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TRIBUNA DO NORTE UNIDADES PERMANECEM COM AS ESCALAS INCOMPLETAS Depois da decisão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de não contratar os profissionais da Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed), as unidades básicas de pronto-atendimento de Natal continuam com as escalas incompletas. Com exceção do Pronto-atendimento Infantil Sandra Celeste, o Hospital dos Pescadores e os postos de saúde de Cidade Satélite e Cidade da Esperança estão cheios de lacunas na escala de dezembro. A situação mais crítica é no Hospital dos Pescadores, nas Rocas, que tem nove lacunas até o final do mês de dezembro. O Hospital é preparado para oferecer dois médicos por turno, mas na manhã de ontem apenas um profissional teve que dar conta dos quase 20 pacientes que esperavam atendimento. O hospital realiza cerca de 250 atendimentos todos os dias e, segundo o diretor geral Josenildo Barbosa, a pediatria não diminuiu a demanda. “A pediatria já era deficiente aqui e, como a clínica geral sempre foi o carro chefe, a demanda está altíssima por causa das férias e do surto da gripe suína. A dona de casa Maria Dalva Lima levou o esposo para se consultar e disse já estar preparada para esperar bastante tempo, porque já conhece a demora na unidade. “Eu moro em Felipe Camarão, mas tenho que vir para cá porque lá não tem atendimento e, quando eu venho, já sei que vou ficar para a janta porque todas as vezes eu fico esperando muito tempo”, reclamou. O diretor está confiante que conseguirá preencher as lacunas depois que os oito médicos prometidos pela SMS se apresentarem no hospital. “Até lá, estamos tentando cobrir as escalas com os plantões eventuais, mas apesar de o salário de R$600 para um plantão de 12 horas ser um atrativo para os médicos, muitos não têm disponibilidade e nós não conseguimos fechar 100%”, disse. Hoje não haverá médico no hospital. Cidade Satélite Na unidade de Cidade Satélite, seis turnos estão em branco para o mês de dezembro, dois deles no dia 31, quando não haverá médico nem de dia, nem de noite. As manhãs dos dias 16, 18, 22 e 24 também estão comprometidas. O posto dispõe atualmente de 15 médicos e precisa de outros quatro de 40 horas (ou oito de 20 horas) para suprir a demanda dos 150 atendimentos diários realizados na unidade. “Hoje eu recebi mais um médico que se apresentou para o trabalho e já vai dar para suprir alguns dias vagos e temos cinco plantões eventuais, mas estamos esperando alguma resposta da Secretaria porque já mandamos as nossas necessidades”, disse o administrador Arlindo Rodrigues. Segundo ele, duas médicas gestantes estão liberadas até o dia 17 de dezembro por causa do risco de contrair a nova gripe. “Vamos esperar para ver se a Secretaria vai liberá-las por mais tempo”. A manhã de ontem foi um dos turnos sem médico para atender à população. A cozinheira Socorro Medeiros descansava na ala da urgência depois de ter recebido a notícia que não seria atendida. “Eu liguei para o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e eles me falaram que eu viesse para cá e quando eu chego aqui, eles me dizem que não tem médico. Estou descansando para pensar no que vou fazer”, disse. Cidade da Esperança Em Cidade da Esperança, a unidade de pronto-atendimento realiza 200 atendimentos todos os dias, número que supera a capacidade dos atuais 11 médicos disponíveis. Segundo o diretor Eliázaro Damião, são necessários mais sete profissionais. “Nós já estamos com cinco médicos para plantões eventuais, mas só dois começaram porque os outros querem começar só em janeiro. O ruim é a disponibilidade do médico, porque muitos têm vínculos com outas prefeituras e não têm tempo para vir de dia”, disse. Nos dias 18, 22 e 24, o posto não terá médicos. A professora Rosimere da Silva disse já estar acostumada a ir ao posto, esperar horas pelo atendimento e sair com a resposta de que o médico não vai comparecer. “O atendimento varia de acordo com as circunstâncias, às vezes é bom, às vezes é ruim. Já houve três vezes em que eu vim e não tinha médico, eu voltei para casa passando mal porque não