TRIBUNA DO NORTE SMS ORIENTA PACIENTES COM SUSPEITA DE GRIPE A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou uma nota informando que as pessoas que apresentarem simples “febre, tosse, dor de garganta, do de cabeça e dor no corpo devem procurar o médico pessoal, na rede privada ou convênio, a unidade básica de saúde mais próxima de sua casa, ou ainda as policlínicas distritais” (zona Norte, Neópolis, Ribeira e Cidade da Esperança). Apenas os pacientes com doença respiratória aguda, “caracterizada por febre superior a 38ºC, tosse, dispnéia (falta de ar) e dor no peito, acompanhada ou não de manifestações gastrointestinais”, devem procurar os serviços de atendimento 24 horas, ou centros de referência para Influenza A (H1N1). Em Natal, as unidades municipais de referência são o Hospital dos Pescadores, nas Rocas (adultos); e o Centro de Referência Sandra Celeste, na Jaguarari, em Lagoa Nova (infantil). Na rede estadual, o Hospital Giselda Trigueiro, nas Quintas. Até esta manhã, os registros da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) apontavam para 90 casos confirmados de H1N1 no Rio Grande do Norte, do qual 12 resultaram na morte dos pacientes e 75 já evoluíram para a cura. Ao todo, mais de 400 casos suspeitos ainda aguardam o resultado dos testes para confirmação. VACINA CONTRA GRIPE SUÍNA ENCALHA Genebra (AE) – Há dois meses, governos se apressavam em tentar obter acordos para a compra da vacina contra a Influenza A, popularmente conhecida como gripe suína. Agora, em muitos locais da Europa, o produto está encalhado e governos já começam a devolver as vacinas às multinacionais. Mesmo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) se recusou ontem a declarar o fim da pandemia do vírus H1N1, alertando que uma nova onda de infecções poderia ocorrer no final do inverno do Hemisfério Norte, entre março e abril. A Suíça, que havia comprado 13 milhões de doses da vacina para seus 7 milhões de habitantes, anunciou ontem que quer se desfazer de 4,5 milhões de doses. Parte da explicação é o fato de que cada pessoa precisa de apenas uma dose e não duas como se estimava no início da pandemia. Mas outro fenômeno é o baixo interesse da população em se vacinar. Na Espanha, a ministra da Saúde, Trinidad Jiménez, admitiu que está negociando com as empresas para devolver o produto. “Os contratos assinados com as empresas que nos venderam as vacinas – GSK, Novartis e Sanofi-Pasteur – incluem cláusulas que permitem devolver as vacinas para que se possa distribuir a outros países”, disse. A Espanha comprou 37 milhões de doses da vacina para sua população. A ideia seria passar as doses para países que não assinaram contratos com empresas. Uma das preocupações da ONU no início da pandemia era de que o poder de compra dos países ricos deixasse as demais economias sem acesso ao produto. Alguns estados alemães começam negociações com a GlaxoSmithKline para reduzir as encomendas. Em janeiro, Berlim abrirá negociações com outros países para transferir as vacinas encalhadas. Dois milhões de doses poderiam ser vendidas, das mais de 50 milhões que o país adquiriu. Quem perde com isso são as empresas farmacêuticas. Segundo a Morgan Stanley, o lucro da Novartis poderia chegar a US$ 600 milhões com a doença, contra 750 milhões de euros para a Sanofi. Já a Glaxo teria lucro de mais de US$ 3 bilhões. Mas a devolução dos estoques pode reduzir até 15% os ganhos. Pandemia Duramente criticada por ter criado um sentimento de pânico, a Organização Mundial da Saúde se defende e alerta que é “muito cedo ainda” para dizer que a pandemia acabou. Keiji Fukuda, responsável dentro da organização pelo assunto, ainda insiste que a incerteza é o que marca a atual gripe. Para ele, França, Suíça e Leste Europeu mantêm um “nível elevado” da gripe “É improvável que uma pandemia possa desaparecer de um momento a outro”, disse. Na opinião dele, o principal será avaliar o que ocorrerá nos próximos quatro ou cinco meses. Atendimento no Giselda cai após triagem médica A média de pacientes atendidos no Pronto-socorro do Hospital Giselda Trigueiro diminuiu quase 50% com a intensificação da triagem de pacientes com suspeita de Gripe H1N1 na unidade, iniciada quarta-feira (16). O fluxo passou de 300 pacientes por turno de 12 horas, registrados após o Carnatal, para 187 pessoas no plantão diurno da quarta-feira. Ontem, a previsão era de que caísse mais: até as 17h foram 144 triagens. A diretora do Hospital, Milena Martins, acredita que um motivo para a queda na procura foi a divulgação de que os Pronto-Atendimentos 24h do Município estariam atendendo pacientes