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TRIBUNA DO NORTE SAÚDE REALIZA SELEÇÃO DE AGENTE Será neste domingo (dia 28) em sete escolas públicas de Parnamirim – e não mais na unidade da UnP da Salgado Filho – a aplicação das provas escritas, primeira etapa do processo seletivo de Agente Comunitário de Saúde. São 166 vagas efetivas, além da formação de um cadastro reserva com 119 vagas para futura ampliação do Programa Saúde da Família no município. No dia da prova os candidatos devem levar o comprovante de inscrição e um documento de identificação com foto, como carteiras de identidade ou de habilitação. Não serão aceitos crachá e carteira de estudante. Os inscritos devem ficar atentos ao horário de abertura dos portões que será às 7h30 para não correr o risco de se atrasar já que a prova será aplicada a partir das 8h. Os candidatos terão duas horas para responder as 40 questões. O processo seletivo de ACS será composto de duas etapas. A primeira será a avaliação de caráter eliminatório e classificatório. A nota dessa fase será a pontuação obtida na prova. A segunda etapa, de caráter classificatório e eliminatório, será constituída de entrevista coletiva. O resultado final da seleção será divulgado até 30 dias após o término do processo seletivo. “FOGO AMIGO”: DIRETORA DO HWG DENUNCIA QUE GOVERNO NÃO REPASSA VERBA PARA HOSPITAL As denúncias das péssimas condições do Hospital Walfredo Gurgel são admitidas pela própria diretoria da unidade que encontra um responsável: o Governo do Estado. A diretora do HWG, Hélida Bezerra, disse que o desabastecimento do hospital ocorre pela falta de repasse de dinheiro do Executivo. Segundo ela, a Secretaria Estadual de Saúde aguarda a verba para o principal hospital do Estado desde agosto, mas, no entanto, nada chegou. A conseqüência direta disso é a falta de materiais básicos como algodão, esparadrapo, luvas e até fio de sutura. DIRETORA DO WALFREDO GURGEL DENUNCIA FALTA FALTA DE REPASSES PELO GOVERNO A diretora do Hospital Walfredo Gurgel, Hélida Bezerra, afirmou que a falta de material médico-hospitalar na maior unidade de saúde do Estado é conseqüência da falta de repasses do Governo do Estado. O Walfredo Gurgel e a Secretaria Estadual de Saúde solicitam desde agosto recursos para a compra de materiais como algodão, esparadrapo, luvas, fios de sutura, entre outros. A própria direção do hospital admitiu que o atual panorama é crítico. Falta dinheiro ao Governo do Estado para conseguir manter o sistema estadual de saúde em funcionamento, admitiu o secretário de planejamento, Nelson Tavares. Tavares está hoje em Brasília para uma visita ao Ministério da Saúde, onde irá tentar mais recursos para o Rio Grande do Norte. A queda de arrecadação é o motivo alegado pelo Governo para que falte dinheiro nos últimos meses do ano. DIÁRIO DE NATAL HOJE // SAMU FAZ PARADA DE ADVERTÊNCIA Os 100 funcionários terceirizados que prestam serviço ao Samu Metropolitano fazem uma parada de advertência de 24 horas a partir das 7h de hoje. O protesto dos servidores é uma forma de cobrar o pagamento do mês de outubro que deveria ter sido pago até o 5º dia útil de novembro. Os funcionários trabalham como motoristas, telefonistas e rádio operador. Segundo Paulo Martins, diretor de comunicação do SindSaúde, o atraso ocorreu devido a um atraso no repasse da Secretaria do Estado de Saúde Pública (Sesap) à empresa JMT que contratou os funcionários. O secretário de Planejamento, Nelson Tavares, informou ao Diário de Natal que o pagamento será regularizado até dia 03/12. O MOSSOROENSE POPULAÇÃO RECLAMA DA FALTA DE ORTOPEDISTAS EM HOSPITAIS Uma moça que prefere não se identificar denuncia que foi obrigada a pagar por serviços particulares de ortopedia por falta de profissionais da área nos hospitais públicos da cidade. O fato ocorreu na sexta-feira, 19. Ela conta que, antes de recorrer a instituições privadas, procurou o Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alto de São Manoel e o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), sem sucesso. Segundo a moça, um dos funcionários desta última casa de saúde falou para ela voltar ao hospital na segunda-feira, quando só então receberia o atendimento. “Imagine ficar o final de semana sofrendo com as dores. Eu não sei o que um homem tão sério como o dr. Marcelo Duarte faz ainda ali”, desabafa. O caso não foi isolado e, de acordo o diretor do HRTM, Marcelo Duarte, a reclamação é justificável. O motivo da falta generalizada de atendimento foi a paralisação temporária dos serviços de ortopedia: os profissionais estavam com os salários atrasados e decidiram pela interrupção do trabalho até que a situação se resolvesse. O diretor enfatiza, contudo, que fatos como este são pouco comuns de acontecer. “Foi uma exceção. O serviço público tem disso, uma hora tinha que acontecer”, diz. “No caso dos ortopedistas, quem paga o salário é o Governo do Estado, mas, para facilitar, quem repassa é a Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM). Funciona por convênio. A Gerência Municipal de Saúde alegou que não tinha recebido a documentação, que não era culpa sua, enfim, coisas que são comuns do serviço público, mas tudo já foi resolvido”, conta Marcelo Duarte. O pagamento deveria ter sido efetuado até o dia 10 deste