tinha condições de ir para outro posto de saúde. Isso quando eu não fico esperando e eles me dizem depois de muito tempo que não haverá médico”, contou. Alta demanda é problema no Sandra Celeste No Pronto-atendimento Infantil Sandra Celeste, 27 pediatras são responsáveis pelos 300 atendimentos realizados diariamente. Segundo a diretora Telma Lúcia, não há deficiências na escala nem nos equipamentos da unidade, no entanto, a alta demanda de pacientes ainda configura um grande obstáculo para a celeridade do atendimento. “O nosso maior problema é que as unidades básicas não têm pediatra, então nós acabamos atendendo tudo. A urgência está lotada, mas o ambulatório também sempre está cheio. Deveria haver serviço pediátrico nos PSF (Programa de Saúde da Família) e nos ambulatórios”, disse. No entanto, segundo a diretora, a lotação se repete em todos os hospitais. “Todas as unidades de saúde estão assim, mesmo os hospitais particulares. O problema é que as pessoas querem ser atendidas de imediato”. CONFIRMADOS 11 ÓBITOS POR GRIPE A No Rio Grande do Norte a secretária estadual de saúde confirmou 11 óbitos por gripe A(H1N1). De junho deste ano até ontem foram notificados 80 casos. Apesar dos números, os atendimentos relacionados a pacientes com suspeita da gripe diminuiu de 50 casos, para, em média, 25 pacientes por dia. Dados do Ministério da Saúde dão conta que foram computados somente no Nordeste 29 óbitos por gripe A. Ainda não é possível identificar qual o estado nordestino que apresenta o maior número de mortes. Para tentar evitar outros óbitos, a partir de amanhã as pessoas com suspeitas de gripe A que se dirigirem ao Hospital Giselda Trigueiro deverão passar, primeiramente, por uma triagem para, em seguida, receberem atendimento médico. Os casos mais graves receberão atendimento no Giselda, porém, os outros pacientes com sintomas leves serão encaminhados para locais de pronto-atendimento a ser definido. Um dos pontos irá funcionar na zona Sul da capital e o outro na zona Norte. O objetivo é desafogar o Hospital Giselda Trigueiro, referência no RN em doença epidemiológica. A decisão foi tomada ontem à tarde, no auditório da Secretária Estadual de Saúde Pública (Sesap), no centro da cidade pelos membros do Comitê de Enfrentamento às Emergências em Saúde. Entre os participantes, o secretário estadual de Saúde Pública, George Antunes de Oliveira, Ana Tânia Sampaio, secretária de saúde do município e Yara Pinheiro representante do Ministério Público. “Estamos montando estratégias para combater a doença”, afirma o secretário George Antunes. O Rio Grande do Norte ainda não possui a estatística sobre números oficiais de pacientes com gripe A. “Poderemos confirmar após o resultado dos exames enviados para o laboratório em Belém do Pará”. A secretária municipal Ana Tânia explica que a medida está sendo tomada para garantir uma melhor assistência ao paciente que chegar debilitado. “Os casos mais simples passam a ser responsabilidade do município”. Hênio Lacerda, presidente da Sociedade de Infectologia afirma que os médicos estão sendo orientados de como devem proceder diante da gripe. “As medidas estão sempre sendo reiteradas. É importante observar que quando a classe médica começa a adoecer é preocupante” O infectologista revela: “Tenho informação de que dois colegas médicos estão com suspeita da gripe A” Farmácias Com o medo da gripe a venda de álcool em gel e máscaras cirúrgicas tem aumentado muito. Por dia, uma das maiores redes de farmácia da cidade vende cerca de 30 máscaras. “Estamos vendendo álcool em gel em grande quantidade também. Cerca de dez produtos por dia” Pacientes procuram o hospital Giselda Trigueiro Maria José Costa, 26 esteve na tarde de ontem, no Giselda Trigueiro. Gripada, a mulher foi medicada. “O médico receitou cefalexina. Se tiver piora tenho que voltar. Por enquanto não parece ser gripe A, mas estou usando a máscara” Kaline Gessiane Monteiro, 22 aguardava atendimento. “Na sexta-feira passada minha filha passou mal. Resolvemos procurar o hospital. Ela está piorando”, diz Joana de Souza, mãe da garota. Kaline revela que esteve no Carnatal. “Posso