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DIÁRIO DE NATAL SEMANA DA SAÚDE EM NATAL A programação em comemoração ao Dia Mundial da Saúde, que é hoje, terá outras atividades além do Dia D contra a gripe A. A Secretaria Municipal de Saúde realiza a I Semana de Promoção à Saúde do Município de Natal. O evento começa hoje, das 9h às 12h, no Centro Clínico Dr. José Carlos Passos, Ribeira. Dentre as ações que estão verificação de pressão arterial, glicemia e índice de massa corpórea, além de saúde bucal, distribuição de preservativos, atividades físicas, dicas de alimentação saudável, Tai Chi Chuan e vacinação da H1N1. Durante os outros dias da semana, segue a mesma programação na unidade de Neópolis (08/04) e na unidade da África (09/04). No sábado, será realizado o Dia D da Vacinação da H1N1 em todas as unidades de saúde, destinado aos adultos de 20 a 29 anos, doentes crônicos, gestantes e crianças até 2 anos incompletos. Encerrando a programação, no domingo (11/04), as atividades de promoção à saúde ocorrerão na Avenida Itapetinga (11/04), dentro do projeto Pedal Livre. HOMENS RESISTEM À VACINA Ausência deles vem sendo notada na campanha de imunização contra a gripe suína Avacinação contra o vírus influenza H1N1, causador da gripe suína, ainda não conseguiu atrair os homens, cuja ausência têm sido notada nos postos de vacinação de Natal. A informação é da chefe do setor de vigilância da Secretaria de Saúde de Natal. A terceira fase da campanha começou anteontem, imunizando pessoas com idade de 20 a 29 anos. A imunização está sendo feita em todas as unidades de saúde do estado de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. As unidades de saúde vão fazer o “Dia D” no próximo sábado, 10, como forma de atrair a população. A reportagem acompanhou ontem a vacinação na unidade básica do bairro de Mangueirão, no município de São Gonçalo do Amarante, e constatou que a maioria das pessoas que compareciam à unidade de saúde para receber a vacina era idosos e mães querendo vacinar crianças, além de portadores de doenças crônicas – esses grupos também podem receber a vacina, apesar das etapas voltadas para eles já terem terminado. Não havia homens para receber a vacina e ninguém na faixa etáriados 20 aos 29 anos. A maior parte era portadores de doenças crônicas. Para Cristiana Souto, o problema está mais ligado ao desinteresse histórico dos homens porcuidar da saúde. “Mas acredito que os números vão melhorar”. Para o agente de saúde Eugênio Pereira, os homens ainda resistem mais por medo das reações, mas “a vacina está sendo bem aceita e logo todos vão se convencer que têm de tomar”. Priscila Lourdes de Souza, 26 anos, estava com o filho Rodrigo Henrique, 1, para colher informações sobre a vacina. Ela disse que ainda não vacinou o filho porque não sabe se o menimo pode receber, devido a ter sido acometido porque foi acometido por uma bronquite. Já entre os adultos portadores de doenças crônicas não existiam dúvidas. Eles faziam fila. A maioria era portador de diabetes e asma. A dona de casa Maria Fabrício dos Santos, 63 anos, é portadora de glaucoma há 15 anos. Por conta da doença, já perdeu um olho. “Vou tomar a vacina porque confio em Deus e acredito na medicina dos homens”, disse. De acordo coma chefe da vigilância sanitária de Natal, ainda falta muita gente ser vacinada, mas as pessoas podem ficar tranquilas porque até o momento não houve nenhum efeito grave. Calendário 05/04 a 23/04: população de 20 a 29 anos 24/04 a 07/05: Pessoas com mais de 60 anos vacinam-se contra a gripe comum. Aqueles com doenças crôjicas também serão vacinadas contra a gripe A. 10/ 05 a 21/05: população de 30 a 39 anos NOVA ARMA CONTRA A INCONTINÊNCIA Células-tronco adultas são aposta de pesquisadores para regenerar a uretra A incontinência urinária é uma doença que traz grandes prejuízos emocionais e físicos para seus portadores. Estima-se que, em todo o mundo, cerca de 60 milhões de pessoas, entre homens, mulheres e crianças, sofram do problema. Entre 15% e 