mês, mas só ocorreu na última terça-feira, 23. “Terça à noite, o serviço já estava normal”, afirma o diretor. Quantidade de ortopedistas ainda é insuficiente nas unidades de saúde Marcelo Duarte afirma que, apesar de tudo, a situação dos serviços de ortopedia na cidade deve melhorar antes do final do ano. No momento, há apenas oito profissionais da área disponíveis para o serviço público, todos do Tarcísio Maia. É um dos três piores serviços de saúde de Mossoró, junto com pediatria e anestesiologia, que possuem atualmente cinco e sete profissionais, respectivamente. A oferta é muito inferior à demanda de Mossoró, que atende praticamente toda a região Oeste do Rio Grande do Norte, oferecendo serviços a aproximadamente 60 municípios. Por causa disso, em outubro deste ano, o Ministério Público local determinou a contratação imediata de mais profissionais específicos para as três áreas médicas mencionadas. Um concurso público já foi realizado e, segundo Marcelo Duarte, a contratação será efetivada ainda em dezembro. “O Diário Oficial da União (DOU) publicou a lista de aprovadas no último dia 8. Os profissionais selecionados têm até um mês para se apresentar. Estamos aguardando”, diz. Segundo o diretor, haverá o dobro de profissionais contratados – um acréscimo de oito ortopedistas, cinco pediatras e sete anestesiologistas. PROMOTORIA COBRA A PRESENÇA DE MÉDICOS NOS PLANTÕES DO HOSPITAL RAFAEL FERNANDES A promotora de Defesa do Consumidor, Ana Araújo Ximenes, ajuizou uma Ação Civil Pública contra a Fundação Ana Lima para que sejam contratados os médicos necessários para a realização do atendimento de urgência e emergência no Hospital Rodolfo Fernandes. A entidade é proprietária do hospital. Segundo ela, há cerca de um ano a Promotoria do Consumidor vem recebendo informações de que vários estabelecimentos hospitalares não cumprem a obrigação contratualmente assumida de fornecer atendimento de urgência e emergência em Mossoró. No caso específico do Hospital Rodolfo Fernandes, ela ressalta que as investigações apontaram que existem 12 médicos que se revezam em regime de plantão presencial, e mais 22 se revezando no regime de plantão de sobreaviso. Sendo que o plantão presencial acontece apenas com especialistas nas áreas de clínica geral e pediatria. As demais especialidades (ortopedia, anestesiologia, cirurgia geral, ginecologia, obstetrícia e neonatologia) ficam de sobreaviso. No entendimento da promotora, dessa forma, a escala do hospital como está estruturada hoje estaria irregular; uma vez que pela Resolução nº. 1.451/1995-CFM a equipe mínima presente nos hospitais em regimes de urgência e emergência deve ser constituída de 1 anestesiologista, 1 clínico médico (geral), 1 pediatra, 1 cirurgião geral e 1 ortopedista. Assim, o Ministério Público pede que a Fundação Ana Lima seja obrigada a cumprir a resolução. Além de multa, Ana Ximenes pede uma indenização pelo dano moral difuso causado, no valor de R$ 450 mil, a ser revertida para o Fundo Municipal de Direitos Difusos. PMM DEIXA DE REPASSAR MAIS DE R$ 231 MIL PARA A CASA DE SAÚDE DIX-SEPT ROSADO A Casa de Saúde Dix-sept Rosado encaminhou ontem, 24, nota informando que nos últimos meses vem sofrendo constantes “glosas”, que são os valores faturados pelo hospital, mas que não são repassados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mesmo tendo sido prestado o serviço. A “glosa” é baseada no relatório da auditoria do poder público municipal. De acordo com o diretor-geral da unidade, André Néo, somente nos últimos três meses deixaram de entrar nos cofres da Casa de Saúde mais de R$ 231 mil. Deste valor, mais de R$ 114 mil são referentes ao atendimento na UTI Neonatal. “O hospital está sendo bastante prejudicado com as ‘glosas’ da auditoria da Gerência Executiva de Saúde do Município. Uma vez que esses recursos servem para manter os serviços oferecidos pelo hospital em plena capacidade”, diz. André Néo observa que estas contas, glosadas pela Gerência Executiva da Saúde, têm sido mês a mês autorizadas em três instâncias no município: médico autorizador da Junta Médica, médico auditor hospitalar e auditor não-médico. O entrave se dá no coordenador da auditoria municipal, Paulo Roberto Nogueira Mendes. “Não entendo como as três instâncias do município autorizam o pagamento das contas pelo serviço e quando chega na etapa final o município não quer pagar pelos procedimentos. O pior é que nem todos os hospitais da cidade têm sofrido com isso, o que em nossa opinião configura uma perseguição”, afirma o diretor. Ele destaca que o Executivo não apresentou nenhuma justificativa oficial ou aceitável para não repassar os valores. O diretor da Casa de Saúde informa que irá se reunir hoje, 25, com a gerente executiva da Saúde, Jacqueline Amaral, para discutir a situação. “Não podemos permitir que o hospital seja prejudicado. O que pode comprometer futuramente o serviço que é oferecido para a população”, diz. A nota emitida pela Casa de Saúde Dix-sept Rosado foi encaminhada à Promotoria da Saúde, à Gerência Executiva de Saúde e à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Assessoria de Comunicação do Cremern Telefone: 4006-5343 Contatos: Casciano Vidal: 9990-1473 Ana Carmem: 9909-4100

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