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Conselho Regional de Medicina

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O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte – CREMERN lamenta profundamente a agressão desproporcional e covarde a qual foi vítima um médicoplantonista da Unidade Mista de Saúde de Tibau do Sul, no litoral sul do Rio Grande do Norte, na última sexta-feira, dia 4 de dezembro.

Não encontramos justificativas racionais para atitudes dessa magnitude. Somos cientes de que médicos e outros profissionais da saúde são vítimas constantes de agressões físicas e verbais no exercício profissional. No dia 31 de maio deste ano, o CREMERN, a Associação Médica e o Sindicato dos Médicos publicaram nos jornais da capital uma nota de repúdio contra a insegurança vivida pela classe médica do nosso Estado. Já há algum tempo a classe médica não possui boas condições de trabalho, na medida em que a insegurança existente nos Postos de Saúde e Hospitais públicos e privados, trazendo preocupação para o exercício da atividade médica, razão pela qual, diante destes fatos, o próprio Código de Ética Médica, autoriza em situações excepcionais, inclusive a suspensão individual ou coletiva das atividades quando não forem oferecidas condições básicas e adequadas para o exercício profissional, ressalvadas as situações de urgência e emergência.

Os motivos conhecidos na agressão da última sexta-feira, que absolutamente não justificam, são as péssimas condições de trabalho com serviços subdimensionados e deficientes. Motivos estes, que fogem da atuação do médico, que sofre por estar na linha de frente. A falta de segurança que assola toda a sociedade deixou de respeitar ambientes outrora preservados como locais de atendimento médico, cujo à finalidade é de preservação da vida e da saúde das pessoas.

O CREMERN perplexo com fatos como este vai seguir na defesa da boa prática da Medicina e lutar por melhores condições de trabalho e contra a insegurança. Tomaremos todas as medidas cabíveis que estiverem ao nosso alcance e dentro dos limites da competência da instituição, para que fatos como este não entrem na estatística da impunidade.

Atenciosamente,
Marcos Lima de Freitas
Presidente do CREMERN
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