30% dos indivíduos com mais de 60 anos apresentam algum grau de incontinência. Apesar de apresentar grande impacto na qualidade de vida dos portadores, a doença, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, possui formas de tratamento efetivo, como a fisioterapia do assoalho pélvico, medicamentos e cirurgias. Agora, pesquisas realizadas pela equipe do médico urologista Fernando Gonçalves de Almeida, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), apontam as células-tronco como uma nova arma no tratamento terapêutico da doença. O estudo aposta nas células-tronco adultas derivadas do tecido adiposo, conhecidas como adipose derived stem cells (ADSC, sigla em inglês). “Já vimos que essas células têm o poder de se transformar em músculos na uretra de coelhas, regenerando o órgão afetado”, explica Almeida. O entusiasmo do médico se dá pelo fato de essas células apresentarem vantagens sobre outros tipos de células-tronco, como as da medula óssea e as umbilicais. Como a gordura existe em abundância no corpo, a facilidade em obtê-las é maior. “A retirada das ADSC é feita por meio de uma simples lipoaspiração, feita em qualquer lugar do corpo, enquanto as células-tronco da medula óssea são retiradas por meio de um processo mais doloroso e invasivo”, compara o urologista. Outra vantagem das ADSC é seu potencial de transformação em células dos órgãos, ou tecidos, onde são injetadas. De acordo com Almeida, essas células-tronco começaram a ser estudadas a partir de 2002, com objetivos clínicos. “Elas foram isoladas de lipoaspirados humanos e possuem a capacidade de se transfomar em células adiposas, ossos, cartilagens e em linhagens neuronais”, cita. Além disso, elas possibilitam o transplante autólogo, ou seja, no próprio doador – o que diminui os riscos de rejeição. O grupode Almeida testou tal procedimento em coelhas e o trabalho, publicado recentemente no International Urogynecology Journal, é o primeiro a demonstrar a viabilidade do transplante autólogo de ADSC no trato urinário. “O fato de não haver rejeição dessas células é um grande passo para desenvolver um novo processo terapêutico”, afirma Almeida. TECIDO ADIPOSO UTILIZADO EM ESTUDO É RETIRADO DE COELHAS O tecido adiposo de patas de coelhas foi coletado e as células-tronco identificadas e separadas. Depois, elas foram multiplicadas em laboratório, resultando num total de 5 milhões de ADSC. Em seguida, foram injetadas na parede uretral lesionada – propositalmente – das coelhas doadoras. Na oitava semana após a injeção, as células já apresentavam a tendência de se espalhar e se integrar na parede da uretra, sem apresentar sinais de rejeição ou inflamação. “O tecido lesionado da uretra das coelhas se recuperou um pouco e a incontinência urinária desses animais diminuiu, mas não totalmente”, conta Letícia Siqueira de Sá Barretto, pesquisadora do Departamento de Urologia da Unifesp, que trabalha em conjunto com Almeida. Segundo a pesquisadora, os testes, no entanto, têm o objetivo maior de descobrir o comportamento dessas células-tronco no organismo. “Precisamos saber como elas se desenvolvem no organismo lesionado, sua eficácia e, principalmente, sua viabilidade e condições de segurança, para não se transformarem em tumores”, explica. Nos testes, elas foram injetadas diretamente na uretra lesionada das coelhas, por meio de uma cirurgia. Porém, pensando, futuramente, em uma aplicação menos invasiva – no caso uma injeção sistêmica, diretamente na corrente sanguínea -, essas células poderiam migrar para outros órgãos sadios e se multiplicarem exacerbadamente, resultando em tumores. “Por enquanto, nos testes feitos com animais, em laboratório, as ADSC aplicadas não migraram para outro tecido. Mas isso não pode ser levado em conta como certeza. Temos que fazer mais testes em tempos maiores”, disse Barreto. Perspectiva A perda involuntária de urina é decorrente do mau funcionamento dos nervos e músculos da bexiga e da uretra. Dessa forma, a reparação de danos desses tecidos é fundamental