com sintomas leves de gripe. Porém, durante todo o dia de ontem (17), o Pronto-atendimento de Cidade da Esperança esteve sem médicos. As duas clínicas gerais que estavam na escala da manhã e da tarde, não compareceram. Os pacientes que procuravam a Unidade voltaram para casa sem atendimento. Já nos PA’s de Cidade Satélite e Pajuçara havia apenas um médico de plantão, conforme levantou por telefone a recepção do Giselda. A equipe que atendia a classificação de risco disse que a falta de médico não é a única dificuldade enfrentada pelos pacientes na rede municipal. “Em alguns postos, os médicos não querem atender pessoas gripadas, ou porque não têm paciência para esclarecer e orientar sobre a gripe A, ou por que não se sentem seguros para passar o Tamiflu”, explicou a atendente. Problema semelhante ocorre na rede privada, segundo ela. “Eles encaminham para cá (Giselda), e o paciente já chega dizendo que quer fazer o exame SWAB, que só é feito nos casos graves e com autorização médica. Os hospitais privados recebem Tamiflu, não deveriam encaminhar para cá”, acrescentou ela. De 1º de dezembro até ontem o Giselda Trigueiro havia notificado à Secretaria de Saúde Pública (Sesap) 249 pessoas com suspeita de terem contraído a Influenza H1N1. No mesmo período, 27 pacientes foram internados com quadro clínico grave, sendo que ontem eram oito internados. Doze pessoas morreram este ano. DIÁRIO DE NATAL DOENTES INTESTINAIS BUSCAM DIREITOS Associação quer garantir tratamento para pessoas que precisam de remédios e exames de alto custo Há dez anos a psicopedagoga Telma Araújo convive com os sintomas de uma doença inflamatória intestinal, mas apenas em 2006 obteve o diagnóstico que precisou ser confirmado por meio de um exame este ano: é portadora da doença de Crohn, uma enfermidade crônica de causas desconhecidas. A pedagoga precisou ingressar na Justiça para garantir a realização do exame. Os medicamentos para controle da doença são de alto custo e ela luta para assegurar a sua distribuição gratuita por meio da Unicat. Com base na sua experiência de paciente, Telma e um grupo pessoas está organizando uma associação para orientar e defender pessoas que sofram da Doença de Crohn ou de colite ulcerativa, doenças inflamatórias intestinais. O ano de 2010 será dedicado internacionalmente a essas doenças. De acordo com Telma Araújo, a associação terá o intuito de orientar os pacientes em todo estado com relação aos trâmites para obter medicamentos, tratamentos ou exames. “O acesso a isso não é fácil. O governo garante e assegura os medicamento, mas os trâmites são muito complicados. A medicação tem alto custo, beirando os R$ 5 mil e é de uso contínuo”. Ela ressalta que essas medicações precisam de controle rígido. “Isso significa que quando falta medicamento na Unicat isso traz um descontrole para o paciente, o que pode resultar até numa intolerância ao medicamento. Queremos que as prescrições sejam asseguradas”. Outro objetivo é a criação de uma casa de apoio voltada para os pacientes do interior que procuram o Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol). “Esses possuem muitas necessidades além daquelas trazidas pela doença”. Equipe multidisciplinar O presidente da Sociedade de Gastroenterologia do RN, Marco Zerôncio, é um dos participantes da associação – além dele, outro médico, três professores e uma psicólogo integram a equipe multidisciplinar que está sendo criada para assistir os associados. Ele coordena o ambulatório de doenças inflamatórias do Huol e cuida de cerca de 200 pacientes acometidos pela doença de Crohn ou pela colite ulcerativa. A primeira pode atingir qualquer parte do sistema digestivo e a segunda é restrita ao intestino grosso. “São processos inflamatórios que atingem o tubo digestivo. A causa dessas inflamações são desconhecidas e não há cura, mas os tratamentos são eficazes e fazem com que o paciente tenha uma vida praticamente normal”. Também não existem medidas preventivas. O especialista explica que por causa da inflamação, o paciente tem dor abdominal, diarréia – inclusive com presença de sangue, perda de peso e, em caso de crianças, diminuição do crescimento, sintomas debilitantes. “Nas fases mais ativas da doença, os sintomas causam grandes transtornos para o indivíduo, com possibilidade de internações ou cirurgias e afastamento do trabalho”. Zerôncio relata que o diagnóstico precoce da doença inflamatória é essencial para o tratamento, mas que muitas vezes a doença inflamatória é confundida e tratada como outras doenças menos graves como a diarréia infecciosa, parasitores intestinais, a síndrome do