TRIBUNA DO NORTE HOSPITAL DOS PESCADORES TEM ESCALA MÉDICA COMPLETA O Hospital dos Pescadores está com a escala médica completa desde o início deste mês, contando no setor de urgência e emergência, com três clínicos no horário diurno e outros dois no noturno, em escala de 12 horas. Ao chegar no hospital, o paciente passa pela classificação de risco e recebe um boletim de cores diferentes, de acordo com o seu estado: vermelho para o atendimento de emergência, onde há alto de risco de morte; amarelo para urgência ou casos de necessidade de rápido atendimento, verde para atendimento padrão com maior possibilidade de espera, (grávidas, idosos e deficientes) e azul para atendimento não urgente, onde os casos são mais simples. “O hospital tem demanda alta e possui capacidade para atender aproximadamente 300 pacientes ao dia”, explica a diretora administrativa, Ana Celi da Costa. A dona de casa Vanderlúbia Bezerra diz que o atendimento é satisfatório. “Moro no Planalto e já trouxe o meu marido, com dor na perna, por duas vezes. Aqui ele foi bem atendido e rápido”, declara Vanderlúbia. O Pronto socorro do hospital dispõe das salas de reanimação, medicamento, sutura, RX, ultrassonografia, drenagem, laboratório e observação, com 12 leitos, sendo 5 masculinos e 7 femininos, além de um corredor para nebulização. O setor de clinica médica dispõe de 25 leitos para internamento, salas de farmácia, esterilização, nutrição dietética (para pacientes internados), nutrição de produção (fornece alimentação para acompanhantes e funcionários), recepção e repouso médico. A equipe de profissionais conta também com três radiologistas, um neurologista; um ultrassografista e um infectologista, responsável pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH, além de 20 enfermeiros; 67 técnicos de enfermagem; 5 assistentes sociais, 10 bioquímicos, 6 farmacêuticos, 6 nutricionistas, 10 auxiliares de patologia e 9 auxiliares de farmácia. O Hospital dos Pescadores dispõe do Núcleo de Epidemiologia, que tem como sua principal atividade, detectar e investigar doenças de notificação compulsória (dengue, tuberculose, hepatites virais, dentre outras) no. É responsável também pelo programa de doenças diarréicas, sendo um hospital sentinela, para identificação de casos de influenza com coleta de secreção orofaringe. O Núcleo de Epidemiologia realiza o mapeamento estatístico das principais ocorrências de doenças e traça o perfil de tipos de internamentos no hospital. “Neste mapeamento foi detectado que os principais internamentos são de idosos e as principais doenças são as pulmonares, seguidas das doenças cadiovasculares e infecciosas”, afirma a enfermeira sanitarista, Silvana Dantas. O Hospital dos Pescadores cumpre a missão de prestar assistência de média complexidade de urgência e emergência em clínica médica e assistência de clínica médica a adultos, em regime de internação, de forma ética, humanitária e com qualidade técnica visando dar resolutividade às demandas concretas de saúde. * Fonte: SMS. PROFESSOR VÍTIMA DE ERRO MÉDICO NO WALFREDO SERÁ INDENIZADO EM R$ 30 MIL Um professor de teatro e de dança que foi vítima de um erro médico quando foi atendido no Hospital Walfredo Gurgel ganhou uma ação em primeira instância e será indenizado por danos morais com o valor de R$ 30 mil, acrescidos de juros e correção monetária, a ser pago pelo Estado do Rio Grande do Norte. A sentença é da 5ª Vara da Fazenda Pública de Natal. Na ação, o autor alegou que após sofrer atropelamento no dia 25 de agosto de 1995, que lhe causou fratura exposta na perna esquerda e algumas escoriações de menor gravidade pelo corpo, foi encaminhado para a urgência do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, sendo atendido e acompanhado durante o tempo em que permaneceu internado por um médico ortopedista. Alegou que em decorrência da fratura exposta na perna, esta teve que ser engessada, inicialmente, durante quarenta dias. Decorrido o prazo, o médico resolveu prolongar o tratamento por diversas vezes, totalizando seis meses com a perna imobilizada. Afirma que, angustiado pela prolongada imobilidade de um de seus membros, consultou outros profissionais médicos e descobriu que o engessamento de sua perna fora fruto de erro de diagnóstico quando da internação do paciente naquele