para restaurar a continência urinária. De acordo com Almeida, a terapia com as ADSC pode ajudar, no futuro, portadores de incontinência urinária que não respondem aos tratamentos convencionais. “Muitos casos da doença, em homens e mulheres, não podem ser curados com os tratamentos cirúrgicos convencionais. Esses casos poderiam se beneficiar da aplicação de células-tronco, que ajudaria na regeneração do órgão afetado”, avalia o médico urologista. Almeida e Barreto especulam, porém, que essa terapia pode não ser 100% eficaz, mas mesmo proporcionar uma qualidade de vida maior do que a assegurada pelos tratamentos atuais. “Para quem tem incontinência urinária, ter 50% do seu problema resolvido já é uma vitória”, afirma a pesquisadora Letícia Barreto. “Infelizmente, as pesquisas ainda estão em estágio experimental e levará muitos anos até que tenhamos resultados satisfatórios quanto à eficácia e à segurança do uso de células-tronco em humanos. Mas os resultados iniciais são bastante animadores. Por esse motivo é que estamos muito confiantes nas pesquisas”, diz Almeida. TRIBUNA DO NORTE MATERNIDADE ESCOLA GANHA CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO A Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) funciona a partir de hoje (07) com uma nova Central de Esterilização de Materiais, que dará maior segurança no controle de infecções na unidade. Uma das novidades é a técnica do uso de “autoclave de barreira”, em que o material usado não tem contato com o material esterilizado. A inauguração da obra, ontem (06), teve a presença do reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ivonildo Rego. Para ele, a Central vai melhorar, juntamente com as outras obras em andamento, as condições de atendimento e ensino na MEJC. “A Maternidade completa 60 anos e é, sem dúvida, o maior patrimônio da saúde pública do Estado, no que diz respeito a saúde da mulher”, disse. “Estamos fazendo vários investimentos no sentido de dotar a maternidade de melhores condições para atender à população”, completou o reitor. O diretor da MEJC, ginecologista e obstetra Kléber Morais, falou sobre os benefícios trazidos pela Central. “Em se tratando de hospital escola, temos que ter todo o cuidado e atenção nos serviços mostrados aos futuros médicos. A técnica nova demonstra um novo momento, em que se eleva um hospital público ao nível de hospital privado no Brasil”. Segundo ele, a equipe que recebe o material usado não tem contato com a que distribui o esterilizado. Mesmo com registro de níveis de infecção já desejáveis segundo padrões nacionais de controle de infecções – entre 0,5% e 1,5% – Kleber explicou que havia a necessidade de se modernizar para atender às exigências das centrais reguladoras de saúde. “Já resolvíamos antes, mas com equipamentos obsoletos. Além disso as equipes foram treinadas e terão um ambiente mais agradável e coerente para trabalhar”, disse Morais. A reforma física e a compra de equipamentos totalizam um investimento de R$1 milhão em recursos federais. Outra obra inaugurada na MEJC recentemente foi a subestação própria de energia, que segundo Kleber, vai contribuir para o funcionamento adequado também da Central. “Dá segurança em relação à capacidade elétrica”. O centro cirúrgico da unidade também passa por reformas e deve ser ampliado com três novas salas para procedimentos cirúrgicos. Uma delas será exclusiva para endoscopia (videolaparoscopia e videohisteroscopia) e as outras duas para cirurgias ginecológicas como perino, retirada de nódulo da mama, etc. A previsão é que a inauguração seja feita em maio próximo e quando iniciarem as atividades, as duas salas cirúrgicas atuais vão passar a atender apenas os partos cesáreos. Unidade tem porte de primeiro mundo Não é possível prever exatamente o quanto vai diminuir o índice de redução de infecções na MEJC com a implantação da nova Central, mas ela representa um nível de tecnologia e técnica de primeiro mundo, segundo a coordenadora da Comissão de Controle de Infecções da