ter adquirido a gripe na festa”. Jessica Ataíde Damasceno, 18 também está gripada. “Também fui ao Carnatal. Estava com a máscara cirúrgica. Foram muitos beijos. O médico que me consultou disse que é uma “gripe básica”, mas se houver piora tenho quer voltar”. Amália Melo, 44 conta que a filha de 23 anos está com febre alta, dor na garganta e dificuldade para respirar. “Estou muito preocupada com minha filha. A situação em nosso Estado está bem pior do que parece. Para a população não basta informação. É necessário que haja ação por parte do poder público”. UNIDADES DE PRONTO-ATENDIMENTO SEGUEM COM ESCALAS INCOMPLETAS Depois da decisão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de não contratar os profissionais da Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed), as unidades básicas de pronto-atendimento de Natal continuam com as escalas incompletas. Com exceção do Pronto-atendimento Infantil Sandra Celeste, o Hospital dos Pescadores e os postos de saúde de Cidade Satélite e Cidade da Esperança estão cheios de lacunas na escala de dezembro. A situação mais crítica é no Hospital dos Pescadores, nas Rocas, que tem nove lacunas até o final do mês de dezembro. O Hospital é preparado para oferecer dois médicos por turno, mas na manhã desta segunda-feira (14) apenas um profissional teve que dar conta dos quase 20 pacientes que esperavam atendimento. O hospital realiza cerca de 250 atendimentos todos os dias e, segundo o diretor geral Josenildo Barbosa, a pediatria não diminuiu a demanda. “A pediatria já era deficiente aqui e, como a clínica geral sempre foi o carro chefe, a demanda está altíssima por causa das férias e do surto da gripe suína. SAÚDE FARÁ VACINAÇÃO EM MASSA EM JOVENS E IDOSOS São Paulo (AE) – O Ministério da Saúde anunciou ontem que adultos jovens e saudáveis, na faixa dos 20 aos 29 anos, serão vacinados contra a gripe suína entre março e abril do próximo ano, naquela que deverá ser uma das maiores campanhas de imunização já registradas no País e no mundo. Também idosos com doenças crônicas, como diabete e problemas cardíacos (as chamadas comorbidades), deverão receber a imunização. Já os idosos saudáveis continuarão a receber apenas a vacina contra a gripe sazonal. Outra novidade é que indígenas também passam a fazer parte do grupo prioritário para a imunização. A pasta confirmou ainda o que profissionais de saúde, grávidas, pessoas de todas as faixas etárias que apresentem doenças crônicas e crianças de 6 meses a 2 anos deverão ser priorizadas na campanha, conforme já vinha prometendo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Segundo o diretor de Vigilância Epidemiológica do ministério, Eduardo Hage, foram reservados 83 milhões de doses para a megavacinação, sendo que 50 milhões, o maior quantitativo, deverão ser destinados a adultos jovens e saudáveis dos 20 aos 34 anos. Ele explica que a faixa etária dos 20 aos 29 anos necessariamente será coberta em todo o País, mas em cada região a cobertura poderá variar nesta população, para acima dos 30 anos, por exemplo. Reuniões com representantes dos Estados devem definir a cobertura em cada região. Hage destacou que o protocolo foi definido com base em orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e discussões com representantes das principais especialidades médicas do País. A OMS recomendou que os produtores poderiam optar em produzir uma vacina contra gripe sazonal em idosos, trivalente (que protegesse contra o vírus pandêmico da gripe e outros dois circulantes) ou bivalente, sem o vírus pandêmico. Segundo Hage, a pasta optou por orientar o Instituto Butantã, instituição pública que faz a maior parte das vacinas contra a gripe para idosos, a fabricar a bivalente para que pudesse utilizar as cepas do A(H1N1) na produção da vacina para os de maior risco. “A população acima de 60 anos teria uma imunidade, seja porque os mais idosos tiveram contato com o A(H1N1) ou pela vacinação prévia, que confere algum nível de proteção”, afirmou o diretor hoje durante simpósio sobre a pandemia organizado pelo governo de São Paulo. Não foi decidido se os idosos poderão receber as duas