hospital, tratamento completamente inadequado ao caso, em especial pelo prolongado tempo, o que causou encurtamento do citado membro inferior que se agravava gradualmente, tendencioso a redução maior da perna, sendo recomendada uma cirurgia para correção do problema de 1,1 cm até então ocorrido. Alega que por ser professor de teatro e dança, trabalho em que se torna imprescindível o uso dos membros inferiores, o tratamento indevido a que foi submetido pelo prolongado período o impediu de trabalhar regularmente, gerando a perda de seu emprego em uma das escolas que lecionava e consequente queda do padrão de vida. Além disso, teve que se submeter a algumas microcirurgias durante alguns meses para corrigir a sequela deixada pelo atendimento no Hospital Estadual Walfredo Gurgel. O Estado do Rio Grande do Norte, por sua vez, contestou alegando ser impossível identificar que os danos sofridos pelo autor tiveram sua origem no Hospital Estadual, bem como que o atendimento médico causador dos danos provocados ao autor fora prestado por particular a serviço do Estado, não se responsabilizando o ente federado por danos causados por terceiros. O entendimento do juiz Luiz Alberto Dantas Filho para o caso se baseia no que dispõe o artigo 37, inciso 6º, da Constituição Federal, que disciplina que o Estado é civilmente responsável pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros. Dessa forma, conclui que por se encontrar o médico ortopedista na função de agente público no momento em que realizou o atendimento do paciente em hospital estadual, o mesmo deve ser excluído do processo (parte ré), tendo em vista a responsabilidade civil objetiva do Estado. Porém, o Estado pode processar tal profissional visando ressarcimento de eventuais prejuízos sofridos. Ao analisar o caso, o magistrado observou que o evento danoso decorreu de tratamento médico hospitalar em instituição do Estado. Ao analisar detidamente as provas dos autos, entendeu que ficou claro a existência da relação de causalidade entre o dano moral sofrido pelo autor e a negligência e imprudência do agente no exercício de sua função pública. “Dessa forma, não resta dúvida de que, em decorrência do comportamento não muito cauteloso do agente público, os danos sofridos pelo autor derivaram do atendimento médico do Poder Público com falta da diligência adequada ao caso, cabendo a este as conseqüências da responsabilização civil objetiva”, decidiu. * Fonte: TJRN. DIÁRIO DE NATAL DENGUE 4 // MS AMPLIA PREVENÇÃO Depois do anúncio de que mais oito casos suspeitos de dengue tipo 4 estão sob investigação em Roraima, o Ministério da Saúde informou que vai ampliar as ações de combate à doença para mais dois bairros da capital Boa Vista. Além dos quatro bairros (Buritis, Cidade Satélite, Santa Teresa e Pricumã) em que foram identificadas as primeiras suspeitas, será feita a aplicação de fumacê e a instalação de armadilhas para capturar o mosquito transmissor da dengue em Caimbé e Caranã. Agentes comunitários também vão orientar os moradores desses bairros, onde foram localizados três dos oito novos casos suspeitos. SAÚDE PÚBLICA // SESAP MONITORA MUNICÍPIOS Até hoje, grupos técnicos da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) estarão reunidos para fazer um monitoramento dos indicadores de saúde nos municípios do RN, principalmente nas áreas de vigilância, atenção primária e gestão. A primeira fase, de monitoramento à distância, identifica os pontos positivos e os pontos frágeis de cada município com base no Pacto pela Vida, compromisso anual assumido entre prefeituras, estados e governo federal. O pacto é uma ação iniciada pelo Ministério da Saúde, em 2008, que contempla 11 prioridades. A segunda fase, de monitoramento conjunto com as Unidades Regionais de Saúde Pública (URSAPs), identifica quais são os municípios que precisam de ajuda imediata. O passo seguinte é fazer um controle presencial estimulando o município a incorporar o monitoramento em sua rotina. O MOSSOROENSE SECRETARIA MONITORA AÇÕES DE SAÚDE NOS MUNICÍPIOS Teve início na quarta-feira passada com encerramento previsto para hoje um monitoramento encaminhado por grupos técnicos da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). O monitoramento busca avaliar indicadores de saúde nos municípios do Rio