Maternidade, Lúcia Calich. “Esses cálculos envolvem números e cálculos complexos, mas atualmente os índices da maternidade são baixos, tem meses que calculamos 0,5% de infecção em Ginecologia e Obstetrícia, que consideramos bastante aceitável”, comentou. Ainda segundo ela, não é possível comparar esse índice com outros hospitais, e que a porcentagem de segurança de 5% estabelecida pela Organização Mundial de Saúde é ultrapassada. “Hoje em dia só podemos fazer isso com relação a um hospital que tenha o mesmo perfil do outro, mas trabalhamos com metas e cada hospital tem a sua, baseada nos próprios índices anteriores, explicou. A Central tem porte de primeira linha, segundo Calich. “Não podemos querer mais do que isso em termos de esterilização, que é um ponto crítico no controle”. A esterilização proporciona ao hospital segurança para quando ocorrer o evento infecção, tornando sua implicação bem menor. “Ao contrário do que se pensa, a infecção não está na parede ou no chão, mas no próprio paciente que já interna com alguma co-morbidade, no material ou na técnica”, disse. “Dessa forma, se o material usado estiver mau esterilizado, haverá um provável aumento nos índices de infecção”. ENFERMARIA E UTI ESTÃO QUASE PRONTAS A UFRN virou um canteiro de obras com cerca de 70 construções em andamento atualmente. Porém, duas delas, da área da saúde, já são esperadas há pelo menos um ano: a UTI pediátrica do Hospital de Pediatria (Hosped) e o novo prédio de internamento do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol). Luiz Ricardo Carvalho, arquiteto da Superintendência de Infraestrutura da UFRN e um dos responsáveis pelas obras, disse que ambas estão praticamente concluídas, e as pendências são de ordem estrutural. “A UTI Pediátrica está pronta, faltava apenas a subestação da MEJC para abastecê-la com energia elétrica. Acredito que agora o problema seja de recursos humanos, compra de insumos”, comentou. Entrave parecido ocorre com seis andares concluídos, do total de nove, onde vai funcionar a nova enfermaria do HUOL. “Cada um terá 31 leitos, faltam apenas os andares subsolo, onde vai funcionar a manutenção, que estamos esperando recursos para concluir. Mas isso não impede que os demais entrem em atividade”, comentou. O reitor Ivonildo Rego informou que o prédio do HUOL deve ser inaugurado em setembro próximo. “Há um esforço grande da instituição, não só de melhorar a estrutura física, mas de equipamentos também. Porém, quando se fala em obras, às vezes não se consegue concluir nas previsões, sobretudo em obras públicas”, disse. GAZETA DO OESTE SAÚDE PÚBLICA É ESTRUTURADA, MAS AINDA HÁ DESAFIOS Falta de recursos financeiros dificulta melhoria na rede de assistência de atenção básica em Mossoró É comemorado hoje o Dia Mundial da Saúde. Em Mossoró avanços foram registrados nos últimos anos, mas ainda há algumas dificuldades a serem superadas. A vinda de pacientes de vários municípios vizinhos, que são atendidos tanto pela rede pública como a privada, tornam Mossoró uma cidade pólo. Para Antônio Leite, médico e diretor da Faculdade de Ciências da Saúde (FACS) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), a saúde pública é muito complexa, mas a cidade está bem estruturada. “A saúde em Mossoró avançou nos últimos oito anos com a implementação do sistema de estratégia do Programa Saúde da Família (PSF). Quando foi implantado, ele tinha alguns elementos que motivavam a equipe para trabalhar e modificou muitos parâmetros, houve melhoria da cobertura vacinal, assistência ao idoso e foram implantados projetos de assistência a hipertensos e diabéticos. Porém, devido à crise e dificuldades financeiras, alguns profissionais foram demitidos, gratificações foram cortadas e houve certa desmobilização nas equipes. Às vezes, falta medicação. E com o aperto financeiro e aquela crise, percebemos uma queda nas condições da saúde que eram ideais”, analisou Antônio. O diretor da FACS considera que a rede de assistência de atenção básica em Mossoró é bem estruturada, mas