vacinas. “Há possibilidade de que uma interfira na outra.” O diretor destacou, no entanto, que a prioridade aos cidadãos com doenças crônicas permitirá que grande parte dos idosos que têm esses problemas seja atendida. DIÁRIO DE NATAL RN CONFIRMA 11ª POR GRIPE SUÍNA Óbito, ocorrido na semana passada, foi anunciado ontem pela Sesap, que contabiliza 300 suspeitas desde o fim do Carnatal Mais uma morte por gripe suína no Rio Grande do Norte foi confirmada através de um resultado de exame recebido pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Esta já é a 11ª morte no estado. A informação foi dada ontem pela subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica, Juliana Araújo. Juliana não revelou maiores detalhes sobre a morte e disse que o óbito ainda não foi contabilizado pelo Ministério da Saúde porque ocorreu na última semana. Ainda segundo ela, na semana pós Carnatal cerca de 300 casos suspeitos foram notificados. Antes da festa, os números por semana giravam na casa de 50. Boletim Na última quinta-feira, no último boletim divulgado pela secretaria, o Rio Grande do Norte tinha 402 casos supeitos da Gripe A, cerca de 100 a mais com relação à semana anterior. Os laudos dos últimos exames recebidos para detecção do vírus da Influenza A (H1N1) confirmaram, ainda, mais um caso da doença no estado. De acordo com os dados do setor de vigilância em Influenza da Sesap, os números contabilizados desde o final de abril são: 647 notificados, 402 aguardando resultado, 165 descartados, 80 confirmados e agora 11 mortes. Dengue diminiu Desde janeiro deste ano foram notificados 3.577 casos de dengue no Rio Grande do Norte (17 de Febre Hemorrágica de Dengue), alem de três óbitos. Em relação ao mesmo período do ano passado quando foram notificados 43.552 houve uma redução de 91,7% dos casos. Na região metropolitana foram notificados 1.724 casos de dengue. Em Natal, foram notificados 1.235 casos (13 de FHD). Já em Mossoró, 370 pessoas foram acometidas pela doença (07 de FHD). Os dados foram divulgados pela Sesap, por meio do Programa de Controle da Dengue, ontem. A coordenadora do Programa de Controle da Dengue da Sesap, Kristiane Fialho, alerta que a população deve continuar com os cuidados para não haver aumento significativo no inicio do ano, “como no mês de janeiro há ocorrências de chuvas de verão, é preciso que todos fiquem atentos para não acumular água parada em casa, para evitar a reprodução do mosquitoda dengue e o aumento dos casos”. Entre os cuidados preventivos que devem ser observados, Kristiane Fialho destaca a lavagem da caixa d´água, cobrir as calhas do telhado, bom acondicionamento do lixo, entre outras formas de evitar possíveis criadouros do Aedes Aegypt. No caso de apresentar sintomas da doença, as pessoas devem procurar o serviço médico e na se auto-medicar. MINISTÉRIO DEFINE EM JANEIRO QUEM SERÁ VACINADO CONTRA GRIPE SUÍNA O Ministério da Saúde deve bater o martelo sobre a vacinação contra a gripe suína em janeiro. A pasta ainda estuda qual público será incluído nesta primeira fase da imunização. Grávidas, crianças de até 2 anos, indígenas e portadores de doenças crônicas devem ter preferência, mas a lista também poderá incluir jovens e idosos saudáveis. A campanha ocorrerá no primeiro semestre de 2010, antes do inverno –período que propicia o contágio entre a população. No mês passado, o governo comprou o primeiro lote de vacinas, com 40 milhões de doses, da GSK (Glaxo SmithKline). Além deste primeiro lote, o governo também utilizará as vacinas produzidas pelo Instituto Butantan. O MOSSOROENSE II URSAP REGISTRA TRÊS CASOS IMPORTADOS EM MOSSORÓ Apesar de o Rio Grande do Norte ter erradicado a malária desde 1940, a II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap) registrou neste ano sete casos da doença nos 26 municípios sob sua competência. Destes, três estavam localizados em Mossoró. Segundo Cláudio Ovídio, técnico da Funasa e coordenador do Programa Regional de Controle da Malária da II Ursap, os casos são importados e não autóctones. “Os casos autóctones são aqueles em que a doença foi adquirida dentro do Estado, mas não foi o caso. Os