quase quinze dias depois da primeira visita do Conselho e sua consequente resolução do problema. HOSPITAL REGIONAL NÃO TEM ATENDIMENTO MÉDICO 24 HORAS; MP INVESTIGA A população do município de Assu e demais cidades da região do Vale não está podendo adoecer, pelo menos em determinados horários. É que o Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos, que atende toda região, não está oferecendo serviços médicos 24 horas por dia. Segundo o secretário municipal da Saúde de Assú, Jader Torquato, o hospital regional continua com um número limitado de médicos, o que deixa a população com o atendimento limitado. “Tem horas que os pacientes não encontram médico no local”, afirmou. A situação é mais complicada durante a noite, horário em que normalmente falta médico e a população fica sem ter a quem recorrer, já que o Município também não disponibiliza o serviço durante à noite. Os atendimentos médicos feitos pela prefeitura nas unidades básicas de saúde se encerram às 17h. Jader Torquato informou que a prefeitura está com um projeto para resolver o problema. O projeto consiste na construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no município. “Acredito que a construção dessa UPA seja iniciada até o meio deste ano”, frisou. A situação da rede pública de saúde no município de Assu tem preocupado o Ministério Público. No último dia 27, o Promotor de Justiça Alexandre Gonçalves Frazão realizou uma vistoria surpresa no hospital regional em parceria com o Conselho Regional de Medicina. Nesta quinta-feira, o Promotor converteu o Procedimento Preparatório nº 037/2009 em Inquérito civil para investigar a insuficiência do serviço de ambulâncias do Hospital Regional e da Secretaria Municipal de Saúde de Assu para o transporte de pacientes em situação de urgência e emergência. Entre as primeiras providências tomadas pela Promotoria de Justiça está a notificação ao Secretário Municipal de Saúde de Assu e ao Diretor do Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos para prestarem esclarecimentos ao Ministério Público no próximo dia 18 de maio, às 16h. O Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos é a unidade de saúde referência para toda a região do Vale do Açu, mas tem colecionado problemas no seu funcionamento, desde a falta de médicos para preencher os plantões a deficiências nas suas instalações. Todas essas questões estão sendo acompanhadas pelo Promotor de Justiça. A reportagem tentou falar com o diretor do hospital regional, Helio Santiago, mas ele desligou o telefone antes de falar com o De Fato. O MOSSOROENSE QUATRO DAS CINCO AMBULÂNCIAS DO SAMU ESTÃO SUCATEADAS E JÁ DEVERIAM TER SIDO SUBSTITUÍDAS O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Mossoró tem sofrido algumas críticas ultimamente. Umas pela população que reclama da demora no atendimento das ligações, e outras por parte dos políticos. Durante sessão realizada na Câmara Municipal de Mossoró (CMM), na última quarta-feira, o vereador Genivan Vale criticou o sucateamento das ambulâncias e pediu explicações. A respeito das duas reclamações, o diretor administrativo do Samu, Edvaldo Justino Gondim, disse que existem justificativas. Atualmente a unidade possui cinco ambulâncias, de responsabilidade do Ministério da Saúde (MS). “O Ministério já deveria ter trocado as ambulâncias e isso já foi solicitado. Nós enviamos fotos dos carros e eles solicitaram, inclusive, um parecer dos chefes de oficina sobre as condições mecânicas do transporte, onde foi constatada a necessidade de troca dos carros”, explica o diretor. Mas, esse não é o único motivo da necessidade de substituição das ambulâncias. Segundo Edvaldo, a portaria 2040 do próprio Ministério diz que os transportes devem ser trocados após 4 anos de uso ou quando atingirem uma certa quilometragem. “Elas não atingem a quilometragem antes, pois as distâncias em Mossoró são muito curtas. Mas, das cinco, três delas que servem para suporte básico são ano 2004 e já deveriam ter sido trocadas. Esse é o caso mais urgente. Já a ambulância UTI é de 2006 e deve ser trocada também”, informa. Outra ambulância é a UTI de viagem, que ainda está em boas condições de uso. “Essa leva pacientes apenas para as cidades de Fortaleza/CE e Natal. Só para pacientes mais graves do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), Rafael Fernandes, Wilson Rosado ou Dix-sept Rosado. Essa é de 2008 e está em boas condições”, atesta Edvaldo. Das ambulâncias, a nº1 fica no bairro Aeroporto e atende a outros bairros como Boa Vista, Alto da Conceição, Belo Horizonte e Quixabeirinha. A nº 2 fica localizada na avenida Lauro Monte e atende as ocorrências no Santo Antônio, conjuntos Abolição I, II, III e IV, Santa Delmira e Redenção. Já a unidade nº 3 permanece no posto da Polícia Rodoviária Federal, na BR-304 e atende os chamados do Alto de São Manoel, Liberdade, Sumaré e Nova Vida. A ambulância equipada com UTI permanece na sede do Samu, na avenida Seis de Janeiro para atendimento de casos mais urgentes. Apesar da definição de bairro e atendimentos, a população reclama da demora para ser atendida pelo telefone. No entanto, o médico Lenilson Marinho, que dá plantão na unidade, esclarece que os funcionários precisam seguir um protocolo quando recebem um chamado da população. “Quando uma pessoa liga, ela tem que ter em mão o endereço do local do acidente, telefone de onde está ligando, pois nós precisamos saber aonde ela está. Ela precisa dar o endereço completo, bairro, rua, número da casa e um ponto de referência; se mesmo assim a gente não encontrar o local, liga novamente para a pessoa”, explica o médico. “O maior problema, é que muitas pessoas usam de má-fé para solicitar uma ambulância sem necessidade. Depois que a pessoa passa os dados, a ligação é transferida para o médico para saber o que realmente aconteceu. 