já esteve melhor, antes dos cortes financeiros. “A saúde vem passando por dificuldades, por escassez de recursos. Mas, a boa vontade dos profissionais e dos gestores continua. Os programas de estratégia, Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) vêm se espalhando e a saúde na cidade tem assistência quase ideal, porém já foi melhor”, ressalta Leite. Outro ponto positivo destacado por Antônio Leite é a qualidade dos profissionais da área. “A rede possui bons profissionais que trabalham no combate às principais mazelas, como diabetes, tuberculose, hanseníase, H1N1 e dengue. E se ela não fosse bem montada, bem aparelhada, seria um caos. E apesar da rede de assistência de atenção básica já ter sido melhor, ela é bem estruturada e não perdeu a qualidade. Os médicos e profissionais continuam produzindo saúde. Já a rede secundária e terciária, de responsabilidade do Estado, no HRTM, precisa de ampliação. A sorte é que existem as UPAs para desafogar o número de pacientes nele, se não, estaria semelhante ao Walfredo Gurgel”, argumentou. A inexistência de uma maternidade municipal é um dos problemas verificados. “Na cidade só há a Maternidade Almeida Castro que fica sobrecarregada com a realização de 20 a 30 partos por dia. É muita assistência e fica complicado”, explicou o diretor. Outra das deficiências constatadas na cidade quanto à saúde é a falta de médicos para trabalhar principalmente nas equipes de estratégia da saúde da família. “Nem todas as equipes estão completas, pois faltam médicos. E a Uern, com a criação do curso de Medicina, vem formar alunos e vai entregar em 2011 a primeira turma que ainda não entrará no mercado no próximo ano, pois ainda vai passar por período de residência. E para suprir a necessidade, a Uern, através de parceria com a Prefeitura está montando projeto para ofertar residência em medicina comunitária. Somos conscientes do nosso papel e procuramos formar profissionais para dar assistência ao SUS, à atenção básica. Pois acreditamos que se houverem melhorias financeiras e de recursos humanos, melhoraremos a saúde”, finalizou o diretor da FACS/Uern. I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE MENTAL SERÁ HOJE E REUNIRÁ ESPECIALISTAS DA ÁREA EM APODI APODI – Especialistas estarão reunidos nesta terça-feira, na sede do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), para a realização da I Conferência Municipal de Saúde Mental de Apodi. A conferência, organizada pelo programa de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, tem como coordenadora a psicóloga Cyntia Vanessa Pinheiro de Souza e será desenvolvida baseada em três eixos de discussão: “Saúde mental e políticas de estado: Pactuar caminhos intersetoriais”, “Direitos humanos e cidadania como desafio ético e intersetorial” e “Consolidar a rede de atenção psicossocial e fortalecer os movimentos sociais”. De acordo com a coordenadora de Saúde mental de Apodi, Cyntia Vanessa, a conferência tem o objetivo de, a partir da análise da situação de saúde do município, discutir e propor diretrizes de política da saúde mental. A Conferência Municipal contará com toda equipe do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), representantes dos Programas Saúde da Família, (PSF), Conselho Municipal de Saúde, Técnicos da Secretaria Municipal de Saúde, representante da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Secretaria da Mulher e da Igualdade Racial, Instituto Nacional de seguridade Social (INSS), Ministério Público Estadual, II Unidade Regional de Saúde (II URSAP), juíza da vara Cível da Comarca de Apodi, representantes e familiares dos usuários do sistema de saúde mental do município num total de mais de 50 participantes. A prefeita da cidade, professora, Goreti da Silveira Pinto (PMDB), confirmou presença ao evento juntamente com o secretário de Saúde, Ivanildo Lima. A programação será iniciada às 13 horas com previsão para encerramento às 17 horas, com a realização de várias atividades. A plenária final da I Conferência