intestino irritável, doença celíaca e alergias alimentares. “Infelizmente existem diversas dificuldades para a realização dos exames necessários na rede pública e mesmo os planos de saúde fazem restrições, dificultando o diagnóstico correto pelo médico”. Entre os exames estão a colonoscopia, o trânsito intestinal e exames de laboratório. Em alguns casos, é necessária a realização de endoscopia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Serviço Mais informações sobre doenças intestinais: www.abcd.org.br www.gediib.org.br GAZETA DO OESTE FROTA DO SAMU CONTA AGORA COM MOTOLÂNCIA PARA AGILIZAR OS ATENDIMENTOS DE URGÊNCIA O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Mossoró recebeu na última quarta-feira, 16, uma motolância do Ministério da Saúde. Por enquanto a motoambulância ainda não poderá realizar atendimentos. Para ir às ruas, o veículo ainda precisa ser emplacado e os equipamentos de segurança do condutor – capacete, luvas, botas, cotoveleiras, joelheiras, colete – precisam ser adquiridos pela Prefeitura Municipal de Mossoró – já que o Samu é uma parceria entre Ministério da Saúde e prefeituras. A expectativa da administração do Samu é que dentro dos próximos dias a burocracia seja resolvida para que a motolância esteja atuando juntamente com as outras três ambulâncias na cidade. A motolância vem equipada com material para prestação dos primeiros socorros, enquanto a unidade móvel de urgência não chega para remover adequadamente a vítima. A moto vai contar com um baú que vai carregar aparelho para verificação de pulso e pressão arterial, medicação básica que possa ser ministrada antes da chegada do médico e material para imobilização, além de desfribilador e monitor cardíaco. Esses materiais já estão sendo encaminhados pelo Governo Federal. “Ela terá mais agilidade no trânsito do que uma ambulância comum. Além dessa qualidade, os primeiros atendimentos serão feitos mais rapidamente e o condutor dela pode garantir proteção ao local do acidente afastando os curiosos”, explica Edivaldo Gondim, diretor administrativo do Samu. O veículo será conduzido por um profissional técnico em enfermagem, treinado e capacitado em pilotagem e direção defensiva. As escalas noturnas ainda precisam de acertos para serem efetivadas. “No momento vamos trabalhar só diurnamente por uma questão de segurança”, afirma o diretor. O MOSSOROENSE GOVERNO FACILITA VENDA DE MEDICAMENTOS PARA IDOSOS NO PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR O Ministério da Saúde (MS) publicou ontem, no Diário Oficial da União (DOU), as mudanças no processo de vendas de medicamentos para idosos. A partir de então, as pessoas com 60 anos ou mais não precisam sair de casa para ter acesso aos medicamentos oferecidos pelo Programa Farmácia Popular do Brasil. Com a modificação, o idoso poderá assinar uma procuração para que qualquer pessoa compre os remédios, em seu nome, em qualquer uma das unidades das Farmácias Popular instaladas em Mossoró. Desta forma, a medida evita que o idoso tenha que comparecer pessoalmente às farmácias para adquirir os medicamentos. Segundo o MS, este benefício já atendia as pessoas com deficiências mentais e menores de dezesseis anos, que podiam comprar medicamentos através representantes. A mudança possibilitou que medida fosse estendida ao público da terceira idade. O órgão destaca que a ampliação do benefício segue os princípios do Estatuto do Idoso, ao contribuir com a garantia do direito à saúde. Para comprar os remédios no lugar do idoso, o representante deverá levar a receita médica, de unidade de saúde pública ou privada, os documentos de identidade e CPF próprios e os do paciente, além da procuração reconhecida em cartório. O ministério lembra que as prescrições médicas têm validade de 120 dias a partir da emissão – com exceção dos contraceptivos, cuja validade é de 12 meses. De acordo com informações do órgão, o Programa Farmácia Popular do Brasil foi criado em 2004, com objetivo de ampliar o acesso da população aos medicamentos essenciais por meio da redução de custo desses remédios. Agora, com as mudanças estabelecidas pelo MS, o programa potencializará os benefícios a toda a população. SECRETARIA DISCUTE MUDANÇAS PROPOSTAS POR MINISTÉRIO NO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE Hoje, técnicos do Programa Estadual de Controle da Tuberculose (PECT) e o Hospital Giselda Trigueiro vão discutir as normas e rotinas do Programa de Controle da Tuberculose, as mudanças no esquema terapêutico da doença – em pacientes com mais de dez anos -, rotinas para atendimento dos pacientes encaminhados da rede