Grande do Norte, principalmente nas áreas de vigilância, atenção primária e gestão. A primeira fase, de monitoramento à distância, identifica os pontos positivos e os pontos frágeis de cada município com base no Pacto pela Vida, compromisso anual assumido entre prefeituras, estados e governo federal. O pacto é uma ação iniciada pelo Ministério da Saúde, em 2008, que contempla 11 prioridades: Atenção à saúde do idoso, Controle do câncer de colo de útero e de mama, Redução da mortalidade infantil e materna, Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias (com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária, influenza, hepatite e Aids), Promoção da saúde, Fortalecimento da atenção básica, Saúde do trabalhador, Saúde mental, Fortalecimento da capacidade de resposta do sistema de saúde às pessoas com deficiência, Atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência e Saúde do homem. A segunda fase, de monitoramento conjunto com as Unidades Regionais de Saúde Pública (Ursaps), identifica quais os municípios que precisam de ajuda imediata. O passo seguinte é fazer um controle presencial estimulando o município a incorporar o monitoramento em sua rotina. O levantamento reúne sete grupos da Coordenadoria de Promoção à Saúde (CPS), divididos por Ursaps, com cerca de 120 pessoas trabalhando. De acordo com Celeste Rocha, subcoordenadora da CPS, com os resultados em mãos é possível potencializar as equipes de saúde para fazer um trabalho em cima das dificuldades encontradas e, mais tarde, serem responsáveis pela promoção de políticas públicas na saúde. “Muitas vezes os profissionais de saúde não sabem da realidade de sua região e com este monitoramento fica mais fácil identificar as fragilidades e propor ações de melhoria”, disse. PACTO O Pacto pela Vida reforça no SUS o movimento da gestão pública por resultados, estabelecendo um conjunto de compromissos sanitários considerados prioritários, pactuado entre o Governo Federal, Estados e Municípios. Esses compromissos deverão ser efetivados pela rede do SUS, de forma a garantir o alcance das metas pactuadas. Prioridades estaduais, regionais ou municipais podem ser agregadas às prioridades nacionais, a partir de pactuações locais. JORNAL DE FATO PREFEITURA INICIA CONSTRUÇÃO DE DUAS UBSS A Prefeitura de Mossoró não para de investir na área da saúde e inicia a construção de duas novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), na Ilha de Santa Luzia e no bairro de Bom Pastor (antigo Forno Velho). As duas unidades de saúde perfazem um investimento da ordem de R$ 750 mil, com recursos provenientes de emenda de autoria do deputado Betinho Rosado (DEM). A UBS do Forno Velho atenderá a 500 famílias do bairro e moradores de áreas adjacentes. A Unidade Básica da Ilha de Santa Luzia funciona atualmente em instalações provisórias e atende a 1.087 famílias. Cada unidade atuará com uma equipe do Programa Saúde da Família (PSF) e disponibilizará à população dessas comunidades diversas ações e serviços. A construção das UBSs é mais um compromisso resgatado pela prefeita Fafá Rosado com a população de Mossoró. As obras iniciadas agora têm o prazo de cinco meses para serem concluídas, como informa a secretária de Desenvolvimento Territorial e Ambiental (SEDETEMA), Kátia Pinto. O Bom Pastor ainda não tem UBS e nos próximos meses vai ganhar esse benefício. Ao longo de quase seis anos de administração (2005-2010), o governo Fafá Rosado entregou cinco unidades básicas de saúde, além das duas em construção. Foram construídas as UBSs do Abolição III, Alto do Sumaré, Alameda dos Cajueiros, Alto da Conceição e Passagem de Pedras, na zona rural do município. As demais unidades foram reformadas ou ampliadas na atual gestão. Com os novos investimentos na saúde, o Município passará a ter 48 Unidades Básicas de Saúde. “Como vemos, Mossoró está bem dotada de infraestrutura de assistência básica à saúde. Trabalhamos para que a população tenha acesso a um sistema de saúde de qualidade e possa ser bem atendida”, diz Fafá Rosado, lembrando outros investimentos do seu governo no setor. Além de cinco UBS inauguradas e duas outras em construção, o governo Fafá Rosado entregou à cidade a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Santo Antônio, obra realizada com recursos próprios. Também