Municipal de Saúde Mental aprovará o Relatório Final que estabelecerá as diretrizes de política de saúde mental a serem incorporadas nos instrumentos de planejamento do SUS, quais sejam, Plano Municipal de Saúde. A etapa municipal da Conferência é preparatória para as etapas estadual e nacional que ocorrerão em abril e maio deste ano, respectivamente em Natal e Brasília. JOVENS DE 20 A 29 ANOS JÁ PODEM TOMAR DOSE DA VACINA Nova etapa da vacinação contra H1N1, vírus da “gripe suína”, começou nesta segunda-feira, 5. Serão vacinados os jovens saudáveis entre 20 e 29 anos. A meta do ministério é imunizar 80% do público-alvo, formado por 35,1 milhões de pessoas. Essa faixa etária foi a que teve o maior número proporcional de casos de complicações por causa do vírus H1N1 no ano passado – 24% do total de 44.544 casos registrados no país. Na última semana, o Ministério da Saúde estendeu a segunda etapa da campanha de vacinação – destinada a grávidas, doentes crônicos e crianças de 6 a 23 meses – até o dia 23 de abril. As grávidas, em qualquer período da gestação, podem se vacinar até o fim da campanha, em 21 de maio. A prorrogação se deu devido ao feriado da Semana Santa. No Rio Grande do Norte, as crianças de seis meses a dois anos, faixa que seria vacinada até o dia cinco de abril, poderão receber a vacina também até o dia 23 de abril. Do dia 24 de abril até sete de maio será a vez dos idosos a partir de 60 anos. Essa parte será realizada em conjunto com a campanha de vacinação da gripe comum. Os últimos a receberem a vacina serão as pessoas a partir de 30 anos, entre os dias 10 e 21 de maio. Para se vacinar é preciso ir a um posto de saúde levando documento de identidade com foto. Não é necessário apresentar atestado médico comprovando gravidez ou doença crônica. As crianças devem ir acompanhadas de pais ou responsáveis e levar a carteira de vacinação. Em todo o país, são mais de 36 mil salas de imunização. Para mais informações, visite o site da campanha de Vacinação contra a Influenza H1N1 do Ministério da Saúde: http://www.vacinacaoinfluenza.com.br/site/conteudo/calendario.asp CORREIO DA TARDE SESAP PROMOVE SEMINÁRIO ESTADUAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO SUS Nesta quarta (7) e quinta-feira (8), o Grupo Auxiliar de Saúde da Criança e do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) promove o Seminário Estadual de Alimentação e Nutrição no SUS. O Seminário, que ocorrerá nos períodos da manhã e tarde, se destina a nutricionistas e profissionais de setores afins e será realizado na Casa de Cultura do IFRN (antigo prédio da TVU), no campus da Cidade Alta. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas. No seminário, serão debatidos os determinantes e condicionantes socioeconômicos da situação de saúde e nutrição da população brasileira, os avanços e os desafios dos 10 anos da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), o SUS e as ações de alimentação e nutrição e a articulação intersetorial entre o SUS e o SISAN. DIA “D” DE VACINAÇÃO ACONTECERÁ NO PRÓXIMO SÁBADO A Gerência Executiva da Saúde abrirá 43 postos de vacinação no próximo sábado (10/04). O dia D da campanha contra a gripe suína será mais uma oportunidade de imunizar quem ainda não se vacinou nas duas etapas da campanha e também um facilitador para os trabalhadores. “Quem ainda não se vacinou porque trabalha os dois horários poderá fazê-lo no sábado. Todas as UBS da zona urbana estarão funcionando das 7h às 17h”, falou Jacqueline Amaral. Até agora, foram vacinados 10.600 pessoas contra gripe suína. A parcial é referente a última segunda-feira (29/03). O percentual mais baixo de vacinação foram os doentes crônicos com 29%. Mesmo assim, de acordo com a coordenadora de vacinação em Mossoró Norma Sena, as metas estão acima das verificadas no Rio Grande do Norte e Nordeste. Assessoria de Comunicação do Cremern Telefone: 4006-5343 Contatos: Casciano Vidal: 9990-1473 Ana Carmem: 9911-6570

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