básica de saúde e as cotas de tuberculostáticos para 2010. Essas mudanças, propostas pelo Ministério da Saúde, objetivam dar mais agilidade ao combate à doença nos estados. No RN, o hospital referência em doenças infecto-contagiosas é o Giselda Trigueiro, que atende pacientes referenciados das Unidades Básicas de Saúde, com diagnósticos mais complicados e precisam de internamento, que apresentam desnutrição severa ou escarro com sangue, entre outros sintomas. Os casos simples, sem maiores complicações, devem ser tratados pela rede municipal de saúde. Segundo o técnico do PECT, o médico Carlos José de Lima, a tuberculose é ainda uma doença cheia de mitos. “Ela é uma doença social, atinge pessoas com baixa qualidade de vida, e é preciso não só realizar um tratamento de saúde, mas sim conscientizar os pacientes e a sociedade para que todos trabalhem juntos no combate”, explicou. O abandono do tratamento, que tem 6 meses de duração – e é feito com medicamentos – é um dos fatores que comprometem o avanço no combate à doença. A Organização Mundial da Saúde considera tolerável o abandono do tratamento por 5% dos pacientes, e o Brasil tem uma taxa de 10% de abandono, enquanto o RN apresenta uma porcentagem de cerca de 8%. Carlos José acredita que é preciso o apoio da sociedade para combater a tuberculose. CORREIO DA TARDE SECRETÁRIO DE SAÚDE ESNOBA QUESTÃO DELICADA DA SAÚDE DE MOSSORÓ O secretário estadual de Saúde, George Antunes, mostrou em audiência pública realizada ontem, em Natal, que as questões da saúde de Mossoró não vão ser tratadas como prioridade. O gestor esnobou a cidade, ameaçando rasgar um convênio para pagamento de complemento da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), hoje bancado sozinho pela prefeitura. “Com jeito e com cuspe, tudo dá certo. Agora, se Mossoró fizer mais pressão, eu rasgo o convênio”, disse ele, na presença da gerente Executiva da Saúde, Jacqueline Amaral, e de oito vereadores de Mossoró: Niná Rebouças (DEM), Maria das Malhas (PSL), Jório Nogueira (PDT), Ricardo de Dodoca (PDT), Lahyre Neto (PSB), Genivan Vale (PR), Daniel Gomes (PMDB) e o presidente da Câmara, Claudionor dos Santos (PDT). A postura do secretário se deu após a gerente Jacqueline Amaral ter ameaçado ir à imprensa contar sobre a discriminação que Mossoró estaria sofrendo por parte do Governo do Estado, especialmente na área da saúde. Ela lembrou que o convênio que o secretário ameaçava rasgar já havia sido enviado três vezes anteriormente e ele nunca era assinado. O vereador Claudionor dos Santos (PDT) reclamou da falta de atitude do Estado em dar celeridade às questões de Mossoró. “Pelo que eu vi aqui, Natal já recebe há muito tempo essa complementação das tabelas do SUS. Mossoró é obrigada a pagar sozinha e o Estado ainda ameaça rasgar o convênio. Isso é um absurdo”, reclamou. A vereadora Maria das Malhas também reclamou da ameaça, especialmente porque ela não leva em conta que o sistema de saúde de Mossoró está sobrecarregado pela demanda de outros municípios. “Esse secretário quer deixar as mulheres de Mossoró sem realizar partos?”, perguntou, indignada. PPI Além dos arroubos de arrogância, o secretário também lavou as mãos com relação à Programação de Pactuação Integrada (PPI), que a prefeitura reivindica desde o ano passado. De acordo com a PPI atual, Mossoró teve prejuízo superior a R$ 14 milhões de atendimentos de pacientes de outros municípios. De acordo com George Antunes, “isso não é problema da nossa secretaria”. Para ele, a prefeitura tem de se articular junto à Comissão Intergestora Bipartite (CIB) para tentar essa pac-tuação. Jacqueline Amaral disse na reunião que essa gestão vem acontecendo desde 2008 e o processo não avança. Embora reconheça que há responsabilidade também dos municípios que utilizam os serviços de saúde de Mossoró, Jacqueline lembra que o Estado é quem comanda da CIB e tem o poder de fazer essa articulação. “Nós convocamos os prefeitos da região por diversas vezes e até hoje só um compareceu para tratar da PPI. Por outro lado, a CIB não tem feito o papel de articulação, como comandante e também como maestro desse trabalho de pactuação”, criticou. Ao final da reunião, o único resultado prático foi de que o secretário prometeu, mais uma vez, que assinaria o convênio. No entanto, não apresentou data para que o assunto seja resolvido. Enquanto isso, Mossoró vai continuar bancando sozinha a complementação da tabela do SUS. Assessoria de Comunicação do Cremern Telefone: 4006-5343 Contatos: Casciano Vidal: 9990-1473 Ana Carmem: 9911-6570
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