70% dos chamados não são pertinentes. Já recebemos ligações de grávidas informando que a cesariana está marcada e precisa ser levada a um hospital, pessoas que estão com uma criança com gripe em casa e pedem para serem levadas a um posto, entre outros”, conta o plantonista. Esses são apenas alguns dos exemplos, mas quem trabalha no local se depara com situações peculiares. Ele conta que após o carnaval uma pessoa ligou dizendo que estava muito cansada pelos dias que passou nas festas e solicitou uma ambulância para levá-la a um posto de saúde. “Sem falar em casos de pessoas embriagadas e até que se cortam com gilete na hora da depilação. As pessoas acham que estão doentes e que isso é uma emergência, mas dessa forma elas ocupam a linha com problemas sem necessidade de chamar o Samu”, frisa Lenilson. HRTM RECEBE MAIS DE 20 APARELHOS DE AR-CONDICIONADO O Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) recebeu do Governo do Estado 21 aparelhos de ar-condicionado. Com a instalação dos novos equipamentos, a direção da unidade acredita que vai melhorar a climatização do ambiente e, consequentemente, o acolhimento dos pacientes. O diretor do HRTM, Marcelo Duarte, informou que dos 40 aparelhos solicitados 21 foram entregues. Entretanto, mesmo não sendo a quantidade necessária para a climatização das instalações do hospital, os novos aparelhos melhorarão a qualidade do atendimento. “Abrimos licitação para os equipamentos no mês de março e corremos contra o tempo para que eles fossem adquiridos o mais rápido possível. Vamos substituir os aparelhos dos locais que há mais demanda de atendimento, rotatividade de pacientes e acompanhantes. Isso vai melhorar consideravelmente a climatização do hospital”, explica Marcelo Duarte. De acordo ainda com o diretor do HRTM, os aparelhos de ar-condicionado antigos foram instalados anteriormente de forma inadequada. “Esses aparelhos antigos não foram colocados como o fabricante recomenda, deixando de considerar vários aspectos. Entretanto, agora vamos levar em consideração os pontos inerentes para a instalação adequada, como: drenos para o escoamento da água usada no resfriamento”, revela Marcelo Duarte. O processo de substituição dos aparelhos iniciou pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em sequência outros setores serão contemplados. A direção do Hospital Regional Tarcísio Maia pretende até o final do ano climatizar todo o ambientes da unidade de saúde. CORREIO DA TARDE SESAP REALIZA CAMPANHA INFORMATIVA DEVIDO AO NÚMERO CRESCENTE DE CASOS DE HEPATITE NO RN Nos últimos cinco anos, o número de casos de hepatite no Rio Grande do Norte tem registrado um aumento considerável. Neste período foram diagnosticados 2.251 casos de hepatites virais, sendo 1859 casos confirmados em hepatite A, 153 casos em hepatite B e 239 em hepatite C. Por agir muitas vezes de forma silenciosa, a hepatite representa uma enfermidade perigosa. A Secretaria de Saúde do Estado está preocupada, porque mesmo com o aumento nos casos a população não toma os cuidados necessários e o número de pessoas que procuram os postos para vacinação ainda é muito baixo. A Sesap esta realizando uma campanha para esclarecer a população sobre os sintomas, prevenção e tratamentos da doença e no dia 28 de julho acontecera o dia D de vacinação, na expectativa de que, com a população já informada sobre a hepatite, a maioria procure os postos de saúde para imunização. A hepatite é uma doença inflamatória que atinge o fígado, comprometendo suas funções. Ela pode ser viral (quando for causada por um vírus), auto-imune (quando nosso sistema imunológico reconhece seus próprios tecidos como estranhos, atacando-os para destruí-los) ou ainda ser causada por reação ao álcool, drogas ou medicamentos, já que é no fígado que essas substâncias são transformadas. Existem vários tipos de hepatites, sendo as virais (A, B, C) as mais comuns. A doença ocorre pela via chamada fecal-oral, na maioria das vezes com fezes de pacientes contaminando a água de consumo e os alimentos, também pode ser contraída por pessoas que utilizam água mal tratada e em sua maioria em áreas com condições inadequadas de higiene e falta de saneamento básico. Os sintomas iniciais são variáveis, podendo ocorrer mal estar generalizado, dores pelo corpo principalmente na parte superior do abdome, dor de cabeça, cansaço, prurido (coceira) pelo corpo e o paciente costuma apresentar urina escura e fezes claras. Para o tratamento da hepatite não há medicação especifica, usam-se remédio contra enjôo, dor e febre. Repouso restrito não é necessário, cabendo ao paciente respeitar seus limites. A alimentação pode ser uma dieta normal evitando apenas o consumo de álcool e medicações sem orientação médica. A prevenção é constituída de cuidados simples como, o uso de água bem tratada ou fervida, lavar bem os alimentos, evitar o uso abusivo de álcool, medicamentos e drogas e também a vacina. Pessoas com esses sintomas ou que possuam comportamento de risco (relações sexuais sem o uso de preservativos, usuários de drogas, entre outros), devem procurar o posto de saúde mais próximo e realizar o exame laboratorial específico para detectar a presença do vírus da hepatite. Assessoria de Comunicação do Cremern Telefone: 4006-5343 Contatos: Casciano Vidal: 9990-1473 Ana Carmem: 9909-4100

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