três casos, registrados nos meses de janeiro, abril e maio, foram de pessoas que estiveram na região Norte do país. Isso já levantou suspeita, já que essa região do país é endêmica”, explica o coordenador. Ele esclarece que no Brasil a região Norte é a única que não erradicou a doença. “Fora a região Norte, apenas um estado do Nordeste, o Maranhão, ainda registra casos autóctones; também pela proximidade da região Norte”, esclarece Cláudio. De acordo com ele, o número de casos é considerado normal, pela movimentação da população em busca de novas oportunidades naquela região. “É extremamente normal que pessoas de Mossoró procurem sobrevivência nesses estados e muitas vezes peguem a doença. Mas a tendência é que as notificações aumentem em datas comemorativas, como agora no Natal. Muitas pessoas vão passar o Natal com os parentes e contraem a malária, por isso provavelmente teremos um aumento de notificações até o fim do ano”, diz o coordenador. Apesar de existir tratamento, a doença preocupa, pois está presente em mais de 100 países e ameaça 40% da população mundial. A cada ano, 500 milhões de pessoas são infectadas. As vítimas são principalmente crianças de áreas rurais. Só a região da Amazônia Legal concentra 99,7% dos casos da doença. Os outros casos registrados na II Ursap foram um em Baraúna, um em Apodi, um em Caraúbas e um em Areia Branca. “A malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada da fêmea do mosquito anopheles, que se reproduz em regiões que combinam calor, umidade e vegetação. Das quatro formas do parasita que causam a malária – Plasmodium falciparum, vivax, ovale e malariae -, o mortal P. falciparum é o mais virulento”, esclarece o técnico. Cláudio assegura ainda que a II Ursap possui suporte para os pacientes que contraíram malária e necessitam de tratamento. “Nós dispomos de toda medicação e fazemos o exame de sangue no laboratório aqui da II Ursap. Mediante o resultado do exame, nós fornecemos a medicação e acompanhamos o tratamento que vai depender do tipo de parasita e pode variar pelo período de três, sete ou 14 dias”, garante ele. Os principais sintomas de malária são variações bruscas de temperatura, calafrios, taquicardia, febre alta e dores de cabeça. Podem incluir ainda dores nas articulações, vômitos, convulsões e coma. Não existe vacina contra malária, doença que em determinados casos pode levar à morte, se não for tratada. JORNAL DE FATO OMISSÃO DO GOVERNO DO ESTADO ENTRA EM DEBATE DURANTE SESSÃO NA CÂMARA A gerente executiva da Saúde, Jacqueline Amaral, esteve nesta segunda-feira na Câmara Municipal, fazendo a regular prestação de contas dos repasses e investimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) em Mossoró. No entanto, o grande destaque da sessão foi a omissão por parte do Governo do Estado quanto à realização do convênio para o repasse da verba para pagamento dos plantões do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), além da contrapartida para o pagamento dos chamados “plus” sobre a tabela do SUS. O Município paga hoje, com recursos próprios, cerca de R$ 300 mil por mês somente com o pagamento dos plus sobre as especialidades de ortopedia, anestesia, cirurgia-geral, pediatria e obstetrícia. O Governo do Estado, por sua vez, só aceita negociar a contrapartida do plus sobre duas especialidades: ortopedia e anestesia. “Nós estamos desde março tentando fechar um acordo com o Governo do Estado e quando nós achávamos que ia tudo caminhar para um desfecho positivo, chega a informação de que falta dotação orçamentária, e que pagamentos só poderão ser feitos em 2010. É uma falta de respeito à população de Mossoró”, disse Jacqueline, acrescentando que Natal já vem recebendo ajuda do Governo do Estado desde janeiro. Outro ponto bastante discutido foi com relação à Programação Pactuada Integrada (PPI), que envolve municípios que enviam pacientes para receberem tratamento médico em Mossoró e que não contribuem financeiramente para a continuidade dos serviços. Segundo Jacqueline Amaral, a saúde mossoroense vem registrando prejuízos com a invasão e afirma que o déficit contabilizado em 2008, de