com verba do erário municipal, a Prefeitura está concluindo a UPA do Belo Horizonte, além de ter ampliado serviços e estrutura do Centro Clínico Vingt-un Rosado. CORREIO DA TARDE PARTO HUMANIZADO É DESTAQUE NA 23ª JORNADA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), no decorrer da 23ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte, apresenta uma nova forma de proceder com respeito à fisiologia da mulher: o parto humanizado. A conferência ocorre nos dias 18,19 e 20 de agosto no Sehrs Natal Grand Hotel, na Via Costeira. Na ocasião, a Secretaria apresenta como funciona o quarto onde se realiza um parto humanizado, comprovando que a iniciativa, que visa reduzir a mortalidade materna e neonatal do país, mudará a relação “serviço x mulher x bebê x acompanhante”. No evento, os participantes poderão ter acesso a essas novas normas que constam da resolução RDC 36 e da Instrução Normativa 02 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A humanização do parto não representa uma nova técnica ou mais conhecimento, mas, sim, o respeito à fisiologia do parto e à mulher. Muitos hospitais e serviços médicos vêm ignorando as regulamentações exigidas pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde seja por querer todo o controle da situação do parto, por conveniência dos hospitais em desocupar leitos de forma mais rápida ou por comodidade de médicos e mulheres que não desejam perder tempo. Mas a ciência vem comprovando que o excesso de intervenções tecnológicas durante o parto pode não ser tão seguro em partos de baixo risco. Segundo a médica Edilza Maria Araújo, diretora do Hospital da Mulher e Maternidade Prof. Leide Morais, consultora do parto humanizado, vinculada ao Ministério da Saúde, o parto humanizado trata-se de um acontecimento importante para a mulher, devendo ser fácil, menos perigoso e menos doloroso para a mãe. Os hospitais e profissionais, segundo informa, vêm reconhecendo a importância do parto normal tanto para a mulher quanto para o bebê, e com isso investido em quartos especiais. “No quarto para o parto humanizado existe a cama PPP, que serve ao pré e pós-parto, oferecendo grande vantagem: um controle da dor, monitorado por meio de técnicas de relaxamento e massagens, oferecendo à mulher opções para a compreensão do parto como um acontecimento natural”. De acordo com algumas fontes de informação, é comprovado que as parteiras são mais seguras que os médicos nos nascimentos de baixo risco, e que neste mesmo nascimento de baixo risco o parto domiciliar ou em Casas de Parto são tão seguros quanto os realizados nos hospitais e maternidades, com a vantagem de não realizarem tantas intervenções, pois o parto ocorre de forma mais natural. Em conversa com o especialista James Cadidé, presidente da Sociedade Baiana de Ginecologia e Obstetrícia, Edilza Araújo explanou acerca do Hospital da Mulher na Zona Norte, afirmando que todos os funcionários são treinados para conhecer um muito sobre esse tipo de parto. Com uma equipe de 20 obstetras, contabilizando mais de 300 funcionários, o Hospital da Mulher é o pioneiro em partos humanizados no RN. “Humanizar o parto é dar liberdade às escolhas da mulher, prestar um atendimento focado em suas necessidades, e não em crenças e mitos. O médico deve mostrar todas as opções que a mulher tem de escolha baseado na história do pré-natal e desenvolvimento fetal e acompanhar essas escolhas, intervindo o menos possível” – relata a consultora. É a mulher que escolhe onde ter o bebê, o acompanhante, melhor posição na hora do nascimento, direito de ser bem atendida e amamentar na primeira meia hora de vida do bebê. Direitos da Mulher Além das muitas necessidades já citadas, a mulher precisa receber líquidos (água ou suco), pois o trabalho de parto pode durar até 12 horas. Receber orientações sobre o parto e procedimentos que serão adotados, com a mulher e com o bebê, é essencial. A mulher bem informada faz melhor a sua parte, ajuda mais. Respeito. Ela deve ser chamada pelo nome, ter privacidade e ser atendida em tudo que necessitar. Assessoria de Comunicação do Cremern Telefone: 4006-5343 Contatos: Casciano Vidal: 9990-1473 Ana Carmem: 9909-4100
HOSPITAL DOS PESCADORES TEM ESCALA MÉDICA COMPLETA – Leia mais notícias no Clipping Cremern 20/08/2010
20/08/2010 | 03:00