R$ 7 milhões, caminha para se repetir agora em 2009. “Está previsto o fechamento da PPI para o próximo dia 17 com 15 Municípios”, afirmou Jacqueline. Diante das explanações, vários vereadores demonstraram apoio ao pleito de Mossoró junto ao Governo do Estado e se mostraram dispostos a pressionar até mesmo a governadora Wilma Faria para garantir que Mossoró receba o que é devido. Os vereadores Chico da Prefeitura e Cláudia Regina propuseram chamar novamente o secretário George Antunes para uma audiência pública em Mossoró. “Se ele não vier (George Antunes), nós vamos a Natal para falar com a governadora”, garantiu Chico. MÉDICOS PEDIATRAS DE MOSSORÓ AINDA NÃO DEFINIRAM POSIÇÃO Os pediatras em Mossoró ainda continuam atendendo normalmente aos usuários de planos da cidade. Diferentemente do que ocorre em Natal, onde os 150 profissionais deixaram de atender dez planos, entre eles os planos de saúde que atendem usuários da Petrobras, Banco do Brasil, além de outras instituições federais, os 33 médicos em Mossoró preferem aguardar e deverão definir o assunto até o início de Janeiro de 2010. “Estamos acompanhando o processo, o movimento é de grande abrangência e atinge diversas cidades como Natal e Brasília”, explica o médico pediatra Dix-sept Rosado Sobrinho, que é integrante da Associação Médica de Mossoró e da Sociedade de Pediatria. Entre as reivindicações está a atualização imediata da tabela de consultas pagas pelos planos de saúde aos médicos que alegam baixo valor diante dos reajustes anuais praticados com os consumidores. Além disso, muitos planos de saúde também não cumprem os aditivos existentes nos contratos. “Os pediatras vivem, sobretudo de consultas, a baixa remuneração, inclusive, já faz a especialidade perder profissionais para outras áreas”, diz Dix-sept. Em Natal, os médicos pediatras decidiram deixar de atender usuários de planos de saúde, através de assembleia geral da categoria realizada no último dia 7 de dezembro. Os clientes que pagarão pelas consultas devem exigir do plano de saúde o ressarcimento da mesma. MAIS PACIENTES PODERÃO RECEBER REMÉDIOS PELO SISTEMA ÚNICO Quem sofre com dor nas articulações, doenças sanguíneas e hipertensão pulmonar passarão a receber assistência ambulatorial pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde os estágios iniciais até os mais avançados das enfermidades, o tratamento dessas doenças é feito com 17 medicamentos, sendo que dois, antes, nunca haviam sido oferecidos no SUS. Os outros 15 já eram ofertados, mas eram usados para o tratamento de outros problemas de saúde. Outras 28 doenças terão o tratamento ampliado no SUS por meio de 100 novas indicações de medicamentos. Desse total, 14 são incorporações de novos medicamentos, nunca antes oferecidos pelo SUS. Os outros 86 já eram utilizados para outras doenças na rede pública de saúde. Os medicamentos serão oferecidos para as pessoas com diagnóstico confirmado conforme as recomendações dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde. CORREIO DA TARDE MAIS PACIENTES PODERÃO RECEBER REMÉDIOS PELO SISTEMA ÚNICO Quem sofre com dor nas articulações, doenças sanguíneas e hipertensão pulmonar passarão a receber assistência ambulatorial pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde os estágios iniciais até os mais avançados das enfermidades, o tratamento dessas doenças é feito com 17 medicamentos, sendo que dois, antes, nunca haviam sido oferecidos no SUS. Os outros 15 já eram ofertados, mas eram usados para o tratamento de outros problemas de saúde. Outras 28 doenças terão o tratamento ampliado no SUS por meio de 100 novas indicações de medicamentos. Desse total, 14 são incorporações de novos medicamentos, nunca antes oferecidos pelo SUS. Os outros 86 já eram utilizados para outras doenças na rede pública de saúde. Os medicamentos serão oferecidos para as pessoas com diagnóstico confirmado conforme as recomendações dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde. Assessoria de Comunicação do Cremern Telefone: 4006-5343 Contatos: Casciano Vidal: 9990-1473 Ana Carmem: 9911-6570

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